dezembro 29, 2014

PASSA O NATAL... A VIDA SEGUE SEU CURSO...NATURALMENTE...

Natal é uma data inventada no decorrer da história cristã para supostamente comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Na verdade não se sabe quando Jesus Cristo nasceu de fato, pela previsão dos historiadores não foi em dezembro, pela análise das condições de tempo e espaço não seria. Assim, podemos inferir que a data é inventada pela Igreja e pelo comércio para de algum modo satisfazer o desejo do povo em ter um ícone para viver e crer.

Vinte e cinco de dezembro já é o dia marcado. Vinte e cinco de dezembro o povo cristão está em estado de alegria, troca-se presentes, toma bebidas espumantes, faz-se uma sessão de abraços e brindes variados, toca-se música a noite inteira e não se dorme em algumas casas. Geralmente se fala de uma festa em família, e nos vemos mesmo Na maioria das vezes no seio da família, nas igrejas, nos lares etc.

A transição de ano chega, outras festas, outras fórmulas perfeitas de felicidade e alegria. Votos são feitos, promessas as mais especiais ou ou estapafúrdias, projetos mirabolantes, desejos irrelevantes ou relevantes. Tudo isso para nós é uma forma de nos esquecermos das mazelas da vida, de tentarmos modificar o que foi até aqui. Sem nos importarmos com a consciência de que a vida só continua, o tempo só passa, as coisas só se amoldam ao novo tempo a cada dia.

Assim, como o tempo só passa e a vida somente segue seu curso, quero lhe dizer que não faça planos mirabolantes para o próximo ano, apenas siga seus planos ou plano de vida a cada novo dia, fica muito mais real, muito mais evidente e patente em sua vida e a sua vida. Assim leitores deste, viva a vida cada dia de uma vez buscando em primeiro lugar o reino e a justiça divina e esteja cônscio de que todas as demais coisas te serão acrescentadas na certeza de que se o Senhor não edificar e guardar, em vão caminharemos nós rumo ao futuro. Viva em paz, viva com alegria todo dia, viva consciente de que cada dia trará seus próprios males e nos desafiará constantemente a olhar para a cruz. Natal é Jesus Cristo, transição de ano é somente uma marca em nossas vidas que faz diferença na medida em que caminhamos dependentes daquele que nos amou desde a eternidade. Por isso, para o servo de Deus, o tempo é o tempo de Deus, é este que Ele nos ensina a contar para adquirirmos sabedoria. Vida em Deus, com Deus e para Deus e será feliz independente do tempo e das marcas festivas que irá comemorar enquanto viver. Deus seja louvado!


(Rev. Maurício Ferreira)

dezembro 15, 2014

PROGRESSO, RETROCESSO OU REGRESSO?

Retroceder é voltar, no tempo, no espaço ou simplesmente recuar. Fazemos isso muitas vezes na vida, algumas vezes conscientes outras inconscientemente. Quantas vezes já retrocedemos em nossa existência? Tente imaginar! Regressar já nos leva de volta ao ponto inicial de alguma forma. É voltar mesmo, não simplesmente recuar. Mas deixar o ponto “b” e voltar ao ponto “a” físico, geográfico ou existencial, às vezes é fazer com que outro regresse, chamando, ou mandando. Progredir é como dizia um amigo, colega e irmão em Cristo, “andar pra frente”. Será?

A questão é essa: Será que é isso mesmo, assim mesmo?

Pensemos assim: Muitas vezes, diante da minha existência me pego tentando ver que progredir é sempre andar pra frente, é sempre ir adiante. E não vejo como não ser, mas ao mesmo tempo diante de algumas situações vejo que o antagonismo em algumas palavras se complementam, ou mesmo se mostram coerentes e numa mesma direção. Mostrando uma mesma conclusão. Certa vez, conversando com um médico amigo acerca da enfermidade de uma irmã, falei: “- Mas, doutor na ficha dela está escrito estável”. Ele respondeu: “- Sim, estável, mas dentro de um quadro praticamente irreversível”. A partir daí passei a não mais dar esperança ao esposo que ficava constantemente ao pé de seu leito. Portanto, digo com isso que nem sempre a estabilidade num boletim médico é para dar esperança, mas somente para nos dizer que não existe alteração no quadro clínico. Numa enfermidade crônica degenerativa, por exemplo, o progresso dela significa o regresso na expectativa de vida, ou de condições da qualidade de vida, já pensou nisso?

A vida é assim! Caminhamos de forma progressiva a cada dia, andamos pra frente, olhamos para o alvo e expectamos a vitória. Mas, se o que nos espera não for a vitória da forma que imaginamos? E se o que está a nossa frente for um exército muito superior ao nosso em força e sabedoria? E se o que Deus tem para nós não for aquilo que desejamos? O que fazer? Daí, precisamos parar e pensar: - Se o Deus Soberano desejar me salvar, curar, libertar muito bom, ficaremos felizes! Se não, da mesma forma continuaremos felizes! Não fácil, simplesmente nos deixarmos ficar em Suas Poderosas mãos. Sempre olhamos em redor para ver se não existe outra saída. Sempre buscamos realizar com nossa própria força aquilo que está em nosso coração enganoso (Jeremias 17.9). Será que Deus quer que eu viva os cento e vinte anos que planejei viver? Será que Deus deseja que eu faça tudo que intentei e intento fazer? Será que a prosperidade, conforme a visão humana vai mudar o curso de minha vida, dentro daquilo que ela se mostra? Questiúnculas várias que na verdade não temos como responder, a não ser com a fé com a qual o justo viverá, dizermos conscientemente: “Se o Senhor não edificar e guardar, todo nosso esforço será vão” (Salmo 127.1,2).

Portanto, preclaros leitores, vamos caminhar pra frente sim, pois este é o objetivo de nossa vida. Vamos retroceder algumas vezes também, pois isso faz com que na próxima empreitada tomemos o caminho correto. E vamos deixar que o regresso seja uma coisa natural e nosso viver, pois é melhor recuar, voltar do lamaçal do pecado para o caminho seguro, da morte nos delitos para a vida, da falácia das iniquidades para a única verdade libertadora, do que nos mantermos nos vários caminhos que conduzem ao inferno. Ou não?

“Eu sou o caminho e a verdade e a vida...” disse Jesus Cristo (João 14.6). O único caminho, a única verdade e a única vida que nos leva para o trono de Deus. Portanto, não deixe que a vida te segure no caminho errado ou ante as mentiras provindas das trevas te conduzindo para a morte, mas regresse, retroceda e progrida num processo virtuoso rumo ao céu de Deus (Mateus 11.28-30). SDG!


(Rev. Maurício Ferreira) 

dezembro 12, 2014

FINAL DE ANO.

Quando chegamos ao final do ano, geralmente somos assolados por textos e profetadas acerca do futuro e tendemos a ficar aprisionados por estes vaticínios acertados ou não. Mas não devemos, primeiro, nos encher de vatícinios futurísticos e sem embasamento bíblico, tampouco sensatos de homens e mulheres sem noção de passado, presente ou futuro, mas que são aproveitadores de oportunidades de passagem.

Portanto, ao aproximar-se o final do ano, antes de tentarmos olhar para o futuro, olhemos para o passado. Se o fizermos com sinceridade veremos, também com clareza os acertos e erros da caminhada. Pelos erros e acertos de nossa história podemos mudar o presente e projetar o futuro com mais acertos que erros. Chamo sua atenção neste texto para o nosso presente, que deve ser analítico. Uma análise sincera poderá nos levar aos próximos passos com a certeza de sucesso.

Olhe para o ano que termina e veja se ele foi positivo ou negativo para sua vida. Se foi positivo, que bom, espelhe-se nos acertos e aprimorando-os continue caminhando rumo aos alvos e objetivos de sua existência. Se negativo, que bom também, espelhe-se igualmente nos erros e mude o rumo de sua história de modos que estes não voltem a acontecer. Porque aprendi que nós nos orientamos pelos erros e acertos acerca dos rumos a se seguir a partir de hoje.

Assim, neste final de ano veja a sua própria vida e acerte-se por ela. Vamos tentar fazer nosso presente melhor que o passado e projetar o nosso futuro de acordo com o aprendizado até aqui. Aprendamos que felicidade a qualquer custo não existe, que fracassos não nos impedem de ser melhores hoje, que acertos não nos levam rapidamente aonde desejamos ir. Entendamos que viver apaixonadamente cada período da vida faz toda diferença, pois o amanhã não existe e o ontem já se foi. Portanto, o hoje é mais importante que tudo na faixa de tempo que vivemos. Nele lemos a história e sonhamos com o amanhã.

Final de ano é tempo de reflexão, não por ser fim de ano, mas por termos na mente que assim é, pois creio que todo dia é tempo de reflexão. Veja o que tem feito Deus em sua história. Veja o positivo e o negativo. Veja que em toda e qualquer situação você tem ao seu lado um companheiro que jamais lhe decepciona e que leva você no colo quando suas forças lhe deixam. Assim, abra o coração e olhe para dentro dele, você encontrará aí o único companheiro que lhe dá tudo que precisa sem te cobrar nada, exatamente nada. Ele só quer que você acredite, e acreditando o acompanhe por onde quiser te levar. 

Este é o companheiro do ano todo, e no final do ano, Ele continua com você te mostrando que o melhor de tudo é viver hoje sob a graciosa oferta do Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus que veio ao mundo para mudar a nossa história e escatologicamente no remeter ao futuro promissor e alvissareiro ao Seu lado para sempre. Mas, ao mesmo tempo Cristo nos ensina que devemos viver cada dia fios de Sua obra maravilhosa e graciosa, e assim mostrarmos ao mundo que Ele é real.

Fim de ano, não é tempo de presentes, não é tempo de misticismos frívolos e folclóricos, tampouco de eternizar a infância de Jesus Cristo, mas de viver a realidade do Cristo Jesus que veio ao mundo para salvar a humanidade que nEle acreditar. Somos abençoados todos os dias, somos agraciados com misericórdia e amor todo tempo. Então, reconheçamos tudo isso e sejamos gratos ao Pai do céu, a Seu Filho Jesus Cristo e ao Espírito Santo que habita nossos corações em todo momento. Vamos seguir adiante conscientes da presença dEle em nossa vida. Vamos viver cada dia fazendo o melhor que podemos fazer para glorificar ao Senhor em todos os nossos atos, se não até aqui, a partir daqui vivendo os trezentos e sessenta e cinco dias do ano olhando pra cruz e desfrutando da beleza de Cristo em nós.

Nosso futuro está nas mãos do Senhor. Nosso passado foi vivido sob a graça dEle. Portanto, nosso presente precisa ser vivido debaixo da graça divina, cada momento.

(Rev. Maurício Ferreira)


novembro 15, 2014

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL. HISTÓRIA PARA FAZER PENSAR NO HODIERNO

"No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil."

Às vezes fico a pensar se nós ser humanos realmente sabemos o que fazemos quando falamos em política. Somos egoístas, desinformados, desinteressados durante todo tempo, somente nos envolvendo no período eleitoral.

Há exatamente cento e vinte e cinco anos atrás se proclamava a república no Brasil e começava um caminho do povo governado pelos seus escolhidos democraticamente e com liberdade. Somos um povo abençoado, com a liberdade de ir e vir, de escolher pelo voto nossos governantes, e o dever de respeito mútuo à maioria, mesmo que esta decisão não seja o que se desejava. Vivemos assim, apesar dos pesares desde mil oitocentos e oitenta e nove, quando o Marechal Deodoro da Fonseca aproveitando a crise do sistema monárquico brasileiro explicada através de questões como segue:
“- Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica;
- Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
- A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império;
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico;
Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil”.

Com o passar dos tempos foi se consolidando a democracia: mostro alguns princípios desta entre muitos outros que existem:
Democracia é o governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos”.
“Democracia é um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana; é a institucionalização da liberdade”.
“A democracia baseia-se nos princípios do governo da maioria associados aos direitos individuais e das minorias. Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem escrupulosamente os direitos fundamentais dos indivíduos e das minorias”.
São somente alguns, mas neles podemos notar que democracia é o governo centralizado no povo. Como o povo detém este poder, colocando e tirando seus governantes neste tipo de democracia representativa do Brasil. Você exerce seu direito e poder nas urnas, ou de forma excepcional nos Impeachment (Processo que se instaura contra as altas autoridades do governo com o fim de destituí-las do cargo por denúncia de infração grave dos deveres funcionais.), que também é parte da missão do representante legal eleito pelo povo.

Portanto, neste dia tão importante para a nação brasileira, vamos pensar um pouco na responsabilidade de cada um de nós, como pensadores e formadores de opinião e daqueles que sorvem a informação que vem destes. Todos nós somos responsáveis pelo Brasil, independente de partidos políticos, de homens ou mulheres que estejam governando. A responsabilidade de fazer um país cuja moralidade, morabilidade seja agradável é nossa. Pensa bem nisso agora, para não se arrepender nunca. Você é responsável pelo país, seu estado e sua cidade, seu bairro e sua rua. Haja, pois deste modo, não deixe para depois o que pode fazer sempre, agir com responsabilidade e consciência. Pesquisas na:(www.suapesquisa.com/historiadobrasil/proclamacaodarepublica.htm) 

(Pesquisa: Rev. Maurício Ferreira)

outubro 23, 2014

UTOPIA?

A vida corre desabaladamente pelas carreteiras de um país fundado sobre o planalto de uma localidade distante. Todos se alegram quando amanhece o dia e continuam alegres por todo ele. Vem à noite e a alegria muda, mesmo não deixando de ser alegria, fica diferente, pois é o demonstrativo de um dia bem vivido. Cada vivente sabe de suas atribuições, cada um faz exatamente o que precisa fazer, quando termina, se existe como ajuda aquele que está perto dele e ainda não terminou. Todos são felizes, todos gostam de sua forma de vida, todos vivem a sua vida com prazer e fazendo tudo em comum, sem que alguém passe por privações ou necessidades que não possam ser dissolvidas em associação conjunta do grupo. Quero hoje caminhar um pouco nos rumosde Thomas Morus, mesmo tendendo ao absurdo de uma ideia totalmente imaginária para nossos dias, para o homem de nossos dias. Quero pensar na sociedade perfeita a partir de seres humanos perfeitos, assim, pensando, talvez, de modo fantástico, mas rumo ao meu coração seria ideal para vivermos, convivermos e sobrevivermos ante a hostilidade velada da dissimulada hipocrisia crescente e incandescente no mundo hodierno.

Parece uma coisa maravilhosa. Sim, parece, mas não existe este modo de vida. Não existe por alguns motivos, mas o principal deles é a falta de respeito mútuo, traduzindo a falta de amor próprio e pelo próximo. O ser humano egoísta e hipócrita não sabe simplesmente viver. Ele precisa descontar suas frustrações no outro. Ele não busca o melhor para si, e por isso precisa maltratar aquele que caminha consigo nesta vida. Viver é simples, mas os pais não ensinam os filhos a buscar uma vida que tenha a ver com seus desejos e vontades, com seus talentos e dons, com suas inclinações e limitações. Os filhos são ensinados a buscar mais ter do que ser, e isso prejudica todo seu desenvolvimento, que deveria ser natural. Nos mundo antigo o ser humano simplesmente seguia o curso de sua vida. Uns faziam força, outros pensavam, outros lideravam, alguns serviam e etc., só para exemplificar o seguimento natural da vida. Nem todos nasceram para liderar, mas nem todos nasceram para ser liderados. E não adianta que pensemos diferente, a maioria sempre foi e será liderada e a minoria liderará. Nada disso tem a ver com classe sócio econômica. A vida não é uma luta de classes, de clãs ou de castas, a vida é uma corredeira em que cada um se adapta a ela segundo suas inclinações natas.

As dificuldades seculares tiveram seu início quando o ser humano resolveu tomar a direção da vida e determinar a direção da vida dos outros. Isso fez com que tivesse, também, início as injustiças, pois sempre que resolvemos mexer na vida do outro nos tornamos parciais, portanto injustos. Hoje, não somos mais donos de nossos instintos naturais, de nossas vontades provenientes de espíritos livres. Somos escravos das pessoas, da reputação, das convenções sociais e da falta de amor e respeito mútuos. Vivemos pelo e para o outros, nosso caráter pouco tem que ver com nossa forma de vida, vivemos pela reputação, por aquilo que pensam de nós ou que determinam que sejamos ou façamos. Vivemos para fora, nosso coração não nos governa mais, mas sim a sociedade ao nosso redor. Assim, enquanto os mexericos moldam a personalidade flexível do ser humano hodierno, nós nos mexemos para tentar nos desvencilhar daquilo que falam e pensam de nós. Não conseguimos, pois já nos convencionamos a ser para o outro, não para sermos nós mesmos e nos fazermos satisfeitos com quem somos. Os poucos que conseguem, são aqueles que se tornam realmente felizes. O restante vive uma vida árida e sem propósitos.

Não entendo o desejo avassalador de ter de nossos dias, em detrimento do ser feliz. Precisamos nos libertar dos grilhões convencionais para vivermos a nossa verdadeira vida. Do contrário seremos sempre seres frustrados e enfermos por dentro, embora por fora pareça que somos felizes. Precisamos entender que ter opinião própria é a melhor das virtudes do ser humano, mesmo que esta opinião coincida com a de outros. Quando isso acontece formamos os grupos afins e vivemos a vida social mais desejável. Jamais desrespeitando quem não pensa como nós. O respeito reflete o amor no coração do ser humano. Embora tão difícil, deveria ser buscado sempre para que possamos caminhar juntos num mesmo rumo final. Vamos nos unir, não para sermos mais fortes e invencíveis, mas para sermos felizes, sem dominações, sem totalitarismo, sem imposições desrespeitosas, mas por amor a si mesmo e consequentemente ao próximo. Vamos nos unir para defendermos nossos interesses, não porque somos melhores, mas por termos opiniões, e assim podermos argumentando chegarmos a conclusões que sejam obrigatoriamente condutoras do todo.

Portanto, quero encerrar pensando na utopia, talvez, de um mundo perfeito, onde exista amor, carinho, respeito e satisfação em viver entre os afins e aqueles que não caminham no mesmo ritmo, embora no mesmo caminho. Somos todos conscientes de que não somos uma ilha. Sabemos claramente que somos seres ilusória ou instintivamente gregários que nasceram para viver em bandos ou grupos homogêneos ou heterogêneos, mas vivermos no mesmo mundo. Assim, independente do que se pensa, do que se defende, do que se fala, de como se anda, da velocidade de raciocínio ou de caminhada, da inclinação para a força ou para o pensamento ou ambos, se somos pretos, vermelhos, amarelos ou brancos, se somos ricos ou pobres, se defendemos o lado de lá ou de cá, pois tudo na vida tem dois ou mais lados. Definamos que somos todos seres humanos que precisam urgentemente descobrir que somos iguais: somos SERES HUMANOS. Pensa nisso, respeite-se e respeite o seu próximo, isso deve ser o reflexo do amor. Será utopia pensar assim? Então sou utópico, mas quero o mundo de minha imaginação, mais do que o mundo em que vivo hoje.



(Rev. Maurício Ferreira)

outubro 06, 2014

REFLEXÃO PÓS PRIMEIRO TURNO

Eu Acho muito interessante algumas coisas. Antes das eleições nós dizemos que respeitamos a opinião dos outros, mas queremos fazer prevalecer a nossa vontade. Democracia é o direito, lembremo-nos, direito de exercermos nossa liberdade na escolha, no voto, e até mesmo na crítica. É o governo do povo que age pelo e para o povo. O que, geralmente menos observamos, é a finalidade  desta força política, os defensores da esquerda e centro esquerda podem ser democratas, o de direita e centro direita também. A democracia não interfere nas linhas de pensamento de partidos e ideologias políticas, pois ela é fator primordial do exercício da governança e não necessariamente uma linha política propriamente dita.

Assim, volto a pensar com você acerca do princípio evocativo de minha ideia. Antes da eleição tentamos convencer, mesmo que digamos respeitar a vontade do outro, tentamos mudá-la porque “o outro” está errado, comete uma heresia política ao não concordar comigo. Critico o candidato em quem não vou votar ao invés de enaltecer as qualidades de meu candidato. Infelizmente a política no Brasil é feita como tudo o mais, desconstruir é mais fácil que construir. O que nos leva ao erro de nos igualarmos por baixo. A vida pessoal, moral e física daqueles que não são nossas escolhas entram em pauta na hora de desconstruir suas candidaturas. Até aí, tudo somente mostra que não fazemos boa política por falta de ética e por nada termos a apresentar de boas qualificações naqueles que escolhemos.

Não sabemos votar, por não sabermos escolher. Não é necessariamente escolher bem, pois todo ser humano tem qualidades e defeitos. Mas escolher de acordo com o que penso sobre o país, o que desejo para o país ou mesmo a continuidade, se estou satisfeito com o que acontece no país. Somos torcedores de partidos, como se fossem times de futebol. Não importa a capacidade, a moral política, as qualidades ou defeitos políticos dos candidatos lançados, importa que o “meu” partido vença. O homem nada tem a ver com a política no Brasil, por isso se lança qualquer pessoa, independente do preparo, da força de mobilização para a boa governança ou até mesmo da educação política para conduzir uma nação.

Se observarmos, tínhamos onze candidatos, cada um defendia uma diretriz para o Brasil. Cada um tinha, talvez por força partidária, uma ideologia. Interessantemente os candidatos que menos aparecem são mais fiéis às ideologias partidárias que os que sobressaem no cenário eletivo. Mas nós somente olhamos para as pesquisas e assim votamos em um daqueles que se sobressaem, que estão "vencendo", polarizamos os votos para a vitória e nos esquecemos de nossas convicções nacionais ou desejos do coração.

Depois do primeiro turno, nos motivamos novamente a continuar nossa disputa partidária. Continuamos voltados para o pragmatismo da “vitória”. Não sabemos nem mesmo qual ideologia defende o “nosso” candidato. Se ele pensa como eu, para que fim estará ele e partido levando o país em que vivo. Não sabemos se ele é de esquerda, centro-esquerda, centro, centro-direita ou direita, se é radical ou consegue costurar boas dinâmicas sociais para o país. Não sabemos qual é a linha econômica que ele e partido defendem, mas depois reclamamos se é mais conservador ou mais liberal. Talvez, esteja postando isso tarde, mas penso que não, ainda temos um segundo turno pela frente, dia vinte e seis de outubro você estará novamente ante uma urna para votar: presidente do país e alguns estados também o governador. Por isso, penso eu, ainda em tempo de se pensar bem e votar melhor, lembre-se, de acordo com a “sua” consciência, não por partido, ou por indicação cabrestal de alguém que tenha influência sobre você. Independa-se nestas eleições, e vamos fazer o que é correto.

Nós podemos votar e ficar em paz conosco e com o próximo, mas também podemos votar e ficar preocupados com a nossa consciência. Não podemos prever ou ditar o próximo(a) governante de nosso país ou estado. Mas podemos prever como estará a "minha", "nossa" consciência, se votar de acordo com a minha ideologia de vida, pessoal, social e pública. Assim, chamo sua atenção para pensar. Se começarmos a pensar agora, se começarmos a votar bem agora, estaremos preparando um país em que nossos filhos, netos e bisnetos, se for o caso, viverão. Num país de justiça, moralmente confiável e que utilize os três poderes de forma independente, e cada um cumprindo o seu papel. certamente, o todo estará vivendo a democracia que tanto almejamos ver no Brasil. Daí? Vamos fazer direito, se não até aqui a partir daqui? No primeiro dia pós primeiro turno, pensemos já no segundo para fazer o correto. Quem irá vencer será, certamente, o povo brasileiro! FAÇA DIFERENÇA.


(Rev. Maurício Ferreira)

outubro 01, 2014

DEUS SEJA LOUVADO!

“Este é o dia da vitória do Deus Eterno; que seja para nós um dia de felicidade e alegria!” (Salmo 118.24 – BLH).

Hoje, dia 05 de outubro de dois mil e catorze, vamos, se não ainda, votar. Primeiro quero lembrar a você que votar é um dever e um direito do cidadão, neste, não desta terra chamada Brasil. Segundo, quero lhe dizer que você escolheu e deve seguir sua consciência, jamais a de outrem, e terceiro quero me alegra com você, pois sei que seu coração neste final de dia estará em paz.

Então preste a atenção, você deve votar cinco vezes: para presidente, são somente dois números; para Governador, também; para Senador são três números; para Deputado Federal, quatro números e para Deputado Estadual cinco números. Vote com atenção, não anule seu voto, não se atrapalhe, tenha calma na hora, você terá o tempo que precisar para fazê-lo. Leve uma colinha, uma vez que são muitos números para lembrar. Por fim, confie em Deus e vote em plena paz.

Volto a lembrar a você que por mais que não pareça este dia é especial para o Brasil que você ama. É especial para você que tem o privilégio do sufrágio em cada data especificada para isso. Pense que quem irá decidir o futuro de seu país é você. E o que você fizer será para os próximos quatro anos, então não vacile, vote consciente.

(Rev. Maurício Ferreira)

setembro 25, 2014

VOTAR: DEVER OU DIREITO?

Ao dizer que votar é um dever, não o faço pelo motivo deste, no Brasil, ser obrigatório. Faço-o pelo fato de entender que todo cidadão que sabe onde mora e ama a seu país deve votar, seja este obrigatório ou não.

Portanto, entenda-me quando te levo pensar na importância de seu voto. Sei que “uma andorinha só não faz verão”, mas sei também que por causa de “um” voto pode-se ganhar ou perder num pleito eleitoral. Por isso chamo tua atenção para o dever de exercer seu direito de cidadania, mais que o dever imposto pela constituição brasileira.

Vote por amor. Vote por saber de sua responsabilidade com sua cidade, estado e país em que vive. Vote por saber que sua inteligência, sua sabedoria é quem te mostra por quais caminhos andar, e não aqueles que estão ao seu lado. Vote, por ser inteligente.

Enfim, querido e querida leitores, vote por ser cristão e saber que sua consciência e paz veem de Deus e não do homem, que sempre irá te decepcionar; Deus não. Cumpra seu dever, mas exerça seu direito de cidadão.


(Rev. Maurício Ferreira)

setembro 09, 2014

UMA POLÍTICA IDEAL?

Quando penso na política, primeiro vem à mente a politicagem, que para mim é o cancro da sociedade baseado na união de famigerados Seres humanos sem caráter e com reputação questionável, infelizmente, e não como deveria ser. Seria ideal se consolidar Leis justas e imparciais, sem sofismas ou pegadas em seu bojo. Assim,  não somente em criá-las e sim em se cumpri-las ao pé da letra, como se dizia na velha Minas Gerais.

Nosso país já nasceu de forma errada, sem um planejamento básico, sem leis embasadas na justiça, nasceu nas mãos de pervertidos e como uma ilha prisional, onde os famigerados fora da lei é quem tomaram conta da elaboração dos primeiros passos de uma promissora e grandiosa nação que surgia. Tudo foi feito de forma premeditada para ser convenientes à corrupção e roubo. Nasceu com base na ambição exacerbada de gente inescrupulosa. Com o passar do tempo isto se institucionalizou e aqueles que chegavam só davam prosseguimento a esta bolha crescente.

Aqueles que chegavam de países mais desenvolvidos só queriam extrair da nação suas riquezas, deixando aqui a pobreza e os insensatos bandidos. Os governos primeiros eram notoriamente caracterizados pela falta de caráter e ambição convenientes a si próprios. Os reis portugueses para aqui vieram e continuaram somente tirando nossos bens. Vendendo as riquezas de um país que até hoje demonstra que se bem nascido, seria hoje uma grande potência.

Atualmente, somos uma nação que vive uma corrupção arraigadamente inveterada. Cada governo que entra se mostra mais conhecedor da situação nacional e se propõe a fazer o melhor neste sentido sem a noção de que este melhor é o pior para o Brasil. Existe em nossa politica, infelizmente o vício pelo erro, pelo engodo e pelo desprezo social para com um povo trabalhador e honesto em sua maioria. Platão já dizia que os guardiões da nação deveriam sair do meio do povo guerreiro, deveriam ser selecionados e preparados para governar. Que a educação deveria ser a base de tudo, caracterizada pela ginástica, música o que levaria a viverem as virtudes de sabedoria, temperança do comando irascível e harmonicamente interior, para comandar bem seus exércitos. Mas não para por aí, dizia ele que os chefes necessitariam ir um pouco além, necessitavam de uma educação especial: gerir, através da vivência comunitária, onde se praticasse um treinamento físico e moral para ambos os sexos e uma educação científica e política ministrada pelos filósofos possuídos de amor à verdade, pelo gosto da pesquisa, pela faculdade de bem discernir (República – Introdução).

Dói-me, e muito, ver o que fazem com o país que amo. Dói-me chegar a menos de um mês de um pleito eleitoral e não ter em quem votar, por saber que a ideologia é votar no “menos pior”, e como ouvi de um irmão outro dia, o “menos pior” ainda é muito, mas muito ruim. Dói-me perceber que nos faltam homens e mulheres de caráter ilibado, sem mancha em sua vida política, mesmo que nada devam à justiça. Como é triste visualizar um futuro negro e sem perspectivas para o Brasil. O povo faz campanhas politiqueiras e parcializadas por corações que defendem seus próprios interesses, sendo assim, sem a noção do que realmente defendem.

Dolorosa constatação! Como dói tudo isso! Vamos caminhando na esperança de que se levantara a consciência de um povo bom a focar na educação e fazer com que toda nossa continental  nação se prepara para mudar o futuro, pode ser em longo prazo, mas precisa mudar. A começar em mim.


(Rev. Maurício Ferreira)

agosto 28, 2014

I CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA

Final de semana, dia vinte e quatro de agosto iniciaremos nossas conferencias missionárias. Querido e querida membro da Igreja VOCÊ é o responsável por encher a Igreja nestes dias com participantes convidados. Já pensou nisso?
Teremos um dia especial no dia vinte e quatro com pregações na Escola Bíblica às nove horas e também às dezenove e trinta horas no culto vespertino. Primeiro o Rev. Cléber Campos Ferreira nos trará uma palavra de edificação e evangelismo. E então nos dias trinta e trinta e um, estaremos ouvindo o Rev. Marthon Ari Mendes, ex-pastor da Igreja que nos trará palavras de motivação de unidade e evangelísticas.
Agora é comigo e contigo caro irmão, é já no próximo domingo. Vamos convidar, vamos chamar, vamos trazer mais um para participar conosco destes eventos. Vamos encher o templo, evangelização começa com o convite, e o convite inicia com oração e amor. Abra seu coração, busque ânimo e motivação e vá atrás daquela pessoa que você um dia evangelizou, que um dia você falou com ela sobre Jesus Cristo, seu senhor e Salvador.
Amado irmão e amada irmã membros da Igreja Presbiteriana em Jacundá, estes dias são de festa. Estamos vivenciando momentos de alegria por amarmos missões e por termos o privilégio de fazer missões de forma evidente.
Podemos ser missionários, orando por aqueles que vão para outras culturas viver o “ide” de Cristo Jesus. Também podemos sê-lo contribuindo, desfrutando do dom da contribuição, sendo liberais com nossas coisas para que o reino de Deus seja glorificado com o suprimento e manutenção daqueles que saem de seus portos para abençoar povos ainda não alcançados. E ainda, quando nos desapegamos e com alegria no coração e desprendidos de nosso passado vamos realizar o presente de Deus sabendo que assim é o ministério missionário.
Quando você pensa em sua vida, como se vê? Em que situação: você é um missionário? Em qual destas três características você se enquadra? Sempre que penso em missões relembro uma frase que li e que radicaliza este ministério divino na vida de seus filhos e ovelhas: “Quem não é missionário é campo missionário”. Pergunta: de que lado estamos nós nesta existência eclesial e espiritual que temos HOJE?

Fazer missões é nada mais nada menos que viver. Não somos missionários porque escolhemos sê-lo. Também não o somos porque fizemos um curso de missiologia transcultural ou mesmo uma preparação numa das inúmeras Juntas Missionárias espalhadas pelo país. Somos missionários porque nosso Deus é missionário.
Embora possamos pensar no dom de evangelistas. Quero chamar sua atenção para o fato de que evangelismo um chamado universal. Todo servo de Deus, todo filho, toda ovelha no rebanho do Senhor é um evangelista. Cada cristão tem como função primeva ser alguém que tenha o prazer de levar a boa notícia de salvação ao mundo em que está. Todo. Não alguns todos nós!
Assim, concluo chamando-lhe a atenção para o fato inconteste da encarnação de Jesus, da vida e morte dele na cruz, mas ainda da ressurreição que nos leva a crer na vida eterna. Cristo veio cumprir o plano eterno de Deus, e nós somos enviados a fazer as mesmas obras que Ele. Pense! 

          (Rev. Maurício Ferreira)

agosto 21, 2014

MISSÕES E VITÓRIAS.

Fazer missões é mostrar ao mundo que Jesus Cristo existe e é real, a ponto de me motivar a ir por toda mundo e pregar o Evangelho a toda criatura, a todo ser humano criado por Deus para glorificá-lo e viver desfrutando disso por toda eternidade. Fazer missões é mostrar ao mundo que Deus não se esqueceu de nada em sua criação, principalmente daqueles a quem ele ama. Fazer missões é mais que missiológica, mais que saber todas as teorias sobre como se relacionar transculturalmente, sobre como ser desapegado dos seus e de suas coisas para viver numa outra cultura.

Fazer missões é ouvir a voz motivadora do Senhor nos enviando e obedecê-la com toda nossa força, empenho e  amor por aqueles a quem o Senhor Deus ama. É ser abençoador de todos aqueles que o Senhor deseja abençoar. Portanto, ser instrumento divino na promoção do Evangelho de Jesus Cristo. Instrumento este que Deus usa para um fim principal que significa o estabelecimento de Seu reino santíssimo sobre a terra pós Cristo Jesus.

Se observarmos os exemplos dos missionários que viveram em tempos passados veremos que foram homens e mulheres que doaram suas vidas, dons e talentos para Deus antes de saírem de suas terras e de suas parentelas. Desde o princípio foram desapegados e ocupados com as coisas de Deus. É muito interessante ver que muitos deles, outros nem tanto descansaram totalmente no Senhor. Mas, foram homens e mulheres que se doaram à obra de levar por todo o mundo, a toda criatura as boas novas do reino de Deus.

Para que tudo isso seja verdade, necessário se faz que a fé seja um estimulante básico na vida. Somos missionários ou somos campo missionário, pois não é somente ir. Mas, também contribuir financeiramente com aquele que vai, que sai. Ainda, se faz necessário curvarmo-nos em oração para a sustentação daquele que vai e daquele que recebe, tanto o missionário, quanto a mensagem que ele leva. Missões é transformada em vitória quando ouvimos Jesus nos falar como falou aos setenta enviados, que empolgados voltaram de sua missão falando sobre a submissão dos demônios ante o nome de Jesus Cristo pregado, sua resposta foi "Eu via Satanás como raio, cair do céu" (Lucas 10.17-18). Crer em Deus é viver a certeza expectante de que tudo que foi prometido se cumprirá e caminhar com a convicção de que mesmo não visualizando podemos andar altaneiramente pois Deus está conosco em toda e qualquer situação. Portanto, acreditar em Deus é a base de nossa missão, e falar do Deus em quem acreditamos é a tarefa de mostrar essa fé.

Você é de Deus? Então não deixe de fazer missões, não deixe de falar acerca de Jesus Cristo para seu próximo. Não deixe de abrir os lábios para louvar e glorificar aquele a quem você crê. Fazer missões é tarefa da igreja, só que a igreja sou eu e você. A igreja de Jesus é a Assembleia dos Santos, a Reunião dos Crentes e não o local em que estes se reúnem. Cônscios disso, nossa tarefa é ir pregar o Evangelho a toda criatura por todo o mundo. Assim, saia a gestar e gerar mais uma vida para o reino. Você é enviado apostolar do Senhor, fale e não se cale, cumpra a sua missão meu irmão e irmã. Traga visitante quando se reunir com os irmãos para adorar, mostre o quando você ama a Jesus Cristo mostrando-O para todos aqueles que estão ao seu lado.

Faça missões e seja um instrumento da vitória do reino: Indo! Orando! Contribuindo! Seja um verdadeiro missionário e frutifique onde estiver plantado. SDG!

(Rev. Maurício Ferreira)

agosto 20, 2014

POLÍTICA.

Estamos nos dias da campanha política, e ficamos abismados com a forma como as pessoas lidam com os eventos destes dias. São dias falaciosos, fantasiosos, sofismáticos e sem sentido para quem sabe o que deseja e para onde deseja que seu país, estado ou município siga.

A vida é feita de surpresas e desilusões. 

Surpreende-nos ver cristãos achando que irão mudar o mundo se fizerem campanhas para este ou aquele candidato. Surpreende-nos ver cristãos vestindo a camisa de um ou outro candidato sem ao menos saber se o mesmo tem uma reputação confiável. Surpreende-nos ver mentiras proferidas por gente que jamis pensávamos que sairia de forma tão natural um mentira de seus lábios.


Mas, ao mesmo tempo desilude-nos ver que por mais que se saiba não haver um modo as pessoas ficam "apaixonadas", "iludidas", "Envolvidas" ou mesmo conscientemente ludibriadas elas fecham seus olhos para a verdade e seguem um formato de vida nos tempos de eleição totalmente diverso do que sempre viveram. Desilude-nos ver cristão vendendo seu "impagável" voto por ninharias e mesquinharias que lhe oferecem, sem nem mesmo saber se irão ou não receber o cumprimento da promessa. Desilude-nos ver crentes como um rebanho irracional, fazendo a vontade de outrem, unicamente por ser seu líder eclesiástico ou profissional.

Assim, ante tantas surpresas e desilusões vamos caminhando nestes dias, tentando conscientizar o brasileiro da necessidade de se votar consciente, de votar com autonomia, de se votar como cidadão e não como "um admirável gado novo". Tentado levar as pessoas a pensarem que seu voto faz diferença para o seu país, seu estado e sua cidade, mas que não precisa fazer diferença particularmente para si próprio. A Bíblia diz que devemos procurar a paz da cidade em que estamos, que devemos orar por ela ao Senhor; porque NA SUA PAZ NÓS TEREMOS PAZ (Jeremias 29.7).

Portanto, meu preclaro, conclamo a você que pense bem, e tome a atitude de ser um cidadão com a reputação acima de qualquer suspeita. Com isso quero dizer: primeiro seja um cidadão, alguém que sabe de seus direitos mas igualmente de seus deveres para com o seu torrão, seja ele natal ou não, o lugar em que se estabeleceu, e assim cumpra o seu dever de minimamente saber o que deseja de melhor para esta terra. Segundo, com boa reputação é quem sabe quem é por causa do retorno positivo que recebe ante seus planos onde ele vive e fora de seu recanto. 


Isto posto, quero chamar sua atenção para o fato de que você meu caríssimo leitor é uma pessoa, criada com racionalidade, consequente, e consciente. Não deixe que ninguém ou nada lhe tire esta bênção divina. Deus te criou assim, seja o que Ele espera de você nestes dias de campanha e no dia "D" de nosso pleito eleitoral. Não se iluda, não seja enganado, não deixe que outros façam o que é responsabilidade sua, exclusivamente sua, e vote consciente, desde já!


(Rev. Maurício Ferreira)

julho 22, 2014

LEMBRANÇAS? SONHOS? REALIDADE!

Pensar nos pequenos relances de nossa mente é tentar buscar no passado motivos para se continuar vivendo e desfrutando das coisas interessante, relevantes e agradáveis da existência. Olhar aquilo que ficou atrás no tempo, ou que ficou atrás de nós, independente do tempo  pode ajudar-nos motivando-nos ao futuro, projetando um presente interessante, ou pode nos desestimular de olhar para a frente, e a vivermos um presente como presente.

As terapias nos fazem lembrar o passado, pois olhando para trás, poderemos entender nossas neuras, conflitos, complexos e amplexos existenciais. Assim, possivelmente ou provavelmente, descobrindo as origens também chegamos ou chegaremos as possíveis curas. Olhar para trás pode ser terapeuticamente saudável, mas somente se soubermos distinguir o passado. Passado, na inteireza do termo e do sentido já nos leva para fatos consumados, acontecidos, acabados, ou que deveriam ter se acabado. Olhar para o passado, no entanto pode ser negativo, se não conseguirmos entender que o passado é uma história, verídica e consumada.

Precisamos aprender a trabalhar nossa existência com a certeza de não deixar nada não resolvido para trás. Aprendendo a viver cada dia como aquele dia, e quando nos deitarmos, o fazermos com a consciência plenamente tranquila, pois aquele dia e todos os seus males foram vencidos, mas todas as suas alegrias foram vividas igualmente. Vivemos, de fato, como se deveria ter vivido. Chegou ao fim, mais um dia e com tranquilidade consultamos nosso coração e o encontramos sossegado. Tranquilo. Saudável. Sem que crises ou conflitos tenham ficado para o próximo dia, se este vier a existir para nós.

Como fazer para que possamos deitar sossegados, ou mesmo que não, dormir sossegados? O Senhor Jesus nos ensina que devemos nos desvencilhar da ansiedade. Ansiedade de olhar para o mundo e invejá-lo; ansiedade de olhar para o próximo e desejar se ele; ansiedade de olhar para o futuro e não perceber que ele ainda não é. Ansiedade de olhar  para o passado e entender que ele já não é mais. E a ansiedade de olharmos o presente vivendo o passado ou o futuro, e deixar passar as oportunidades de vivê-lo plenamente. Assim, Jesus Cristo nos diz que devemos viver com plenitude nosso presente, conscientes que não estamos sozinhos, cônscios que a vida é vivida agora, e a cada instante que acontece de fato. Solucionando nossas neuras complexadas e caminhando certos de que cada passo deve ser dado com a força de nossa vida presente.

Jesus nos diz que quando olhamos para o lugar certo, quando olhamos para a direção correta, podemos aguardar o futuro, lembrarmo-nos do passado e vivermos plenamente o presente. Olhando o passado curativo, real e positivo vemos a cruz, que por amor carregou o nosso Senhor e Salvador, que curou plenamente as nossas enfermidades, levando-as sobre si. Olhando para o futuro podemos visualizar que jamais estaremos sozinhos, mas que futuro não nos pertence, e que a sua justiça é o próprio Deus e Senhor, assim, descansaremos, pois sabendo que “aos amados Ele dá enquanto dormem” e que “as demais coisas”, mesmo desconhecidas a nós, mas conhecida a Ele, “nos serão acrescentadas” por um amor inefável e indizível de Deus para conosco. E por fim, olhando nosso passado certos do amor divino, aguardando nosso futuro, cônscios do cuidadoso amor de Deus, podemos viver o nosso presente como o mais valioso presente do céu, depois de nossa salvação em Cristo Jesus.

Então, que desejamos? Ficar saudosissimamente olhando para o passado arrependidos de não termos vividos tudo que poderíamos ou deveríamos? Ficar olhando o futuro, sonhadoramente, uma vez que não podemos prever uma realidade que ainda não é? ou vivermos consistentemente o presente, como presente de Deus, usufruindo de cada instante, desfrutando de cada fato, buscando sempre a direção presente do Criador na pessoa do Espírito Santo e sabermos que vivemos bem cada momento, que viveremos bem tudo que virá, e que existimos e aproveitamos cada tempo nosso como o presente divino para nossas vidas de peregrinos neste mundo? Pode escolher. Mas se deseja saúde física e espiritual, viva de verdade, curado, saudável e feliz com Jesus aqui e agora, hoje. Isso basta para nós.


(Rev. Maurício Ferreira)

junho 06, 2014

TRAUMAS

Existem momentos em nossas vidas que nos traumatizam. Momentos que fazem mal e outros que fazem bem, mas sempre nos levam a traumas que nos entristecem ou encantam, que nos desmotivam ou animam. Mas, ao mesmo tempo não podemos viver sem eles, os traumas críticos e acríticos de nossa existência.

Você já percebeu  quanto de crises existem e que levam a resultados os mais variados possíveis. Quando olhamos ao nosso redor nos vemos cheios de circunstâncias existenciais que modificam nossa caminhada ou que nos ensinam como trilhar os caminhos diante de nós. Fico muito preocupado com o outro que anda junto de mim. Preocupo-me em não prejudica-lo, em não maltrata-lo em não machuca-lo. Preocupo-me em não transmitir minhas neuras e complexos para o próximo. E me preocupo em não fazer com que o outro pense mal acerca de mim. Embora tente viver sempre o meu verdadeiro caráter e não a minha reputação.

Quando penso nas crises, penso em algo que se não estiver presente em nossa existência paramos de viver. Se estiver presente, então podemos viver, ou então sofrer. Sem crise, não existe motivação para viver o dia a dia. Sem crises, sem traumas sem conflitos perdemos o referencial de existência, pois nos faltará a base que empurra, que induz ao próximo passo. Mas, ao mesmo tempo quando as crises nos assolam de forma muito profunda, muito intensa não conseguimos viver, pois esbarramos visualmente nos problemas que se apresentam enormes e perdemos o foco das soluções. Se as crises não forem tão grandiosas ou intensas nos fazem andar, nos induzem a viver de forma verdadeira e estimulante.

Enfim, somos movidos a motivações internas e externas chamadas crises. E somos também barrados por motivações que nos levam a viver de forma negativa, o que faz mal de modo tão intenso que bloqueamos nossa mente e perdemos o ânimo de continuar tentando. Imagine sua vida motivada negativamente, o que te leva a depressão, não orgânica, mas psicológica que te faz parar, bloquear, estagnar, travar. Imagine algo que tira seu fôlego, seu entusiasmo, sua força, te levando a impotência depressiva.

As crises grandes demais se transformam em traumas que nos fazem curtir desânimos, desestímulos. Mas podemos vencer isto olhando para o autor e consumador de nossa fé, simplesmente, e não olhando para o problema. Sabemos que Deus é maior que nossos problemas, uma das primeiras frases motivadoras que a SAF de minha segunda Igreja e terceiro campo me deu. Sabemos que ao invés de olharmos para os problemas críticos, devemos olhar para a cruz. Sabemos que antes de olharmos para o mundo que nos deprime e desmotiva, devemos olhar para o nosso Criador e Senhor Deus. Ele nos ama, infinitamente desde antes da criação do mundo, de tal maneira que mesmo nada merecendo, recebemos dele a graça da paz incircunstancial no coração. Deus é maior que tudo que possamos imaginar, portanto, repito maior que nossos traumas, crises, problemas, e demais fatos negativos de nossa existência. Assim, vencemo-nos a nós mesmos vivendo para, com, por e de Deus. Amém, descansemos, portanto no Senhor sempre.

(Rev. Maurício Ferreira) 

junho 05, 2014

LIBERDADE...

Interessantemente liberdade é um anelo do coração do homem. Ele tentou desvencilhar-se da submissão a Deus no Éden comendo do fruto proibido, pois, este era bom para dar entendimento, agradável aos olhos e tinha uma aparência saborosa, e ainda a promessa do tentador era que ele se tornaria um semi-deus e que a lei divina não se cumpriria. Não deu certo, o pecado o afastou do que, ele, melhor lhe poderia acontecer, foi privado da presença divina e ainda teve que conviver com a consciência do pecado e sofrer a consequência dele, a morte. Morreu!

O tempo passa. O homem continua inconsequente e apartado da vontade de Deus. Olha o Senhor e o vê totalmente fora dos padrões de justiça, amor e solidariedade, além de moralmente em petição de miséria, como dizia o grande filósofo contemporâneo e empírico (dicionário informal), meu avô Teotônio Martins, politicamente correto hoje significa “em estado deplorável”. Mas, mesmo assim, inconscientemente buscando a sua liberdade. Viver como acha que é a vida, sem Deus. Deus destrói a humanidade, preservando o mundo e o ser humano, através do único justo, e sua família, encontrado naqueles dias. Noé, ao descer da arca, já peca e consequentemente, leva seus filhos a pecar também. A humanidade preservada continua buscando liberdade sem Deus e encontrando unicamente a decepção causada pelo pecado.

Passam-se os dias e o ser humano volta a crescer, encher a terra e em sua proliferação olha ao redor e se acha livre para fazer o que bem desejar seu coração. Constrói uma torre, alta, muita alta, com a intenção de tocar os céus. Presunção, ilusão, utopias que o levam a mais uma vez desrespeitar a vontade misericordiosa do Senhor Deus. Deus apenas os confunde, de modo a não mais se entenderem e assim eles, que desejavam formar uma única sociedade soberana e divinal, não se entendem. E não se entendendo separam-se uns dos outros e formam a diversidade social e geográfica para que o mundo cumprisse justamente a vontade do Criador e Senhor.

Abraão, Israel, Isaque e muitas gerações se passam dentro do plano criativo de Deus. O homem estava apartado de Deus, mas a linhagem piedosa e frutuosa estava entre os homens. Homens de Deus no meio dos homens sem Deus, e assim caminhava a humanidade criada. Jacó compra a primogenitura de Esaú e recebe a bênção paterna. Judá se engana e engana buscando liberdade para faze segundo o seu parecer a vontade de Deus. Sofre as consequências e peca ante o Senhor com atitudes que ofenderam ao Senhor, à sua nora Tamar e a seu filho Selá. Embora tenha suscitado descendência, ele não viveu segundo a vontade de Deus. Falhou na forma, por desejar viver de acordo com seus padrões e não os de Deus.

Hoje, vivemos em um mundo onde a busca pela liberdade chega aos parâmetros que toda historia nos convoca a visualizar. Busca-se a liberdade através de desejos e políticas, na maioria das vezes utópicas. Pensa-se na liberdade através de atos puramente subversivos, que acabam sendo ações que retratam um tiro no próprio pé. Busca-se fazer com que a liberdade transpareça através de chavões muitas vezes enganosos e consequentemente enganadores, provocando ilusões nos mais crédulos. O homem tenta por todas as suas forças, e jeitos ser livre.

Esta liberdade pode ser um do outro. Outras vezes uns do outro. Ou mesmo um dos outros. Mas ela sempre será utópica, desde que procurada sem a noção do que seja realmente liberdade. Uns dizem que democracia é liberdade, através da concorrência do meio e no meio de forma a produzir mais e melhor. Outros dizem que socialismo é liberdade, através da equiparação social, não dando regalias a uns e não permitindo solaparem-se os valores em alguns. Ainda alguns falam que comunismo é que conduz a liberdade através da igualdade social conduzida por mãos fortes. 

Eu creio que a verdadeira liberdade está em compreendermos exatamente quem somos, ela é individual é pessoal e é silenciosa. Creio que se cada um do nós viver realmente de forma natural, consciente e olhando o seu próximo com respeito, tratando a todos com justiça. Aquele que vive sem pre-conceitos discriminatórios e aprisionantes. Aquele que vive seguindo e segundo o curso da vida, sem correr além do necessário. E principalmente aquele que sabe perdoar, pois a vida sem perdão é totalmente cativa de amarguras, rancores e ódios consequentes de sentimentos negativos. Enfim, quando nos liberamos dos pesos que sobrepesam sobre nossa mente e coração. Quando nos voltamos para Deus que nos criou, nos cuidou e por amor, quando chegou o tempo dEle, nos libertou através do sacrifício de Jesus Cristo, enviando-O para nos substituir na morte consequente do pecado.

Enfim, liberdade de verdade é cada um se deixar viver sob a proteção graciosa de Deus e descansar em sua justiça, misericórdia e inefável amor. Liberdade real é não se privar de viver por causa de sentimentos aprisionantes, mas viver conforme deseja seu coração plena da vontade divina e de amor ao próximo. Vamos pois, viver como se deve, e cada um vivendo assim, teremos liberdade em todas as demais esferas de nossa existência. Pensa nisto! 


(Rev. Maurício Ferreira)