Quando penso na política,
primeiro vem à mente a politicagem, que para mim é o cancro da sociedade
baseado na união de famigerados Seres humanos sem caráter e com reputação
questionável, infelizmente, e não como deveria ser. Seria ideal se consolidar Leis
justas e imparciais, sem sofismas ou pegadas em seu bojo. Assim, não somente em criá-las e sim em se cumpri-las
ao pé da letra, como se dizia na velha Minas Gerais.
Nosso país já nasceu de
forma errada, sem um planejamento básico, sem leis embasadas na justiça, nasceu nas mãos de pervertidos e como
uma ilha prisional, onde os famigerados fora da lei é quem tomaram conta da
elaboração dos primeiros passos de uma promissora e grandiosa nação que surgia.
Tudo foi feito de forma premeditada para ser convenientes à corrupção e roubo. Nasceu
com base na ambição exacerbada de gente inescrupulosa. Com o passar do tempo
isto se institucionalizou e aqueles que chegavam só davam prosseguimento a esta
bolha crescente.
Aqueles que chegavam de
países mais desenvolvidos só queriam extrair da nação suas riquezas, deixando
aqui a pobreza e os insensatos bandidos. Os governos primeiros eram
notoriamente caracterizados pela falta de caráter e ambição convenientes a si
próprios. Os reis portugueses para aqui vieram e continuaram somente tirando
nossos bens. Vendendo as riquezas de um país que até hoje demonstra que se bem
nascido, seria hoje uma grande potência.
Atualmente, somos uma
nação que vive uma corrupção arraigadamente inveterada. Cada governo que entra
se mostra mais conhecedor da situação nacional e se propõe a fazer o melhor
neste sentido sem a noção de que este melhor é o pior para o Brasil. Existe em
nossa politica, infelizmente o vício pelo erro, pelo engodo e pelo desprezo
social para com um povo trabalhador e honesto em sua maioria. Platão já dizia
que os guardiões da nação deveriam sair do meio do povo guerreiro, deveriam ser
selecionados e preparados para governar. Que a educação deveria ser a base de
tudo, caracterizada pela ginástica, música o que levaria a viverem as virtudes de
sabedoria, temperança do comando irascível e harmonicamente interior, para
comandar bem seus exércitos. Mas não para por aí, dizia ele que os chefes necessitariam
ir um pouco além, necessitavam de uma educação especial: gerir, através da
vivência comunitária, onde se praticasse um treinamento físico e moral para
ambos os sexos e uma educação científica e política ministrada pelos filósofos
possuídos de amor à verdade, pelo gosto da pesquisa, pela faculdade de bem
discernir (República – Introdução).
Dói-me, e muito, ver o que
fazem com o país que amo. Dói-me chegar a menos de um mês de um pleito
eleitoral e não ter em quem votar, por saber que a ideologia é votar no “menos
pior”, e como ouvi de um irmão outro dia, o “menos pior” ainda é muito, mas
muito ruim. Dói-me perceber que nos faltam homens e mulheres de caráter
ilibado, sem mancha em sua vida política, mesmo que nada devam à justiça. Como
é triste visualizar um futuro negro e sem perspectivas para o Brasil. O povo
faz campanhas politiqueiras e parcializadas por corações que defendem seus
próprios interesses, sendo assim, sem a noção do que realmente defendem.
Dolorosa constatação! Como
dói tudo isso! Vamos caminhando na esperança de que se levantara a consciência de
um povo bom a focar na educação e fazer com que toda nossa continental nação se prepara para mudar o futuro, pode ser
em longo prazo, mas precisa mudar. A começar em mim.
(Rev. Maurício
Ferreira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário