Existem momentos em nossas vidas que nos traumatizam. Momentos
que fazem mal e outros que fazem bem, mas sempre nos levam a traumas que nos
entristecem ou encantam, que nos desmotivam ou animam. Mas, ao mesmo tempo não
podemos viver sem eles, os traumas críticos e acríticos de nossa existência.
Você já percebeu quanto de crises existem e que levam a resultados
os mais variados possíveis. Quando olhamos ao nosso redor nos vemos cheios de
circunstâncias existenciais que modificam nossa caminhada ou que nos ensinam
como trilhar os caminhos diante de nós. Fico muito preocupado com o outro que
anda junto de mim. Preocupo-me em não prejudica-lo, em não maltrata-lo em não machuca-lo.
Preocupo-me em não transmitir minhas neuras e complexos para o próximo. E me
preocupo em não fazer com que o outro pense mal acerca de mim. Embora tente
viver sempre o meu verdadeiro caráter e não a minha reputação.
Quando penso nas crises,
penso em algo que se não estiver presente em nossa existência paramos de viver.
Se estiver presente, então podemos viver, ou então sofrer. Sem crise, não
existe motivação para viver o dia a dia. Sem crises, sem traumas sem conflitos
perdemos o referencial de existência, pois nos faltará a base que empurra, que
induz ao próximo passo. Mas, ao mesmo tempo quando as crises nos assolam de
forma muito profunda, muito intensa não conseguimos viver, pois esbarramos
visualmente nos problemas que se apresentam enormes e perdemos o foco das
soluções. Se as crises não forem tão grandiosas ou intensas nos fazem andar,
nos induzem a viver de forma verdadeira e estimulante.
Enfim, somos movidos a
motivações internas e externas chamadas crises. E somos também barrados por
motivações que nos levam a viver de forma negativa, o que faz mal de modo tão
intenso que bloqueamos nossa mente e perdemos o ânimo de continuar tentando. Imagine
sua vida motivada negativamente, o que te leva a depressão, não orgânica, mas
psicológica que te faz parar, bloquear, estagnar, travar. Imagine algo que tira
seu fôlego, seu entusiasmo, sua força, te levando a impotência depressiva.
As crises grandes demais
se transformam em traumas que nos fazem curtir desânimos, desestímulos. Mas podemos
vencer isto olhando para o autor e consumador de nossa fé, simplesmente, e não
olhando para o problema. Sabemos que Deus é maior que nossos problemas, uma das
primeiras frases motivadoras que a SAF de minha segunda Igreja e terceiro campo
me deu. Sabemos que ao invés de olharmos para os problemas críticos, devemos
olhar para a cruz. Sabemos que antes de olharmos para o mundo que nos deprime e
desmotiva, devemos olhar para o nosso Criador e Senhor Deus. Ele nos ama,
infinitamente desde antes da criação do mundo, de tal maneira que mesmo nada
merecendo, recebemos dele a graça da paz incircunstancial no coração. Deus é
maior que tudo que possamos imaginar, portanto, repito maior que nossos
traumas, crises, problemas, e demais fatos negativos de nossa existência. Assim,
vencemo-nos a nós mesmos vivendo para, com, por e de Deus. Amém, descansemos,
portanto no Senhor sempre.
(Rev. Maurício
Ferreira)
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