maio 10, 2024

MATERNIDADE

 Ser mãe...

Nos fala o adágio popular que “ser mãe é padecer no paraíso”. Na verdade, ser mãe é a manifestação divina na terra através de servas que dedicam suas vidas a servi-lo no exercício de um ministério único, e ao mesmo tempo trabalhoso e gratificante, pois é muito difícil não entender a grandeza que se manifesta através da vida de um filho. Gerar, gestar, dar à luz são ações que somente a grandes mulheres desejam viver em suas vidas, assim, mudemos o adágio: “Ser mãe é o Pai descer do paraíso”.

A maternidade é um ministério único, que somente seres grandiosos criados por Deus podem exercer. Este ministério segundo a Palavra divina é especial conforme nos mostra através de estéreis que geraram muitos filhos, por intervenção misericordiosa do Senhor da vida: nosso Deus. Mas ser mãe é uma tarefa muito maior que gerar, gestar e dar à luz uma nova vida, pois a vida se estende por muitos anos após o nascimento, assim ser mãe é também ser exemplo, cuidadora, orientadora, gestora de tempo e de existência social.

Deus criou a mãe. Deus a colocou no seio da família com a função de ser abençoadora de vidas: do esposo e pai de seus filhos, dos filhos gerados por ela. Daqueles que serão abençoados por seus filhos e filhas num casamento futuro. A partir do coração materno vemos a expressão do amor divino internamente e após externamente. Deus fez da mulher mãe. Mãe de grandes homens e grandes mulheres na história bíblica e na história natural. Portanto, mães são testemunhas da vida. Mães são portadoras do amor divino. Mães são gratificadas com o amor prático, físico, pessoal. Mães são perfeitas expressões da graça divina. Maria obteve não somente o amor de Jesus, mas também de seu cuidado filial. Jesus enquanto Deus e homem, expressa sua gratidão à sua mãe e cuidou dela e não a deixou sem proteção ao morrer na cruz do calvário. Mãe tem nos filhos sua extensão natural de sua vida desde a criação.

{Rev. Maurício Nascimento.}

 

abril 30, 2024

VAMOS TESTIFICAR DE CRISTO

 Testemunho cristão.

Testemunhar vem do grego “martis”. Podemos tentar observar termos como: atestar, testemunhar; confirmar. Atestar é afirmar oficialmente; testemunhar nos leva para entender que aquele que testemunha deve declarar a veracidade de algo; sim, isto é certificar por escrito ou oralmente a verdade. O termo grego que se traduz por testemunha leva-nos ao termo de uso comum para aquele que geralmente morre por uma verdade: mártir.

Aquele que é testemunha de Jesus Cristo precisa ter em mente que sua vida é de Deus, desde sempre e para sempre, o que faz com que sejamos conscientizados de que estamos no mundo para servir a Deus com a totalidade de nosso ser. Por isso que possamos dizer numa entrega voluntária que: “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.” (Romanos 14.7-8).

Portanto, olhando para os mártires do primeiro século e os demais que consagraram suas vidas ao Senhor nas arenas, cruzes, cortados ao meio, afundados no mar amarrados em correntes, perseguidos por causa da justiça são as verdadeiras testemunhas martirizadas em nome de Cristo. Mas, então é nós hoje? Nosso testemunho precisa ser com a vida, em constante harmonia com o salvador que ama incondicionalmente ao pecador eleito por Deus desde antes da fundação do mundo. Como tem sido nosso testemunho, morremos com Cristo? Se sim, vivamos Cristo todo dia!                            

 {Rev. Maurício Nascimento.}

 

abril 19, 2024

REFLEXÕES: Alegria = beleza - Pv 15.13.

YAHWEH TIKVATENU

 Nossa esperança.

Falar em esperança é falar sobre o que não é, ainda, mas está em nosso coração como a prática de continuar a caminhar, pois expectamos chegar ao alvo. Qualquer projeto que iniciamos, o fazemos com objetivos previamente definitos, nem sempre alcançamos exatamente os que planejamos, mas sempre teremos um resultado do projeto, positivo ou negativo. No reino de Deus existe uma promessa, de um ato iniciado na eternidade que culminará na eternidade, isto é do coração divino ao coração divino, esta promessa é completa e cumprida no plano eterno do Senhor.

No plano eterno de Deus, por isso singular, está a sua Igreja como suas variadas formas: primeiro uma nação geográfica e depois a nação espiritual, cuja capital está nos céus e descerá na volta de Jesus denominada “Nova Jerusalém”. Mas, todo aquele que crê em Jesus Cristo o Filho do Deus vivo, já faz parte desta nova cidade eterna que transcenderá qualquer instituição física ou material. Quando estamos cientes de que já fazemos parte da Nova Jerusalém, podemos também viver a esperança da glória com o Senhor, pela razão de que estamos trilhando o “único” caminho, a verdade absoluta e o vida comprada por alto preço.

Concluamos consciente de que nossa esperança não está em nada ou ninguém que esteja caminhando conosco, hoje, aqui na terra. Nossa esperança está naquele que morreu a nossa morte, morrendo por nós, ressuscitando e subindo ao céu numa ação completa redentiva elaborada nos céus pela Economia Divina. Vivemos cada dia na certeza de a “Consumação” [volta de Cristo e encaminhamento para a eternidade no céu] se realizará prontamente. Portanto, vivamos, pois nosso hoje toda esperança da glória, pois sabemos em quem temos crido, e descansamos nEle que guarda o nosso tesouro.             

 {Rev. Maurício Nascimento.}

 

abril 12, 2024

REFLEXÕES: Amor vertical e horizontal - Mt 22.34-40.

PERSONALIDADE INEGOCIÁVEL.

 Nossas convicções.

Falar em convicção é complicado porque geralmente entendemos isso como o casuísmo ideológico de nossos dias. Penso assim, se pensa como eu caminhamos junto se pensa diferente quero te convencer ou te eliminar de meu universo de companheiros. Usamos nossas “convicções” para polarizar uma vida num mundo diverso. Erramos feio nos últimos anos por causa disso, pois vivemos só horizontalmente o relativismo cotidiano, suaverdade” e minhaverdade”. Reflitamos sobre isso com cuidado.

Convicção significa crença ou opinião firme a respeito de algo, com base em provas ou razões íntimas, ou como resultado da influência ou persuasão de outrem. Por isso o cristão precisa entender a Bíblia que nos diz que “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim... (Gálatas 2.20a). nossa convicção precisa ser a mesma de Jesus Cristo, nosso Senhor, Ele nos comprou por alto preço e nos mostrou o caminho desde sempre e que nos levará ao objetivo final, ao alvo daquele que nos salvou, é o que nos fala no final do versículo: “...E esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2.20).

Nossas convicções têm uma base sólida: a Bíblia, Palavra de Deus. Vamos defender nossas convicções de pessoas que são conduzidas pela “boa, perfeita e agradável vontade de Deus” (Romanos 12.2b). Somos cristãos, cidadãos do Reino de Deus, o que faz com que estejamos aqui na terra de passagem, se assim estamos defendamos convictamente a vontade do Reino dos céus e desfrutemos do mundo em que vivemos. Somos convictamente cristãos, servos de Jesus, cidadãos do Reino divino.            

{Rev. Maurício Ferreira.}

abril 03, 2024

EU SOU O QUE SOU

 Deus é...

Falar em Deus é pura filosofia. Não compreendemos a filosofia intrincada humana, tampouco quando lemos os Eclesiastes entendemos quem Deus é, Salomão em toda sua sabedoria entendeu o porquê de tantas tentativas funcionais sem encontrar o caminho para o trono. Nós tateamos pelas filosofias, se posso dizer sofismas existenciais, como Salomão, tentando explicar Deus, ou até mesmo entende-lo, não conseguimos, por quê?

“Antigamente, Deus falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo. O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.” (Hebreus 1.1-4).

Deus se revelou a nós através de Jesus Cristo, e nós estamos olhando para o universo ao nosso redor, sem a noção de que devemos olhar exclusivamente para o Senhor Deus por intermédio da encarnação, morte de cruz, ressurreição, ascensão e intercessão divinas naquele que é o Filho Unigênito do Deus Pai, que nos foi enviando para nos mostrar aquele que está sentado no trono, reinando eternamente e é o centro de toda a história da criação. “Deus é” o que é... deixemos de lado as filosofias cristãs e olhemos para a Palavra reveladora da essência divina desde sempre.

{Rev. Maurício Ferreira.}

março 29, 2024

Celebremos a Páscoa em Cristo!

 Páscoa.

Pensar na Páscoa é pensar em Jesus Cristo. Não podemos pensar na Páscoa sem entender o que ela significa realmente para o cristianismo. Voltando na história iremos ao Egito e veremos os cordeiros sendo mortos para com seu sangue livrarem o povo de Deus do anjo da morte sem nenhuma sequela espiritual ou físico, ético e moral. Na história os cordeiros mortos foram para terem o seu sangue nos umbrais das portas e janelas e assim identificarem aqueles a quem Deus queria salvar. Eram “tipo” de Cristo.

Hoje se pensa na Páscoa como uma festa simplesmente. Ela se tornou uma das festas judaicas para comemorar a salvação e libertação do povo de Deus e seu remanescente fiel. Tem-se hoje muitos símbolos para a páscoa, mas o que menos aparece no coração das pessoas é o verdadeiro símbolo da Páscoa: Jesus, o Cordeiro de Deus, que se tornou a perfeita Pessach cristã. Ele é o “Agnus Dei”, o Cordeiro de Deus que tira todo pecado do mundo. Morreu para vicariamente nos redimir e expiar os pecados de todo aquele que nele crer. Jesus Cristo é a nossa Páscoa, pois ressuscitou e subiu ao céu onde está sentado e intercede pelo pecador crente e penitente. Páscoa é mais que festa, é uma vida que funciona por fé no Deus perfeitamente amoroso e libertador.

A Pessach judaica significa travessia, passagem, lembrando muito também o mar vermelho, a entrada do povo no deserto por 40 anos para aprender a glorificar o libertador. Vamos sim celebrar a Páscoa, não somente como uma data festiva, mas como a ação redentiva libertadora que provém do coração do nosso Deus que nos deu o Seu Filho Unigênito amado para nos libertar. É isso!                    

{Rev. Maurício Ferreira.}