Quero fazer uso desta frase de William Shakespeare para tergiversar sobre o tema da hora entre os evangélicos hiper preocupados com a questão das leis que o STF oficializou e as que tramita no Congresso Nacional para aprovação.
Primeiro é bom salientarmos que existem coisas que irão acontecer, quer queiramos ou não. Isso quer dizer que o mundo, que a Palavra diz que jaz no maligno, não irá melhorar por nós estarmos aqui, mas pelo contrário ele só irá piorar. Por que?
Ora quem administra o mundo? Um Ser frágil, volátil, sugestionável e influenciável. A efemeridade humana não o deixa olhar para a racionalidade de uma vida de santidade e pureza. O homem é egoísta e sectário. O homem é na verdade mal, mal caráter, corrupto. O homem não tem compaixão do próximo e não ama desinteressadamente como foi ensinado pelo autor e consumador da fé humana: Jesus Cristo.
Olhando para este ser podemos esperar outra coisa do mundo que não uma deterioração cada vez mais e mais perniciosa e corroedora da vida mas da vida realmente boa. Assim, podemos concluir de forma inconclusa ainda, que o homem, que vive nas mãos do ladrão que vem para roubar matar de destruir não deixará que o mundo se torne o céu, se torne um paraíso para se viver. E, interessamente ninguém deseja que o paraíso seja aqui, nem aqueles que creem no paraíso como sua morada futura. Por que?
Porque o mundo é uma fonte que irá se esgotar mais cedo ou mais tarde. Seus recursos não são eternos. Mas no paraíso a árvore dará frutos todo ano, que trará alimento e terá folhas que produzam saúde para seus moradores, é só vermos Apocalipse vinte e dois de um a cinco.
Aqui o homem pensa que está de pé, o cristão para Deus, o não cristão para si mesmo. Jesus alerta para observarmos pois, quem cai é justamente aquele que está de pé ou pensa estar. Cuidemo-nos! E este home pensa ainda que pode conduzir o destino do universo, pode fazer o que quiser, pode determinar o que já está determinado por Deus desde a eternidade como nos diz o salmista no Salmo cento e trinta e nove versículo dezesseis. Assim, surgem leis estapafúrdias, que pendem para defender ou ajudar algumas facções, mas que se esquecem do outro lado.
Diga-nos o que é mais justo defender... legisladores... |
Isto posto, quero dizer que não é preciso espantar-se, Deus continua na direção da história do mundo. Mas ao mesmo tempo podemos nos preocupar porque, no mundo de nossos dias, o homem ainda pensa estar no controle. Os desembargadores acham que são os donos da verdade, e contudo cometem crassos erros em seus juízos constantemente, pois são homens, simplesmente homens, nem máquinas, nem infalíveis.
Ser ou não ser para mim é uma frase completa pois me coloca na posição de um servo que não se dobra ante o mundo, não se deixa influenciar e não se conforma, embora não brique, não esperneie, não grite, mas não se conforma pois confronta com o discurso da reconciliação todo dia. Falar é nossa missão. Falar com nossas vidas ilibadas diante do homem, pois assim o são ante o trono de Deus todo tempo, representados por Cristo Jesus. Falar com nossas atitudes firmes diante da injustiça. Falar com a nossa voz forte ante a instabilidade do ser humano de nossos dias pós modernos.
Ser, é absolutamente saber quem se é, e o que estamos fazendo aqui no Brasil.
Portanto, para mim ser é estar ao pé da cruz todo tempo. E não ser é ser totalmente contrário a todas as injunções humanas e seculares que infringem a Lei Maior da vida: a vontade Deus exarada nas Escrituras Sagradas. Em suma, não negociamos nossa fé com este mundo deteriorado pelo homem sem Deus no coração. SDG!
(Rev. Maurício Ferreira)
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