Creio que Deus em Sua soberania tem
conduzido cada detalhe da vida na terra a cada instante do tempo. Nada foge ao
olhar perscrutador divino, nada foge à onisciência do Senhor de toda criação. Assim,
enquanto nós hoje comemoramos os quinhentos anos da Reforma Protestante do Século
XVI, nosso mundo hodierno geme com as imposições de uma minoria, certamente
mais organizada que a maioria. Que de uma forma antidemocrática busca impor
suas “ideologias” baseadas no Marxismo Cultural e no paganismo. Inverte-se a
natureza da democracia e investe-se na desconstrução da criação divina, desde
sempre. Isso é o homem.
Quando da Reforma do Século XVI Deus corrigia
as deturpações religiosas e eclesiásticas que aconteciam desde o quarto século
pós Cristo. A Igreja chamada primitiva tinha um caráter totalmente apostólico e
cristão. O centro da Igreja era Jesus Cristo, a pregação da Igreja versava
sobre Jesus Cristo. Com algumas alterações na forma eclesial a ênfase deixou de
ser de Cristo e passou à Igreja. Esta se tornou o centro Salvador da
humanidade, e a sociedade cativa dos direitos religiosos e espirituais sobrea vida
das pessoas. Então, esta Igreja tornou-se a influência espiritual sobre o
estado. O líder eclesial era o líder mundial. Assim, tornando a Igreja secularizada
por suas práticas para manter sua hegemonia sobre o “mundo”. E assim foi por
muito tempo na história.
Hoje, depois da Reforma Protestante,
acreditamos no estado laico, embora ainda haja interferências, de modo
contrário ao anterior, mas se respeita em sua maioria esta máxima, “o estado é
laico”. Mas, antes disso, vemos no século XVI a volta da Igreja a Bíblia, tornando-a
acessível a todo cristãos, com a facilidade da invenção da imprensa por volta
de 1430 (meados do século XV). A cultura renascentista deu ao povo um juízo
mais crítico ante os desmandos daqueles dias. Tudo isso, de uma forma divina,
contribuiu para que a Reforma do Século XVI tornasse-se uma realidade nunca
antes imaginada em caráter de rapidez de informação.
Hoje, vemos um viés contrário, nossas
crianças estão sendo contaminadas por ideias anti-teísta e até mesmo ateístas. Marchamos
para o caos, já previsto por Jesus em seu Sermão profético (Mateus 24.1-25.46).
Vivemos um tempo de relativização moral e religiosa, tentando levar o homem a
desconstruir-se como criação divina e construir-se como um ser em evolução
teórica. O problema é a mesmo: imoralidade pagã e rebeldia contra Deus. Precisamos
de uma nova volta à Escritura. Reavivamento já!
{Rev. Maurício Ferreira}
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