outubro 26, 2017

PARA QUE TIRAR O TREM DOS TRILHOS?

No meu tempo os pais conduziam seus filhos até os sete anos e depois os colocava na escola, onde eles seriam alfabetizados no beabá a partir do ratinho sobe e desce. Nós, passávamos pelo primeiro ano, segundo e assim sucessivamente. Aprendíamos o básico com muita propriedade, tabuada era um requisito indispensável. Ao chegar ao “segundo grau” o jovem tinha toda base necessária para dar continuidade a sua educação.

O que vejo hoje é jovem que não sabe escrever no ensino médio, e até mesmo na faculdade, profissional que não sabe português direito. Matemática então sem uma calculadora nem pensar. Tínhamos Educação Moral e Cívica, sabíamos cantar o Hino Nacional Brasileiro, o Hino da Bandeira, da independência e outros. Não ouvíamos antes da hora aula sobre sexualidade, nada acerca de ser ou não ser menino ou menina, adolescente, jovem, rapaz ou moça, homem ou mulher. Tudo, na minha vida cultural veio na hora certa e hoje, depois de décadas de existência não existe nenhuma dúvida em minha mente sobre quem sou o que sou e como se deve tratar o outro, independente do sexo ou “gênero”, com respeito.

Ainda, hoje o que vemos é uma imposição de temas desnecessários para uma criança, desnecessários de se debater culturalmente, pois a vida é normativa, ela segue seu curso e cada um será o que tem de ser, mas tudo na hora certa. Respeito as opções sexuais, embora não concorde com a forma que se deseja colocar, fazendo com que Deus nada tenha a ver com a história da humanidade. Vejo nas imposições com as quais tenta forçar nossa sociedade a partir da infância uma rebeldia desvelada contra o criacionismo, e contra o Criador do universo. Respeito ainda àquele que opta por não crer em Deus. Sem entrar no mérito espiritual, quero dizer que o respeito é o fator de sobrevivência do ser humano neste mundo, e sem isto vamos logo chegar ao caos da desorganização social.

Portanto, quando vejo a imposição de minorias sobre a ordem moral da sociedade e a aquiescência política sem critérios avaliativos para se tomar decisões, principalmente para a área da educação de nossas crianças desde a base, me vejo aturdido com o desmazelo social. O Brasil está um caos quanto à corrupção e nossos políticos para tirar o foco da fiscalização sobre eles criam sofismas para o povo laico e ignorante. Entramos em museus, rebelamos contra exposições culturais, mas votamos nos desavergonhados que roubam descaradamente o dinheiro do país. Isso não é justiça. Isso é tornar-se uma massa manipulada pela horda de cretinos que governam o país. Não podemos fechar os olhos para os ataques à família, mas também não podemos deixar de observar os ladrões corruptos e cínicos que estão tocando nossa terra.

Termino, colocando para você meu leitor que estou indignado com todos os acontecimentos que visualizo todo dia. Cada fato novo me indigna e também entristece, pois me vejo num turbilhão de defensores de suas ideias, usando “crianças”, “liberdade”, “censura” como palavras sofismáticas, mas no fundo ninguém realmente pensa no outro, no respeito mutuo, na criança como criança, na educação que precisa começar no seio da família. Escola instrui, pais educam e disciplinam as crianças. É isso! Por isso, vamos parar com o demagogismo e entendermos que estamos errados, de repente ambos os lados. Vamos deixar os pais educarem seus filhos, e vamos trabalhar a escola para instrui-los nas disciplinas acadêmicas. Lembrando que Deus criou homem e mulher, homossexual é homem ou mulher com uma opção sexual diferente. Os hermafroditas ou sei lá como chamam hoje são condições médicas a serem estudadas, trabalhadas e solucionadas clinicamente. E o ser humano, home e mulher, seguem seu trajeto existencial até o fim de seus dias, ou muda no trajeto, mas jamais deixará de ser homem ou mulher. Isso é assim, para que forçar diferente, o importante é o homem respeitar a mulher e vice versa. Tenho dito.

{Rev. Maurício Ferreira}

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