No meu
tempo os pais conduziam seus filhos até os sete anos e depois os colocava na
escola, onde eles seriam alfabetizados no beabá a partir do ratinho sobe e
desce. Nós, passávamos pelo primeiro ano, segundo e assim sucessivamente. Aprendíamos
o básico com muita propriedade, tabuada era um requisito indispensável. Ao chegar
ao “segundo grau” o jovem tinha toda base necessária para dar continuidade a sua
educação.
O
que vejo hoje é jovem que não sabe escrever no ensino médio, e até mesmo na
faculdade, profissional que não sabe português direito. Matemática então sem
uma calculadora nem pensar. Tínhamos Educação Moral e Cívica, sabíamos cantar o
Hino Nacional Brasileiro, o Hino da Bandeira, da independência e outros. Não ouvíamos
antes da hora aula sobre sexualidade, nada acerca de ser ou não ser menino ou
menina, adolescente, jovem, rapaz ou moça, homem ou mulher. Tudo, na minha vida
cultural veio na hora certa e hoje, depois de décadas de existência não existe
nenhuma dúvida em minha mente sobre quem sou o que sou e como se deve tratar o
outro, independente do sexo ou “gênero”, com respeito.
Ainda,
hoje o que vemos é uma imposição de temas desnecessários para uma criança,
desnecessários de se debater culturalmente, pois a vida é normativa, ela segue
seu curso e cada um será o que tem de ser, mas tudo na hora certa. Respeito as
opções sexuais, embora não concorde com a forma que se deseja colocar, fazendo
com que Deus nada tenha a ver com a história da humanidade. Vejo nas imposições
com as quais tenta forçar nossa sociedade a partir da infância uma rebeldia
desvelada contra o criacionismo, e contra o Criador do universo. Respeito ainda
àquele que opta por não crer em Deus. Sem entrar no mérito espiritual, quero
dizer que o respeito é o fator de sobrevivência do ser humano neste mundo, e
sem isto vamos logo chegar ao caos da desorganização social.
Portanto,
quando vejo a imposição de minorias sobre a ordem moral da sociedade e a aquiescência
política sem critérios avaliativos para se tomar decisões, principalmente para
a área da educação de nossas crianças desde a base, me vejo aturdido com o
desmazelo social. O Brasil está um caos quanto à corrupção e nossos políticos
para tirar o foco da fiscalização sobre eles criam sofismas para o povo laico e
ignorante. Entramos em museus, rebelamos contra exposições culturais, mas
votamos nos desavergonhados que roubam descaradamente o dinheiro do país. Isso não
é justiça. Isso é tornar-se uma massa manipulada pela horda de cretinos que
governam o país. Não podemos fechar os olhos para os ataques à família, mas
também não podemos deixar de observar os ladrões corruptos e cínicos que estão
tocando nossa terra.
Termino,
colocando para você meu leitor que estou indignado com todos os acontecimentos
que visualizo todo dia. Cada fato novo me indigna e também entristece, pois me
vejo num turbilhão de defensores de suas ideias, usando “crianças”, “liberdade”,
“censura” como palavras sofismáticas, mas no fundo ninguém realmente pensa no
outro, no respeito mutuo, na criança como criança, na educação que precisa
começar no seio da família. Escola instrui, pais educam e disciplinam as
crianças. É isso! Por isso, vamos parar com o demagogismo e entendermos que
estamos errados, de repente ambos os lados. Vamos deixar os pais educarem seus
filhos, e vamos trabalhar a escola para instrui-los nas disciplinas acadêmicas.
Lembrando que Deus criou homem e mulher, homossexual é homem ou mulher com uma
opção sexual diferente. Os hermafroditas ou sei lá como chamam hoje são condições
médicas a serem estudadas, trabalhadas e solucionadas clinicamente. E o ser
humano, home e mulher, seguem seu trajeto existencial até o fim de seus dias,
ou muda no trajeto, mas jamais deixará de ser homem ou mulher. Isso é assim,
para que forçar diferente, o importante é o homem respeitar a mulher e vice
versa. Tenho dito.
{Rev. Maurício Ferreira}
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