dezembro 01, 2015

BRASIL

Eu vivo num país que tem a aparência de pobre, tem a feição de terceiro mundo, que se mostra como pior do que realmente é. Eu vivo num país de fantasia, mas de uma fantasia negativa, não aquele que enche os olhos de esperança ou de satisfação estética. Eu vivo num país que apesar de toda sua pompa e viço não aparece como realmente deveria ser ou está onde realmente deveria estar politicamente, socialmente pensando.

Por quê?

Eu não saberia explicar isso de uma forma amena. Mas o que encontro como oração para expressar a minha análise responsiva a toda esta constatação ou contestação cardial minha é “falta de vergonha”. Sim, falta de vergonha de uma população alienada que não sabe escolher seus governantes, e não estou falando de partidos políticos de esquerda ou de direita ou centrista. Estou falando de gente mau caráter que se aproveita desta alienação para se aboletar nos cargos mais importantes de nossa existência política.


Quando falo de mau caratismo, falo de gente que não ama o Brasil, de gente que não se interessa pelo próximo, que não olha para o outro com amor, mas como degrau. Cada ser humano é mais um degrau a ser galgado para se chegar ao egoístico objetivo. E olha que não falo só de objetivos financeiros, pois com os altos salários de nossos políticos, qualquer que se envolvesse com ela já estaria num patamar mais elevado que a plebe comum. Mas não querem sempre mais. Infelizmente, somos o país da corrupção. Um dos países mais corruptos do mundo. Aqui nada cresce, nada se resolve, nada se realiza integralmente. Aqui tudo é superfaturado e infelizmente pilhado daqueles que por princípio escolhem fazer o que é certo.

A frase que se ouve no alto escalão popular é: “se a gente pagar todo imposto a gente quebra”. Mas o certo é pagar. “Dê a César o que é de César...” Disse Jesus Cristo. Mas o que será o justo para “César”? Eu não saberia dizer, uma vez que somos espoliados também nas taxas e tributos, que se voltassem como projetos para o país seria magnífico e até mesmo justificável. Mas tiram de um lado, levam para os paraísos fiscais e esfolam o pobre e justo tributado. O país não precisaria tanto imposto e taxa, não precisaria estar numa posição de terceiro mundo, não teria necessidade de ser fantasioso e ludicamente um objeto da brincadeira de maus caracteres. Poderíamos ser um país progressista, que realmente fizesse jus ao seu lema estampado em nosso pavilhão nacional: ordenado e progressivo a cada gestão, a começar dos minoritários.

Sempre falo o mesmo quando levanto minha voz. Não estou promovendo uma revolução, uma sedição, não quero que se pegue em armas ou se faça um barulho desnecessário e mortal para muitos. Não é uma revolução armada que desejo, mas sim, uma conscientização do povo brasileiro no sentido de mudança, de revolucionar sim mas através da força democrática do povo brasileiro. Sim, a mudança se faz através do voto secreto, friso “secreto”, pois assim se torna realmente pessoal e responsável. Através das urnas, da conscientização de que devemos votar no homem e não em uma facção partidária. Alerto que as filosofias partidárias não são desenvolvidas, portanto não têm nenhuma importância para o nosso voto.


Estamos nos aproximando das eleições municipais para prefeito, vice-prefeita e vereadores. Tudo começa na nossa cidade. Tudo começa a partir daqui. Então pense bem e vote certo. Só isso, conscientização, desalienação, culturização, busca do conhecimento prévio de pessoas irá nos levar ao voto consciente e correto.


Depois do voto, não acaba. Após o voto não podemos simplesmente cruzar os braços com a sensação do dever cumprido, precisamos fiscalizar, ler, escrever, nos envolvermos e mostrar aos nossos políticos que estamos de olho. Que não haverá segunda chance para o mau carácter que se envolver com falcatruas ou for infiel ao voto de confiança dado pelo povo. Quero encerrar minha palavra hoje dizendo a você leitor o seguinte: VOCÊ É RESPONSÁVEL PELO BOM OU MAU POLÍTICO QUE SE ENCONTRA INVESTIDO DE PODER na sua cidade, estado e união. Então, faça o seu melhor para o bem de nosso país.

{Rev. Maurício Ferreira}

novembro 03, 2015

MEA CULPA, MEA CULPA, MEA MÁXIMA CULPA...

Buscar culpados é a nossa sina. Ontem vi os nomes de programas televisivos interessantes: “Quem matou John Kennedy?” e depois em duas etapas: “Quem matou Jesus Cristo?”. Na verdade, quanto a John Fitsgerald Kennedy, político estadunidense que serviu como 35º presidente do Estados Unidos e é considerado uma das grandes personalidades do século XX. O americanos já devem ter certezas absolutas, pois são, segundo a mídia, os maiores investigadores do mundo e estão espalhados por todo globo terrestre espionando infiltrados ou virtualmente cada detalhe do que acontece. Quanto a Jesus Cristo, muito pode se cogitar.

E quanto a Jesus Cristo, este foi morto na cruz, após um verdadeiro martírio em vida, seja ele físico, seja ele psicológico, mas principalmente espiritual. A conclusão material investigativa nos mostra que os romanos mataram a Cristo. Eram eles os dominadores de toda região que compunha o Império Romano naqueles dias. Eles tinham seus governadores em todas as províncias do Império.  Pôncio Pilatos governava política e juridicamente as terras de Judá e Israel. Jesus foi levado a ele, portanto ele tinha em suas mãos o destino jurídico daquela vida. Poderia ele decidir como bem entendesse ser aquele caso. Decidiu lavar, cenicamente as suas mãos, gesto que ficou para a eternidade, mas mesmo assim, foi seu o ato que levou Jesus a cruz, jurídica e politicamente pensando. Foram mesmo os romanos?

Quantos aos judeus estavam na indução deste crime horrível. Eles querendo ou não, era a nação que servira de berço a Jesus, estavam na posição de saber exatamente quem era ele, por tudo que haviam visto. Sabiam que o Messias era uma realidade para Deus, mas não creram, ou optaram por não acreditar. Assim, quando os atos divinos e humanos de Jesus Cristo os incomodaram eles o levaram ao governador Pilatos. Falo que induziram porque Jesus fora acusado por crimes relativos ao povo e religião judaica. Desta forma, eles o acusaram, condenaram e o entregaram às mãos políticas do governador para que o levasse à cruz. “Crucifica-O” foi o grito fatídico para que o governador que nada via de crime no réu o conduzisse a morte. Então, foram mesmo os judeus que mataram a Jesus Cristo?

A humanidade olha com olhos humanos e não se vê culpada de nenhum crime que ela não tenha cometido com suas próprias mãos, ao mesmo tempo olha pra frente, pra trás e para o lado e encontra um sem número de culpados por tudo que acontece na terra. Queremos sempre visualizar o “bode expiatório” na história da vida. Portanto o pensamento é sempre assim: não sou culpado pela morte de Jesus Cristo. Será que não? Será que os culpados são os romanos ou judeus ou gregos? “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus...” (Romanos 3.23). Ao mesmo tempo Paulo nos diz que “E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? pois o fim delas é a morte. Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6.21-23).

Na epístola aos Hebreus 9.22 nos fala que “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão”. Portanto, pensemos assim, se todos nós somos pecadores, por que não fomos nós a morrer derramando nosso sangue para remir os nossos pecados? Então vemos o amor gracioso e misericordioso do Deus nosso Criador, Mantenedor, Senhor e Salvador, no evangelho de João 3.16,17 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.

Isto posto, vamos pensar assim, a culpa não é de Deus, não é do judeu e tampouco do romano, a culpa é minha. Eu sou pecador, antes inveterado hoje redimido. Eu sou pecador antes da cruz e após a cruz. Eu sou pecador, portanto culpado diante de Deus. Mas ao mesmo tempo eu sou impotente ante o pecado, nada posso fazer para mudar a minha sina de pecador. Por que, então sou salvo e vivo em paz com Deus? Porque Ele, nosso Senhor e Salvador veio morrer a minha morte. Ele morreu a minha morte e hoje posso viver a Sua vida, e dizer em alto e bom som: “Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Pois eu pela lei morri para a lei, a fim de viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2.18-20).

Colocado assim, romanos mataram a Jesus, judeus o condenaram a morte, e eu e você somos culpados diante deste fato. Mea Culpa, Mea Culpa, Mea máxima Culpa é o que posso dizer, mas sinceramente, intensamente, profundamente grato pela obediência de Jesus, pelo amor do Pai e pelo plano eterno salvífico de Deus que culminou no Calvário. Hoje posso dizer que toda culpa, todo peso, toda sobrecarga propiciada pelo pecado sobre minha vida foi tirada pela entrega voluntária de Jesus Cristo naquela fatídica cruz. Por isso, repito celeremente o poeta sacro: “Sim, eu amo a mensagem da cruz”! e você?

{Rev. Maurício Ferreira}


outubro 26, 2015

ACONTECEU A 498 ANOS, ALELUIA!


No sábado, dia trinta e um de outubro de dois mil e quinze estaremos comemorando quatrocentos e noventa e oito anos do estopim da Reforma Protestante do Século XVI. São 498 anos desde que o Monge Martinho Lutero, afixou nas portas da Capela do Castelo de Wittenberg noventa e cinco teses versando sobre a Graça de Deus para ser debatido. Uma vez que este dia antecedia o primeiro de novembro, dias de todos os santos e a maioria dos moradores, nobres e plebeus por ali passaria para as missas naquele local.


Tudo ocorreu com muita rapidez. Estes tratados se espalharam por todo Europa daqueles dias, ficou mundialmente conhecida antes mesmo de se debatê-las, por quê? Porque o povo estava descontente com os rumos religiosos e a liderança religiosa que deixara os caminhos bíblicos para trilhar a vontade humana. Muitas foram as causas, desde o Século XI, muitas foram as personagens que morreram martirizados por discordarem da liderança eclesiástica em consorcio com a monarquia nestes séculos que antecederam aquele 31 de outubro de 1517. A Igreja perdera seu rumo bíblico.

Aconteceu! Tornou-se a maior das transformações eclesiais de todos os tempos, pós Jesus Cristo. A cisão foi definitiva. Hoje somos evangélicos, já fomos protestantes, mas estamos ainda tentando manter os valores da Reforma. Às vezes penso que necessitamos outra Reforma. Mas ao mesmo tempo sei que não, o que precisamos é da consciência de um Deus Soberano, Majestoso, Criador, Confortador, Salvador, mas acima de tudo SENHOR. Oremos pelos reformados que permanecem firmes na Palavra de Deus.               

{Rev. Maurício Ferreira}

outubro 14, 2015

CRISE... TEMPO DO FIM OU FIM DOS TEMPOS?

O que desejamos dizer ao falarmos em crise ou crises? Sinceramente eu estou buscando um significado que preencha totalmente o nosso intelecto para nos levar a entender que as crises são necessárias e ao mesmo tempo prejudiciais. A vida precisa de crises, pois elas nos impulsionam a querer viver mais efusivamente. A enfermidade precisa de crises, pois ela nos dá a real situação do enfermo, se melhora ou se piora, se podemos ter esperança ou nos destituirmos dela. A política necessita das crises, pois a vida política é sempre crítica, seja pelas pessoas, seja pelas instituições que a formatam. Enfim, olhando tudo isso podemos definir crise com o momento decisivo de uma situação aflitiva.

Nosso país está doente, estamos em uma situação basicamente crítica. Passamos por um período cheio de instabilidade e insegurança, muitos desejam deixar o país, mas ao mesmo tempo não têm como pois a crise econômica lhes tolhe este desejo. O desequilíbrio entre produção e consumo nos leva a imaginar que estamos em dificuldades muito maiores que na realidade estamos. Não podemos consumir por falta de numerários suficientes para satisfazer a nossa vontade consumista. Outros porque estão desempregados, outros em insolvência, outros por tudo estar muito caro simplesmente. A cada vez que vamos ao mercado sentimos a dolorida inflação que os governos instam em esconder e fantasiar, dourando a pílula com números irreais e sempre inferiores à realidade atual.

Estamos como Brasil num momento decisivo. Não quero que pense ao ler este que sou partidário de destituição de governos, não é isso, a menos que seja irremediavelmente necessário, mas isso é papel político. Quero que me entenda, pois ao falar assim me vejo na responsabilidade para com meu país. Eu também sou responsável, também devo me envolver, também preciso ser ativo e não simplesmente passivo na análise e mudanças do meu torrão Natal. Não vou pegar em arma, tampouco sair ás ruas para manifestações que só refletem o despreparo e a manipulação de uma massa influenciável e incauta. Resulta em agressões desnecessárias para com as instituições que, humanas como nós, não conseguem recuar diante de crises muito intensas, a única coisa que podem fazer é ir à mídia e sofismar, pois não sabem o que fazer, nem os envolvidos e nem os críticos de plantão. Muitas soluções teóricas são aventadas, mas a teoria nem sempre vem solucionar o problema, somente dá mais combustível à direções incertas; bom é quando elas se tornam, mesmo que inconscientemente soluções. Portanto, não sou nem subversivo e tampouco cismático, sou servo de um Deus que guiou um povo por quarenta anos pelo deserto e o levou a possuir uma terra habitada totalmente.

Assim, quero dizer que estou tomando a minha posição ante a crise nacional. Estou dobrando o joelho, estou olhando pra cruz, estou vivendo na inteira, integral dependência de Deus, genuflexo. Ele pode não intervir miraculosamente em nosso país de forma visível, mas só e somente Deus pode mostrar a diagnose e o tratamento para o nosso país. Só Ele pode fazer as escamas dos olhos políticos e partidários de nossos governantes caírem e, assim fazê-los mudar de direção ao invés de cada um puxar para um lado, um carro de rodas quadradas, todos, sim todos mudarem para o mesmo lado, trocarem as rodas e se auxiliarem em prol da nação. Oro para Deus transformar vidas, mudar mentes, fazer novo o coração de cada um, para que possam conduzir o nosso país à cura.

As pequenas crises nos levam a seguir adiante, o estresse nos leva a viver, mas as grandes crises por irracionalidade do ser humano egoísta e egocêntrico precisam ser solucionadas com rapidez, mesmo que as vezes seja necessário o homem morrer, física e literalmente para algo mudar, mas principalmente espiritualmente. Sim, isso mesmo na maioria das vezes é necessário que o homem morra e renasça com outra visão, renasça para a verdadeira vida de amor e consideração que muda a mundo de forma real. Deixe-se mudar e verá que a vida ao seu redor mudará. Quero relembrar aos meus leitores que Deus continua na condução de todas as coisas e de todos que foram criados. Nada durará para sempre, o mal muito menos. Políticos brasileiros olhem pra cruz, dobrem-se genuflexos e adorem e ouçam o único que pode fazer mais que todos vocês, direita e/ou esquerda, situação e/ou oposição. Saibam que existe um tempo em que se deve unir para vencer, tempo de recuar, esse é agora. Embora o capitalismo exalte a competição, existirá sempre o tempo da racionalidade social e política em vez do canibalismo partidário. Baixem a guarda, esqueçam suas ideologias e lutem pelo Brasil. Tenho dito!

{Rev. Maurício Ferreira}

DE VOLTA...

Estamos de volta, ficamos um tempo fora das RS, mas agora estamos de volta e com o ímpeto de falar de Cristo e das coisas da vida.
Aguarde-nos!

Pr. Maurício (bomestre@hotmail.com)

abril 07, 2015

DIVÓRCIO E ADULTÉRIO DE PASTORES.

LI ESTE TEXTO E O REPRODUZI NA ÍNTEGRA, (todo texto entre aspas) COM OS CRÉDITOS AO Pr. CARLOS ROBERTO SILVA, PUBLICADO NO PORTAL DO GENIZAH. ACHEI-O INTERESSANTE, DESAFIADOR PARA QUE OS PASTORES POSSAM PENSAR, MESMO ANTES DE FAZER SEU VOTO NA ORDENAÇÃO. ÀS VEZES TEMOS QUE SER RADICAIS EM DETERMINADOS ASSUNTOS PARA QUE PELO MENOS HAJA MOTIVAÇÃO EM PENSAR SÉRIO NOS ASSUNTOS QUE O SENHOR NOS CHAMA A ATENÇÃO E PARA TENTARMOS VIVENCIAR PROFUNDAMENTE O MINISTÉRIO PASTORAL CONFORME O SENHOR NOS DESIGNOU, VOCACIONOU E ENVIOU. "AQUELE, POIS, QUE PENSA ESTAR EM PÉ, OLHE NÃO CAIA" (I CORÍNTIOS 10.12 - JFA)...

"Porque é que pessoas com doutorado em teologia estão lutando contra "pecados de nível graduado", gente com "conhecimento de gramática" na escola de Deus?

Para o Pastor e teólogo John Piper, isso se resume a uma resposta sucinta: Eles não conhecem a Deus. Se alguém vive realmente no amor do Criador do universo, e não focado em satisfazer suas próprias necessidades, seja ele ou ela, não irá cometer adultério.

John Piper completa ainda:
"Você pode estudar teologia 10 horas por dia durante 40 anos, e ainda assim não reconhecer que Deus é lindo, totalmente satisfatório, o maior tesouro de sua vida." Considerando o modo, e o quanto o diabo sabe a respeito de Deus, vai ele se preocupar com o conhecimento que você tenha sobre o Eterno?

A Bíblia diz: "Conheçamos e Prossigamos em conhecer ao Senhor" Oséias 6: 3a

Conhecer sobre Deus e seus atributos é uma coisa, conhecê-lo de verdade, somente através de uma conversão genuína, comunhão, intimidade, viver e caminhar com Ele, uma atitude contínua e sequencial que não deve e nem pode ser interrompida.

Se houver rupturas nesse relacionamento, imediatamente estaremos sujeitos às setas do inimigo, afinal ele está sempre vigilante e atento para nos atacar.

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."Efésios 6: 12

Por mais que queiramos justificar e relativizar essa terrível questão que atormenta a Igreja da nossa geração, quando tantos líderes vivenciam problemas conjugais, que se desencadeiam quase sempre em separações e divórcios, com o agravante de um novo casamento, não há como esconder que está faltando intimidade com Deus e com a sua inerrante Palavra.

Sou consciente de que essa lavra é dura, mas pertinente e necessária, a priori para eu mesmo, e por isso o faço com amor, mas também muito temor e tremor, para que não esqueça dessa realidade.

Um líder que passa por uma situação como a que me refiro, por mais que existam justificativas e reconhecimento por parte da congregação que pastoreia, via de regra, salvo raríssimas exceções, fica desqualificado para tratar de casos conjugais semelhantes e ou similares dentro do seu rebanho, e o diabo sabe bem disso, tanto que passou a bombardear as investidas dessas tentações no ministério da Igreja.

"Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza."

Assim que vem à tona qualquer caso de infidelidade, adultério, separação e ou novo casamento na vida do líder e este continua exercendo as mesmas atividades à frente da Igreja como se nada tivesse acontecido, começam a "pipocar" vários casos similares no meio da congregação e até mesmo na vida de outros obreiros auxiliares, e não há mais quem possa tratar, justamente porque aniquilou-se a "autoridade espiritual" para tais aconselhamentos, valendo aí o adágio popular; "por onde passa um boi, passa uma boiada".

A questão é de ordem espiritual, e após o líder, o rebanho é atingido. Como consequência de um acidente de percurso dessa natureza, o pensamento dominante passa a ser o seguinte: se a autoridade maior do ministério não conseguiu solução para o seu problema, não sou eu quem conseguirá, logo a concretização de um divórcio e um novo casamento é a solução mais prática e aceitável.

O inimigo é o primeiro a saber que nas Igrejas atingidas por esse problema, o combate contra esse tipo de pecado fica nulo de pleno direito, pelo menos do ponto de vista humano.

Sempre que alguém abordar o tema à luz da Palavra de Deus não será bem visto, pois estaria afrontando ou confrontando a liderança. Em suma, não se tocará mais neste assunto nessa igreja.

Pensemos: Como é que o diabo vê isso, como é que Deus vê isso?

·                     Infelizmente uns não podem mais falar porque já são vítimas da própria situação,

·                     Outros não falam para não atingirem amigos, superiores ou liderados envolvidos e;

·                     Outros não falam com medo de virem a se envolver em situação semelhante futuramente.

Meu Deus, o que está acontecendo com a Igreja? Me parece que a coisa ficou do jeito que o diabo gosta?

Amados, sejamos líderes ou liderados, doutores ou leigos; vigiemos, oremos e lutemos para conhecer verdadeiramente o Senhor e vivermos conforme a sua Palavra.

"Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (I Co. 7:10-11).

"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor." (I Co. 7:39).

Este artigo não foi escrito como afronta ou ferramenta de acusação a quem quer que seja, mas como constatação de uma seta maligna lançada contra a Igreja, contra a qual precisamos estar atentos e vigilantes.

Portanto, oremos, sejamos vigilantes, cuidemos de nós mesmos, do nosso casamento, enfim, da nossa família e acima de tudo, conheçamos mais a Deus.

"Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia." I Cor. 10: 12

Tenha o Eterno misericórdia de nós!"

(Pr. Carlos Roberto Silva é pastor da A. Deus e editor do Point Rhema; Genizah)

março 16, 2015

...PERDOA-LHES, "NÃO SABEM" O QUE FAZEM!

Tivemos uma semana atribulada nas redes sociais de 08 a 15 de março. Chamadas e mais chamadas para o povo brasileiro, pacato e sem rumo desde há muito tempo. O brasileiro é um povo que não sabe o que faz em sua maioria, não tem norte próprio e tampouco caminha de moto próprio. Precisamos entender isso para entendermos o que se passa nestes momentos críticos de políticos sem nenhuma moral e intelectuais sem nenhum senso de sociabilidade.

Assim, consequentemente tivemos um final de semana cheio de embates sociais que não falaram muita coisa em nenhum sentido, a não ser para aqueles que têm suas ideologias e que as alimentam culpabilizando o seu próximo por não pensar como ele. Na vida eclesiástica costumo definir “heresia” como ideias que nada têm a ver com a minha, enfim todo aquele que não pensa como eu é um ser politicamente herege e incorreto. Na vida social vejo que o sentido é o mesmo: herege política, por exemplo, é todo aquele que não caminha na mesmo ideologia que eu; direita, centro direita, centro, centro esquerda e ou esquerda.

Nosso popular raramente buscado “Aurélio” nos define democracia como: “governo do povo; sistema político baseado no princípio da participação do povo”. O interessante nisso tudo é que entre todos os “democratas” brasileiros que ouço, leio ou vejo esta participação do todo não pode ser, só o pode a participação daquele que pensa como “ele”. Não existe a liberdade de se pensar no nosso país, de se posicionar. Cada qual com seu cada qual. Isso deveria ser impensável num país que se diz democrático. Ouço pessoas dizerem não voto “em”... Nunca votei “em”... E nunca votarei “em”... E que não é “do”... Mas só critica “um”. Isso não é neutralidade, tampouco liberdade, e nem um pouco democracia. Por isso, venho falar um pouco sobre o que realmente é neutralidade democrática.

Todos nós somos seres politizados. Não existe ser humano que não traga política nas veias, em qualquer ponto do universo. Cada um tem ou deveria ter a liberdade de pensar, decidir e caminhar na sua própria liberdade. Mas, não é assim que acontece. Você só será bem aceito se pensar como eu. Eu somente serei persona cara se pensar como você. Pense bem, meu amigo, independente de que anglo você olhe pro centro da história, e sejamos livres por também darmos liberdade aos outros, mesmo que não caminhem no mesmo rumo político que nós no Brasil. Pense bem, e viva a sua vida, deixando que os outros vivam a deles. Não ataque os outros, apenas defenda o seu ponto de vista. Respeite para ser respeitado. Não estamos numa guerrilha infundada. Não vivemos uma revolução apodológica e acéfala.

Eu fico rindo de algumas atitudes que o ser humano toma quando ataca o seu adversário. Fala da falta de personalidade do outro se esquecendo de que também está sendo manipulado. Afinal, todos o somos, de algum modo, por alguém, mesmo que menor que nós. Assim, caiamos na real, política é para o país, ser realmente do povo, independente de se ir as ruas ou não, o fundamento dela é que as casas: judiciária, legislativa e executiva cumpram a sua delegação partida das urnas. Isso, nada mais que isso. Também que ao ser eleito cada parlamentar seja a favor do país, do bem estar do povo e não de si próprio ou de sua doutrina político partidária. Cresçamos Brasil, edifiquemo-nos e partamos para a maturidade política necessária, só assim teremos menos corrupção institucionalizada, assim seremos um povo que saiba minimamente votar de forma correta, em pessoas que realmente mereçam a nossa confiança, mesmo que não faça parte do “meu” partido, ou pense exatamente como eu, e sim, que ame o país em que vivemos. Se não encontrar ninguém digno de se voto, candidate-se e faça o melhor para o país e seu povo.

A manifestações dos dias treze e quinze de março marcaram a história por sua pacificidade, mas nada acrescentam na história de forma funcional. Foram manifestações sem uma base ideológica, somente mostraram um ódio de a contra b e a recíproca. Gostaria de ver manifestações com finalidades que justificassem o desejo de um país bem governado sim, mas de um povo que tivesse no coração o desejo de não somente cobrar, mas ao mesmo tempo se dispor a investir para que isso aconteça, somos um povo que cobra sem oferecer solução, sem mostrar saída, sem pensar no que se faz. E assim, quando somos chamados a decidir e definir o fazemos de forma tão insensata e antissocial, que torna-se egoísta e pessoa. Política não é pessoal, política é social, não socialismo, tampouco capitalismo, mas social. Política é coletiva, jamais devemos pensar em como nos darmos bem, mas sim e como melhorar nosso rincão para que se viva melhor nele, se tenha mais investimentos, consequentemente mais empregos, mais segurança e mais saúde para podermos ter qualidade de vida.

Assim, termino este post dizendo que estamos fazendo isso errado. Vamos pensar mais no próximo, mais no coletivo, mais no amor, menos no “eu”, menos na minha posição, menos no meu lado e assim, estaremos fazendo a verdadeira política social, como falamos. Dê o melhor de si e tudo será melhor ao seu lado com todos. Vamos fazer um Brasil melhor, mais justo e mais cheio de virtudes que de defeitos como hoje. Ame o seu país brasileiro!


(Rev. Maurício Ferreira)

fevereiro 20, 2015

A VERDADEIRA FELICIDADE.

Nossa verdadeira felicidade não está nas coisas que podemos possuir, e desfazer. Não está naquilo que faz parte de nosso cabedal intelectual. Não está no poder que exercemos sobre quem está ao nosso lado. Então, onde está a verdadeira felicidade?

Quando falamos que o Senhor é o nosso pastor, estamos falando no controle que Ele tem sobre nossa vida, no cuidado com o qual Ele nos conduz pelas vielas existenciais, no trato dEle conosco nas coisas básicas, profundamente psicossomáticas e ou espirituais e no alvissareiro futuro da humanidade que crê.

Daí paro e penso:

Verdadeiramente a real felicidade está em ser posse, em poder descansar no Altíssimo mesmo ante tão desestruturadas circunstâncias hodiernas. Ante cada obstáculo que nos surpreende nas cercanias do existir. É podermos caminhar de cabeça erguida mesmo que tudo ao nosso redor nos diga para fazer o contrário. Enfim, a verdadeira felicidade se encontra em Cristo, em viver a vida real, em comer do pão da vida e beber da água que nos dessedenta para a eternidade. Em saber que Jesus não foi embora, ele continua a nos conduzir e cuidar todo dia.

A verdadeira felicidade está no fato de que o nosso pão cotidiano já está pronto. Que o nosso perdão diário já se renovou. Que a libertação já é parte de nossa existência.

Então, que vivamos na dependência total e irrestrita do Senhor por fé. E seremos verdadeiramente felizes, mesmo que a tristeza sazonal seja algo inevitável. Sé feliz no Senhor, só Ele pode te fazer realmente feliz, nada ou ninguém mais.   

(Rev. Maurício  Ferreira)

janeiro 01, 2015

ESPERAR...

Esperar...
Esperar o que?
Esperar pra quando?
Ano começa, tudo continua...
A vida...
A história...
A esperança...
Portanto...
Esperar o que e pra que?
Minha sugestão:
Ao invés de criar esperanças no coração...
Viver um dia de cada vez...
Agora, seriam somente mais 364 dias...
Não deseje, não crie expectativa...
Viva, trabalhe, ame, sirva...
Somos passageiros nesta terra...
Somos passageiros neste tempo...
Somos passageiros na agonia, na alegria, na paz...
Viva bem o seu hoje...
Projete o seu amanhã, sem se esquecer de seu ontem...
2015 já começou... 
Com todas as suas mazelas, alegrias, frustrações e vitórias...
Ele será assim, não vai mudar a história, a vida, o cotidiano...
Viva a vida, viva a sua vida, curta cada dia, curta sua história...
Deus tem tudo sob controle, até os males de cada dia...
Viva,Confie. Caminhe. Atinja os objetivos. Creia!

(Rev. Maurício Ferreira)