No sábado, dia trinta e um de outubro de
dois mil e quinze estaremos comemorando quatrocentos e noventa e oito anos do
estopim da Reforma Protestante do Século XVI. São 498 anos desde que o Monge
Martinho Lutero, afixou nas portas da Capela do Castelo de Wittenberg noventa e
cinco teses versando sobre a Graça de Deus para ser debatido. Uma vez que este
dia antecedia o primeiro de novembro, dias de todos os santos e a maioria dos
moradores, nobres e plebeus por ali passaria para as missas naquele local.
Tudo
ocorreu com muita rapidez. Estes tratados se espalharam por todo Europa
daqueles dias, ficou mundialmente conhecida antes mesmo de se debatê-las, por
quê? Porque o povo estava descontente com os rumos religiosos e a liderança
religiosa que deixara os caminhos bíblicos para trilhar a vontade humana.
Muitas foram as causas, desde o Século XI, muitas foram as personagens que
morreram martirizados por discordarem da liderança eclesiástica em consorcio
com a monarquia nestes séculos que antecederam aquele 31 de outubro de 1517. A
Igreja perdera seu rumo bíblico.
Aconteceu!
Tornou-se a maior das transformações eclesiais de todos os tempos, pós Jesus
Cristo. A cisão foi definitiva. Hoje somos evangélicos, já fomos protestantes,
mas estamos ainda tentando manter os valores da Reforma. Às vezes penso que
necessitamos outra Reforma. Mas ao mesmo tempo sei que não, o que precisamos é
da consciência de um Deus Soberano, Majestoso, Criador, Confortador, Salvador,
mas acima de tudo SENHOR. Oremos
pelos reformados que permanecem firmes na Palavra de Deus.
{Rev.
Maurício Ferreira}
Nenhum comentário:
Postar um comentário