maio 13, 2014

QUANDO? QUANTO? COMO? SERÁ?

Muitas vezes nos vemos enroscados em questiúnculas que nos remontam ao passado ou mesmo a um presente não muito remoto, mesmo com as questões concluídas e acabadas. Penso que sou bobo ao me envolver com isto, e ao mesmo tempo penso que sou sábio em me envolver com elas, as questiúnculas.

Mas mesmo assim, a vida segue em seu rumo, me vejo encabulado, muitas vezes desanimado ou desalentado com os problemas existenciais. Viver parece simples e é complicado. Mas outras vezes parece complicado e se torna simples. Vezes por pensarmos que tudo é mar de rosas sem espinhos. Vezes por focarmos somente nos espinhos e não nos lembrarmos da beleza das rosas.

Assim segue-se a vida com uma fluência nunca dantes refletida, e nós vamos indo no curso dela com uma postura nunca dantes planejada. Partimos desnorteados, sem alvos ou objetivos, sem rumo ou rumos que nos possam dar esperanças, mas partimos. Saímos de nosso lugar, saímos de nossa casa, de nosso porto, e vagamos mar adentro com somente uma certeza, a viagem tem um final, e caminhada tem um ponto de chegada. Onde, não sabemos no começo, mas podemos sabê-lo no final, então vamos adiante.

A medida que caminhamos, navegamos, viajamos, corremos, andamos descortina-se diante de nós a paz de saber que nenhum de nossos planos são realmente nossos, nunca foram. Tomamos consciência disso a medida que sobrevivemos aos percalços e dificuldades existenciais naturais, embora anormais, pois vivemos num mundo que tem uma origem e um Criador, e terá um final e um autor. Nós vivemos, ou sobrevivemos a cada dia, conscientes de muitos porquês.

Porque somos amados como somos? Porque em nossas vidas temo suma paz singular? Porque em nossos passos parecemos ter uma segurança que nossa mente não daria? Porque os que vão ao nosso lado estão presos aos mesmos objetivos que nós? Porque existe uma cruz no meio da história e também da nossa história? Porque existe um futuro em que podemos descansar no presente? Porque não sei nada do que virá e nunca me esqueço do que se foi? Muitos porquês, muitos senões, muitas dúvidas. Mas muita fé, e por isso muita paz.

Muitas vezes ecoam em meus ouvidos e vislumbram-se ante meus olhos o testemunho do apóstolo fora de tempo, Paulo me repetindo insistentemente: “Deus me escolheu como apóstolo e mestre na Igreja para anunciar a Boa Notícia do Evangelho, e é por isso que sofro estas coisas. Mas eu ainda tenho muita confiança, pois sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar, até aquele dia, aquilo que me confiou”. (II Timóteo 1.11-12). Por isso nunca desistiremos, por isso nunca desanimaremos. Deus é meu Senhor e Rei do universo. Ele é o Deus Todo Poderosos para fazer infinitamente mais do que tudo quanto peça ou mesmo imagine. Assim, amado e amada vamos seguir adiante, certos que estamos seguindo a melhor orientação, o melhor conselho, e nas melhores mãos que podemos estar. Deus seja louvado!


(Rev. Maurício Ferreira)

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