Religioso, eu?
Nosso coração é enganoso e corrupto, nos diz
Palavra em Jeremias 17.9. para chegarmos a esta conclusão precisamos passar
pela religiosidade humana que foca na existência horizontalizada buscando o
reconhecimento humano e os elogios proferidos para inflar o ego simplesmente.
Ser religioso é viver a religião para agradar os homens e não a Deus, e talvez
o homem que mais se deseja agradar seja o “eu” mesmo. Fazemos as coisas
voltadas à religião com a finalidade de nos aprazarmos nesta terra e vida,
falhamos, pois o fim principal do ser humano é “glorificar a Deus e gozá-lo
para sempre”, resposta à pergunta 1 do BCW (Breve Catecismo de Westminster).
A Bíblia nos chama a sermos cristãos, que quer dizer
ser mais que “religioso”. O cristão vive a exortação de Jesus Cristo em
Mateus 6.1: “Evitem praticar as suas obras de justiça diante dos outros para
serem vistos por eles; porque, sendo assim, vocês já não terão nenhuma
recompensa junto do Pai de vocês, que está nos céus.”. Trabalhemos pelo e
para que o Reino do céu se estabeleça na terra, sem buscar recompensa humana,
horizontal, mas deixemos toda nossa vida, obra e serviço nas mãos do Senhor.
Vivamos pela fé, como o justo, justificado por Deus deve viver.
Portanto, religioso, eu? Precisa ser respondido com
um sonoro não, pois somos cristãos e nossa adoração se dirige somente para o
Trono de graça e misericórdia do “autor e consumador” de nossa fé, vivemos
sabendo em quem temos crido e esperando a certeza da glória.
{Rev.
Maurício Ferreira.}
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