março 29, 2024

Celebremos a Páscoa em Cristo!

 Páscoa.

Pensar na Páscoa é pensar em Jesus Cristo. Não podemos pensar na Páscoa sem entender o que ela significa realmente para o cristianismo. Voltando na história iremos ao Egito e veremos os cordeiros sendo mortos para com seu sangue livrarem o povo de Deus do anjo da morte sem nenhuma sequela espiritual ou físico, ético e moral. Na história os cordeiros mortos foram para terem o seu sangue nos umbrais das portas e janelas e assim identificarem aqueles a quem Deus queria salvar. Eram “tipo” de Cristo.

Hoje se pensa na Páscoa como uma festa simplesmente. Ela se tornou uma das festas judaicas para comemorar a salvação e libertação do povo de Deus e seu remanescente fiel. Tem-se hoje muitos símbolos para a páscoa, mas o que menos aparece no coração das pessoas é o verdadeiro símbolo da Páscoa: Jesus, o Cordeiro de Deus, que se tornou a perfeita Pessach cristã. Ele é o “Agnus Dei”, o Cordeiro de Deus que tira todo pecado do mundo. Morreu para vicariamente nos redimir e expiar os pecados de todo aquele que nele crer. Jesus Cristo é a nossa Páscoa, pois ressuscitou e subiu ao céu onde está sentado e intercede pelo pecador crente e penitente. Páscoa é mais que festa, é uma vida que funciona por fé no Deus perfeitamente amoroso e libertador.

A Pessach judaica significa travessia, passagem, lembrando muito também o mar vermelho, a entrada do povo no deserto por 40 anos para aprender a glorificar o libertador. Vamos sim celebrar a Páscoa, não somente como uma data festiva, mas como a ação redentiva libertadora que provém do coração do nosso Deus que nos deu o Seu Filho Unigênito amado para nos libertar. É isso!                    

{Rev. Maurício Ferreira.}

março 01, 2024

REFLEXÕES: Oração correta? - Mt. 6.5-8.

Religioso ou cristão?

 Religioso, eu?

Nosso coração é enganoso e corrupto, nos diz Palavra em Jeremias 17.9. para chegarmos a esta conclusão precisamos passar pela religiosidade humana que foca na existência horizontalizada buscando o reconhecimento humano e os elogios proferidos para inflar o ego simplesmente. Ser religioso é viver a religião para agradar os homens e não a Deus, e talvez o homem que mais se deseja agradar seja o “eu” mesmo. Fazemos as coisas voltadas à religião com a finalidade de nos aprazarmos nesta terra e vida, falhamos, pois o fim principal do ser humano é “glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”, resposta à pergunta 1 do BCW (Breve Catecismo de Westminster).

A Bíblia nos chama a sermos cristãos, que quer dizer ser mais que “religioso”. O cristão vive a exortação de Jesus Cristo em Mateus 6.1: “Evitem praticar as suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles; porque, sendo assim, vocês já não terão nenhuma recompensa junto do Pai de vocês, que está nos céus.”. Trabalhemos pelo e para que o Reino do céu se estabeleça na terra, sem buscar recompensa humana, horizontal, mas deixemos toda nossa vida, obra e serviço nas mãos do Senhor. Vivamos pela fé, como o justo, justificado por Deus deve viver.

Portanto, religioso, eu? Precisa ser respondido com um sonoro não, pois somos cristãos e nossa adoração se dirige somente para o Trono de graça e misericórdia do “autor e consumador” de nossa fé, vivemos sabendo em quem temos crido e esperando a certeza da glória.

{Rev. Maurício Ferreira.}