Sarar
nossa terra é uma promessa do Criador. Quando o rei Salomão consagrava ao
Senhor o Templo recém-construído. Também rogava de Deus as bênçãos para aquele
lugar, uma vez que o templo se sacralizava na medida em que a presença divina
era uma representativa realidade no Tabernáculo. E agora o povo entendia que
construir um templo também teria a mesma conotação tabernacular. Tudo bem, Deus
se envolveu com o Seu povo e lhes prometeu, numa conversa noturna com o rei,
que “se” chamado por uma nação
convertida, ele ouviria, entenderia, perdoaria pecados e sararia a terra deles
(II Crônicas 7.14). Mas dentre as promessas divinas, esta também a promessa de
Sua divina presença entre eles com os ouvidos atentos, os olhos abertos à
oração que se fizesse naquele lugar. Isto movia a atenção do povo para a necessidade
de Deus estar entre eles, junto deles e realizando o que Ele sempre realizara
no meio deles (II Crônicas 7.15). este Deus presente no seio daquela nação os
fez mais seguros, mais confiantes, mas também mais virtuosos em alguns atos e
alguns tempos de sua história. Deus protegia Israel porque era o Seu Deus e
aquele era o Seu povo. Habitava entre eles, conduzia-os passo a passo, sem
jamais deixa-los sozinhos, embora fosse um povo, como todo povo, rebelde.
Hoje,
somos o povo de Deus. Pertencemos a Ele totalmente, pois menos que isso Ele não
aceita. Ele nos leva a serio, mesmo quando nós negligenciamos o relacionamento
com ele. Portanto, a Igreja hodierna tem entre si a presença viva divina, não
mais no “Templo”, mas nos santuários formatados por Deus mesmo ao vir habitar
“em” nós, para permanecer “entre” nós (I Coríntios 3.16; 6.19-20). Pense que
Deus jamais deixou o seu povo, mas a cada tempo Ele se aproxima mais, torna-se
mais íntimo. Antes Ele habitava literalmente no “meio” deles. Hoje, Ele habita
“neles” sem sair do “meio deles”. A promessa divina foi ser o nosso Deus, e nós
o Seu povo. Os tempos se vão, as eras passam, as verdades aparecem, mas nunca
Deus ou o seu povo pode simplesmente ficar passivos, pois se assim for, nada
acontecerá além de ficarmos idosos sem experiências, pois nada fizemos, nada
vivemos a não ser deixar-nos levar pelas ondas existenciais. Por isso, vivamos
conscientes de que Deus continua agindo, e deseja que nós também ajamos
conforme os seus preceitos e façamos um mundo mais feliz, levemos uma mensagem
viva de esperança, pois Deus está em nosso meio e continua a fazer a Sua
portentosa obra. Falemos de vida pois a vida habita em nós, não por
respirarmos, mas por termos no nosso coração a presença viva da “vida, verdade
e único caminho” Jesus Cristo.
O
Salmo 33.12 nos diz que “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, o povo
que Ele escolheu para sua herança”. Pensa nisto, somos a Igreja baseada na
pessoa do Unigênito Filho de Deus, que carrega as chaves do reino dos céus (Mateus
16.16-19). Jesus é o nosso alicerce, a nossa pedra angular, a base da Igreja,
Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo. Nada menos que isso querido. A Igreja é
portadora de luz, dissipadora de trevas, pois iluminada pela presença viva do
Cordeiro, entre e em si. Mas o Salmo 144.15 também nos fala que “Bem-aventurado
o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo Deus é o Senhor”.
Hoje,
vivemos num país extremamente corrompido por inúmeras manifestações de enganos,
engodos e mal feitos. Viemos num país em que desde as camadas mais proeminentes
de liderança politica até as mais baixas se busca vantagem em tudo, se busca
benefício próprio, não se pensa no próximo, a não ser como degrau. Não se pensa
no país, naõ se pensa na comunidade, não se pensa na glória de Deus. Só se
pensa em si próprio, o brasileiro vive de olhos baixos, pois a única coisa que
contempla é o seu próprio umbigo. No entanto, nós filhos de Deus, fechamos
nossos olhos para tudo isso para nos envolvermos com temas específicos, como homofobia,
por exemplo. Devemos olhar para um universo mais amplo, abrangente,
significante, pois a visão que Deus nos concede é mais longa. Olhemos o todo e
oremos pelo todo. Pois, nossa nação só será realmente mais feliz, e abençoada
quando pudermos olhar e ver, realmente que Deus é o Senhor dela, ninguém mais,
nenhuma “grande líder” populista, seja ele político ou religioso, mas Deus, e
somente Deus. Posso ser um sonhador, mas confio no Deus que fez a promessa de
que a nação mais feliz é aquele em que Ele é o Senhor. Portanto, queridos
leitores, oro para que o Senhor abra nossos olhos para sermos realmente luz e
sal neste país em que Ele nos colocou.
Sejamos
luz, sejamos sal, sejamos servos que glorifiquem o Criador, Senhor e Salvador
nosso!
Lembremo-nos
que o Cordeiro está caminhando por entre os sete castiçais e tem nas mãos as
sete estrelas. Portanto, nada foge ao seu olhar atento ou aos seus ouvidos
abertos a oração que se faz, hoje em nosso coração. Oremos!
(Rev. Maurício Ferreira)
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