outubro 29, 2013

É DEUS QUEM EDIFICA, DESCANSE!

Às vezes fico a pensar em minha juventude. Bons tempos, tempos promissores. Imaginação fertilíssima, a ponto de voar sem asas ou um avião embaixo. Quando jovem queria sair de casa, alçar meu próprio voo solo, tomar conta de minha vida. Quando na verdade, e acontece na maioria das famílias, desejava apenas fugir da realidade de um lar sem o comando do chefe da família, sem o exemplo do ministro do lar, sem a base de suporte da casa e da família no sentido social, agregativo e emocional.

Olho para as famílias hodiernas. Vejo um aglomerado de pessoas, diferentes, diversificadas em seus desejos, objetivos e ideais. Vejo muitos totalmente sem a estrutura básica de um grupo pequeno formado pela afinidade do mesmo sangue, provindos de uma formação originada no amor entre o homem e a mulher, que gera filhos que complementam o grupo e deveriam unir mais o ambiente gregário chamado família. Poucas são as família totalmente estruturadas e bem afinadas em sua trajetória. Mas Deus é misericordioso para com o ser humano, e muitas vezes, aquilo que o homem encaminha mal, Deus vai traduzindo em bênção, e a família é um desses projetos divino humano que temos sobre a terra em que vivemos.

Portanto, pensando no Salmo cento e vinte e sete podemos dizer em alto e bom som que “se o Senhor não edificar, em vão trabalham os que edificam” (Salmo 127.1). É isso mesmo, não adianta fazermos projetos para a edificação de nossa casa, nossa família, pois ela é um projeto divino. E se Deus não estiver na base, na frente e ao redor dela, certamente nos frustraremos em algum ponto de nossa história familiar, os terapeutas que o diga. Os divãs de terapia familiar, as igrejas ocupadas com sustentação dos lares, a sociedade formulando práticas, e abrindo portas para cuidar dos problemas familiares. Crianças abandonadas, jovens buscando “paz” nos paliativos vícios que matam somente, mulheres frustradas com casamento e buscando alternativas para a “felicidade”. Homens na meia idade suicidando-se para fugir da realidade de uma vida sem passado, sem presente e nenhuma perspectiva de futuro. Lares sem diálogo, sem amor, carinho, abraço, sorriso, conforto, consolo ou paz. Em vão trabalham os que tentam edificar um lar sem Deus.

No entanto, temos uma certeza: a família, desde o Éden é um projeto do coração de Deus. Temos a alegria de saber, por conhecermos o Senhor da história, que Deus não está passivo ante o desejo do homem de ser autossuficiente. Podemos descansar no fato de que o Senhor da família está ocupado com ela, e por isso, não somente edificando-a, fazendo o que nós não conseguimos, como também guardando-a, amparando-a, movendo Sua mão graciosa e ensinando-nos a sermos família a cada dia, a cada ato, ou cada fato. Devemos ter sempre em mente que a edificação de nossa família, sob nossos auspícios tem a participação intensa do Senhor da família. Assim, deixe que Deus trabalhe o seu coração querido e querida, e desta forma Ele estará edificando você, e edificando você Ele estará preparando-o para que a sua família seja uma família abençoada e abençoadora.

Gosto sempre de descansar no cuidado divino sobre nós, e descansar no fato de que, como diz o profeta Isaías Ele é: Senhor e pai; nós somos o barro, ele o oleiro; e todos nós somos obras de Suas mãos (Isaías 64.8). Portanto, repito, “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois ele supre aos seus amados enquanto dormem”. Descanse no Senhor amado(a). faça isso com submissão como nos diz o servo Tiago: sujeitando-se ao Senhor, achegando-se a Ele, limpando suas mãos, purificando os corações, afligindo-se, lamentando e chorando ante o pecado e a miserabilidade ao nosso redor, e por isso entristecendo-se ante as circunstâncias, humilhando-nos ante o Senhor pois toda exaltação de nossas vidas virá dele, e somente dele (Tiago 4.7-10). No mundo termos aflições, isso é verdade, mas com bom ânimo, pois nosso Senhor venceu o mundo. Achegue-se a Deus e na dependência dEle, construa sua vida, seu lar, sua família, para a glória dEle.


{Rev. Maurício Ferreira}

REFORMA PROTESTANTE DO SÉCULO XVI

Estamos iniciando o mês de outubro. O mês de outubro é muito significativo para o protestante presbiteriano, como o evangélico histórico de uma forma geral. Neste mês, no dia trinta e um acontece o estopim de toda história evangélica que conhecemos hoje.

Conhecemos um mundo evangélico voltado para as Escrituras, para Cristo, para uma Fé salvadora, todos embasados numa graça que espelha o amor divino pela humanidade, nos dando a paz que almejamos e expectamos todos os dias e cada vez mais. Por isso o lema da Igreja pós Reforma é Soli Deo Gloria (SDG), isto é: Somente a Deus toda glória. Sola Scriptura; Solus Chritus; Sola Fide; Sola Gratia e Soli Deo Glória, com estes cinco “solas” se construiu a história da Reforma Protestante iniciada no Século XVI até nossos dias.

Nos anos que antecediam a 31 de outubro de 1517. Deus estava providenciando os preparativos para transformar uma Igreja que tivera origem em Jesus Cristo, e que até por volta do século quarto viera dentro dos padrões por Ele estipulados, embora com algumas interferências e ingerências humanas. Mas, a partir do quinto século muitas coisas estranhas as Escrituras começaram a acontecer, Deus foi deixando de ser o Deus da Igreja para que o homem dela tomasse conta. Felizmente, Deus não fica passivo ante as loucuras do ser humano, e por isso, no século 12 começou a levantar homens para fazerem o povo pensar: os pré-reformadores.

Continuando, nosso tema, vamos pensar na pré-reforma. Era a Idade Média, os dias eram maus, a Igreja estava em polvorosa, homens incrédulos tomaram as posições de lideranças. O que era concedida por venda de posto, quem tinha poder aquisitivo comprava um posto eclesial; de acordo com o valor oferecido, hierarquicamente o posto era mais alto. Também a posição socioeconômica influía nestas divisões de postos. O homem buscava assumir posições de liderança eclesial porque dava status quo naqueles dias.

Isso disseminou na Igreja uma falta de senso espiritual, tornando-a meramente política. Liderava-se a Igreja daqueles dias por politica e isso fez decair a qualidade da Igreja de Jesus Cristo. Quando um líder político “se convertia”, toda sua não era considerada cristã, independente do que os habitantes do lugar pensavam, eram incluídos como prosélitos na comunidade eclesiástica. O que fez com que aparentemente, a Igreja crescesse de forma assustadora.

Assim, portanto, caminhava a humanidade eclesial. Como já disse: Deus não ficou passivo ante esta situação, e começou a levantar servos pensantes, que não aceitavam a situação como estava, a teologia deixada totalmente de lado para que pensamentos geopolíticos fossem implantados na Igreja. Grassava a corrupção, mortes inexplicáveis de líderes na batalha pelas maiores cadeiras. Assim, começaram a surgir os reformadores através do pensamento voltado para as Escrituras. Homens que Deus levantava no seio da própria Igreja.

Deus olhava a história de Sua Igreja, conduzida pelos homens incrédulos, que certamente tomavam o “Seu Santo nome em vão” e utilizava-O para seus deslizes e desmandos ao conduzir o Corpo de Cristo. O que fez o Santíssimo Deus? Trouxe um novo dilúvio e reformou a aquele que sempre fez parte de Seu gracioso e Soberano coração? Na verdade não foi um dilúvio físico, mas sim um dilúvio espiritual.

Deus, a partir do Século XI iniciou o processo de reforma de Sua Igreja. Como já disse, Ele começou a levantar pensadores no meio da massa manipulada e inerte para fazer o povo pensar. O povo não estava satisfeito, não gostava do que via, mas ao mesmo tempo não tinha forças para lutar contra o clérigo com a sua força política e bélica. Os reis temiam o episcopado daqueles dias.

Assim, surgiram homens como John Hus, o ganso, servo pensador, grande pregador, que se insurgiu contra o papado e morreu logo numa fogueira, mas ficou a chama da insurreição. Vieram outros, e o mais evidente deles foi Guilherme de Savonarola, que subia nos púlpitos para apregoar a santidade, tão pouco observada naqueles dias. Sua pregação foi tão contundente em Florença que se montou uma pilha nunca antes vista de literatura imprópria na praça para ser queimada. Também foi martirizado.

Assim, do Século XI até o Século XVI as vozes proféticas do Senhor foram se avolumando no seio da Igreja desnorteada, infiel, mas também insatisfeita com o andar desta.
Deus assim iniciou um processo encabeçado por pensadores. Do outro lado, também surgia novos estopins para que os acontecimentos dessem continuidade. Dona de si, a Igreja dominante daqueles dias achava-se intocável e abriu um processo para a construção da Catedral de São Pedro, promovendo a venda de indulgências.

Na Alemanha, o monge Martinho Lutero, depois de não se conformar com a pregação da Igreja de seus dias, e não conformado com a possibilidade de só entrar no céu aquele que tivesse alguma posse, começou a apregoar a graça divina. Isto culminou na fixação das suas 95 teses na capela do Castelo de Wittemberg no dia 31 de outubro de 1517. Era um feriado, e provavelmente toda comunidade passaria por aqueles portais para assistir as missas do dia. O evento teve uma repercussão não imaginada, pois inicialmente tinha o cunho de promover um debate entre os intelectuais daqueles dias. Deste fato nasceu a Reforma Protestante do Século XVI.

 Com este ato, deste grande servo de Deus, muitos progressos também vieram para o povo de Deus, provindos da Reforma e do iluminismo intelectual que grassava naqueles dias. A tradução da Bíblia para praticamente todos os idiomas conhecidos da época, talvez tenha sido o maior destes progressos. Pois o povo passava a ter acesso direto a Palavra de Deus e assim poderia aprofundar-se nos estudos, e conhecendo as Escrituras poderia tirar suas próprias conclusões quanto aos erros moral e espiritual, cometidos contra a Igreja e o Deus da Igreja naqueles dias. Deus agiu!   {Rev. Maurício Ferreira}

outubro 22, 2013

E SE EU FOSSE...

A inconformidade do ser humano é tão evidente que a cada fato ou ato de sua existência ela aparece clara e transparente. Vivemos cada dia, sem nos conformarmos com cada dia. Caminhamos passo a passo sem concordarmos que assim deve mesmo ser. Deste modo nossa vida se torna um constante gemido, o cada dia para nós não é suficiente, pois jamais deixamos o passado e sempre olhamos para o futuro. Não conseguimos viver o nosso cotidiano sem murmurar ou mesmo gemer a cada situação. Nossos passos não são eficientes em nosso pensar, vivemos sempre querendo pernas maiores, para passos maiores, queremos subir a escada dando saltos de quatro degraus se possível até mesmo cinco. Por quê? Por que somos inconformados assim com a vida que temos?

Lemos no Salmo cento e vinte e seis que o povo de Israel ficou como quem sonha ante os feitos divinos em sua história, libertando-os do cativeiro e trazendo-os de volta para sua terra. Mas vemos este povo em Judá novamente descontente com o Criador e partindo para adorar os deuses visíveis e performáticos dos seus vizinhos. Olhamos e vemos um povo liberto de quatrocentos e trinta anos de servidão no Egito, caminhando rumo a uma terra, a eles prometida, também conhecido pelos seus antepassados, que segundo a promessa derramava leite e mel, proficuamente frutífera. Mas o que vemos? Primeiro o terror diante dos perigos da terra, depois nos próximos quarenta anos, as reclamações contundentes contra o líder Moisés por causa de alimento, água, provavelmente sombra, e até mesmo o serviço nas terras egípcias.

Olhando para a história secular vemos as muitas e muitas rebeliões nacionais ou mesmo seccionadas em pequenos guetos sociais. As grandes revoluções evidenciam a intranquilidade do ser humano ante as situações que ele vivencia. Vemos isso na França, quando o povo inconformado com a história executiva do país se revolta e depois se revolta contra os revoltosos. Vemos isso na Grã Bretanha quando a inconformidade com a rusticidade da vida artesanal se mostra com a revolução industrial. Vemos isso nos pulos da história, ao vislumbramos o ser humano querendo alcançar o futuro em suas inumeráveis máquinas do tempo utópicas. Vemos isso no dia a dia quando visualizamos a correria do ser humano nas tentativas de mudar sua posição social vigente.

Portanto, quando olhamos para a inconformidade humana podemos inferir conclusões díspares. Podemos concluir que não se conformar com a nossa história e com os acontecimentos dela faz de nós seres que não se motivam com a vida como ela é, e por isso vivemos a reclamar da nossa história e muitas vezes desistir de continuar, pois perdemos nosso tempo, assentados a beira do caminho a murmurar, em vez de correr adiante na certeza de que a promessa feita a nós há de se cumprir. Outra conclusão é ao não nos conformarmos com as coisas da forma que estão. Somos motivados a correr para frente na expectativa de alcançar os objetivos, que muitas vezes nem mesmo fomos nós que colocamos, mas que fazem parte de nossa história.

Pensando assim, temos duas alternativas de vida a nossa frente. Uma olharmos, analisarmos a vida e mudarmos de rumo, visualizando que tudo que acontece sendo positivo ou negativo tem a mão de Deus em nossa história. Outra, olharmos, analisarmos e seguirmos adiante na certeza de que a vontade do Senhor é que nossa fé nos leve aos objetivos que Ele mesmo traçou para nós e nossos pares. Portanto, a você que lê este post, quero dizer, nunca desista, nunca deixe de tentar, nunca mostra desanimo ou desestimulo, pois sabendo principalmente que Deus está com toda e todas as historias nas mãos, o que temos que fazer é somente nos posicionarmos de acordo com a vontade dEle. Se nos vier o desejo de murmurar, reclame, mas não deixe de buscar o caminho alternativo para viver, pois Ele já o colocou diante de você. Se nos vier o desejo de prosseguir, é porque Ele nos preparou já o caminho e este, mesmo que com aparentes dificuldades diante de nós, está pronto e a não desistência nos mostrará que estamos no caminho certo, basta que vençamos as dificuldades.

“E se eu for adiante?” É exatamente isso que Deus desejo da nós, pois a vida, como diz um colega nosso é para ser vivida, andando para frente. Pois, sempre à frente e que está a alternativa para nossa infinda e constante caminhada. Pensando assim, lembro-me da personagem do livro de John Bunian “O Peregrino” que no conduz a certeza de que lá na frente, lá para onde caminhamos é que está o alvo da vontade divina para nossas vidas.

Pare de olhar para o passado, pare de pensar demasiadamente no futuro, caminhe, ande, siga o seu rumo e sua historia se fará definitivamente de acordo com a vontade de Deus. E se eu fosse, pode ser uma proposta de vida: para mudarmos nosso caminho, e seguir adiante em outra estrada, ou para seguirmos adiante, mas jamais, jamais mesmo desistirmos. Mudemos, pois nossa expectativa e digamos: “e seu eu” me deixasse ficar nos braços de meu Senhor e Criador?

Eu sei de uma coisa, nossa caminhada, com percalços ou não seria para o objetivo dEle para nossas vidas. O povo de Israel chegou a Israel, o povo judeu viveu sob a égide do Senhor em sua terra em paz. As revoluções seculares podem até não ter chegado aos objetivos propostos, mas mudaram a história para melhor, apesar do ser humano. E nós hoje, vivemos e podemos viver com a certeza de vitória, pois cremos naquele que é poderoso para fazer mais muito mais do que pensamos ou pedimos e tem já escrito e determinado em seus alfarrábios todos os nossos dias. Portanto, confie e caminhe!


(Rev. Maurício Ferreira)

outubro 16, 2013

PENSE...

O poeta secular falou assim, “o pensamento parece uma coisa atoa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar”. Eu não sei o quanto tens voado, mas uma coisa é certa, precisamos voar um pouco mais do que temos voado nestes tempos. Basta olharmos as circunstancias ao nosso redor, basta olharmos ao nosso redor, pois.

Há algum tempo se tem debatido no nosso país temas como aborto, eutanásia, homofobia, casamentos, nomenclaturas, reformas várias, nossos legisladores agem como bem entendem. Não pensam nos fundamentos morais de nossa nação, não pensam no respeito a todas as ideologias, não avaliam o impacto de cada decisão, simplesmente fazem o que outros já fizeram e nãm mesmo avaliam se está dando certo onde foi feito. Precisamos abrir nossos olhos pra ver o que realmente está acontecendo.

Pois, nós continuamos diante de tudo isso, estáveis, isto é: sem nos preocuparmos com a política nacional, seja ela executiva, legislativa ou judiciária. Continuamos como também diz o ainda outro poeta secular: “sentados no nosso apartamento, com a boca escarada cheia de dentes esperando a morte chegar”. Mas ao mesmo tempo também, parafraseando outro poeta, caminhamos como a “massa da mandioca”, ou “o admirável gado novo”. Somos domados para vivermos o ostracismo de vidas que não fazem nenhuma diferença, e quando poderíamos fazê-la, emigramos para terras mais promissoras, onde seremos mais um simplesmente, sem nos preocuparmos com o futuro dela.

Estamos vendo a cada dia os valores do casamento mais e mais vilipendiados pelo ser humano sem Deus. Calamo-nos. Olhamos e vemos as igrejas serem depredadas pelos vândalos eclesiais nos usos e costumes, como também pelos hereges de plantão. Temos visto a religião suplantar o cristianismo, e achamos graça, ou nem mesmo ligamos, pois nada tem a ver conosco, será que não? Quero lembra-lo que somos responsáveis pelos deslizes e desmandos do país em que nascemos. Somos os cidadãos, somos os eleitores, somos os condutores, se simplesmente nos calarmos ante tudo isso, certamente, estaremos nos omitindo, e como cristãos, omissão é pecado.

Por tudo isso, e mais algumas coisas que acontecem, conclamo você a PENSAR. Pensar que mesmo o adágio popular dizendo que “uma andorinha só naõ faz verão”, uma andorinha ao se dirigir para o sul no inverno fará com outras vejam que chegou a hora de tomar a atitude de mudança. Quando falo assim, não estou chamando ninguém a manifestações políticas, a desatinos vandalisticos, estou conclamando o povo de Deus a orar e vigiar. Estou chamando você, membro de Igreja ou não a pensar. O pensamento muda o mundo, e sempre foi assim. Os ativistas dirão que sou ufanista, que minhas palavras são utopia, mas digo que em todo curso da história, o ativismo tem por trás de si as filosofias de pensadores argutos. Portanto, é o pensar que move as transformações mais contundentes da face da terra. Claro que o pensamento precisa ser seguido por atitudes, mas a atitude mais impressionante que podemos hoje exercitar é a doa voto: livre e independente.

Livre de toda coleira política. Muitas vezes votamos na legenda política sem observar o homem. Votamos por votar, só porque sou deste ou daquele partido. Independentes de todo egoísmo ou egocentrismo, pois outras vezes votamos porque dependemos de um ou de outro ser humano para organizar a nossa vida. Estamos votando errado, pois nosso voto precisa levar a organização moral de nosso país, estado ou município. Vote no ser humano, analise, avalie, veja a vida pregressa de cada candidato e vote. Sua vida, é você quem organiza, com trabalho, imaginação, inteligência e saúde. Quando for exercer sua cidadania, vote pelo país, pelo estado ou pelo município, nunca por si mesmo.

Querido irmão ou irmã, leitores deste blog, PENSE. Não faça nada sem pensar. Mas pense na situação em que nos encontramos e veja se vale a pena ser alienado, deixar a água correr, sem tentar pelo menos o que nos é possível: ter nas mãos o remo da vida. O rio corre seu curso normalmente, mas meu barco vai onde eu desejo que vá, e não simplesmente onde o rio deseja leva-lo. Na nossa vida secular, devemos tomar atitudes que mudem a periclitante situação polítca em que nos encontramos. Na vida religiosa, devemos fazer o que nos propõe o Senhor Jesus Cristo: vigiar e orar... hoje e sempre. Com uma vida cheia do espírito com certeza podemos fazer diferença no país que moramos.

Quero lembra-lo que as Escrituras nos dizem que o mundo jaz no maligno. Mas nós podemos ajudar a melhorá-lo e a mudar as coisas se assumirmos nosso compromisso com Deus, sermos melhores e autênticos cristãos, e cumprirmos fielmente nosso compromisso de vida moral e eclesial em toda e qualquer situação.


(Rev. Maurício Ferreira)