Há três dias estivemos numa cidade que foi pastoreada por nós em dois mil e sete e dois mil e oito, nos alegramos, estivemos com famílias muito queridas, revimos gente que lá ficou pré evangelizadas. Estimulamos, reanimamos, exortamos, como é comum os pastores fazerem ao rever gente querida. Tivemos recostadas em nosso colo jovens que eram adolescente adolescentes que eram crianças, crianças que eram mais tenras, irmãos que certamente respondem ao nosso sentimento com os mesmos sentimentos. Como foi bom aqueles três dias que ali passamos. Como foi reconfortante para nosso ministério. Mas...
Sim, infelizmente, neste episódio tem um, mas. E o, mas tem um nome: Allana Lívia, Quinta-feira, dia 16 de fevereiro, por volta das quinze horas, inusitadamente recebemos a notícia de seu falecimento. Deus a havia promovido à Sua glória havia poucos minutos. Não acreditamos, a primeira reação foi confirmar. Confirmou-se. A segunda reação: foram às lágrimas, copiosas lágrimas pela perda. Em nosso coração foi como se uma filha houvesse nos deixado. Sofremos por tudo.
Com este relato o que desejo dizer é: a vida é como a erva que a noite viceja e pela manhã, seca e morre. O tempo passa, nós voamos. Somos passageiros, da vida e nas mãos do Criador. Deus dá e Deus tira. Não podemos viver o amanhã, pois ele é uma incerteza. Perdemos a Allana Lívia, mas Deus a sustem em suas graciosas mãos. Não digo isso por desconhecer a teologia reformada, e que confesso, digo por ternura de um coração de pai emprestado, que está sentindo muito tudo que se passa. Dói, dói muito esta perda, mas ao mesmo tempo em que assim sinto, penso também nas promessas do Criador. Penso na fé que podia sentir no coração da Allana. Penso no conforto que é poder acreditar que Deus é quem levou, pois tudo está em suas soberanas mãos, (João 6.45-59).
(Rev. Maurício Nascimento)
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