Nesta semana pudemos acompanhar uma história com o mesmo roteiro: mina, deslizamento, homens soterrados, trinta e três ao todo. Fiquei até o princípio da terça-feira para ver o primeiro dos mineiros ser resgatado: Florêncio Ávalos. Ele saiu bem, emocionei-me.
No “Acampamento Esperança” fizeram uma festa. Homens cansados, estressados, atribulados, mas esperançosos. No interior da mina San José, trinta e três homens em condições de desgaste físico, emocional e psicológico intensificadas, mas também cheios de esperança.
Foram sessenta e nove dias de expectativas. Foram sessenta e nove dias de olhos e corações voltados para aquele que pode nos dar esperança. Diz-nos o profeta Jeremias o seguinte: “Lembra-te da minha aflição e do meu pranto, do absinto e do veneno. Minha alma, continuamente, os recorda e se abate dentro de mim. Quero trazer à memória que me pode dar esperança.”. (Lamentações 3.19-21)
No deserto do Atakama esperanças foram renovadas. Vidas resgatadas. Povo feliz. No deserto do Sinai, esperança foi renovada, vidas foram restauradas e a história de divino Salvador deu sequência, tornando a terra da promessa um pouco mais evidente na vida dos descendentes de Israel (Jacó).
Alguns mineiros traziam uma camisa com a inscrição “Gracias Senõr”. Sim, obrigado Senhor por tudo que fizeste, faz e continuará a realizar. Obrigado Senhor por este livramento na vida daqueles mineiros. Obrigado Senhor, pois ainda existe a ESPERANÇA de livramento do inferno, não dantesco, mas real para o ser humano soterrado nas trevas existenciais do pecado cotidiano.
(Rev. Maurício Ferreira)
Olá Pr. Maurício, parabéns pelo seu Blog. O caso dos mineiros foi de fato muito comovente, uma grande lição para nós. Um abraço e boa semana!
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