agosto 14, 2010

FELICIDADE PARA FELICIDADE, PAM E EDI!

A vida tem suas belezas, muitas vezes não visualizadas por nós como graça. Hoje estou aqui, em frente a este computador a algumas poucas horas de um casamento; mais um em meu ministério, mais um em minha carreira pastoral. Mas não simplesmente mais um para mim como ser humano, como pastor.

Estou em Foz do Iguaçu, o frio é muito intenso, estou de blusa grossa mais um agasalho por baixo, mas vibrando com este frio gostoso. Deve estar na faixa dos dez graus para baixo, maravilhosamente agradável. Mas como estava dizendo, voltando ao assunto central, não simplesmente mais um casamento, mas o casamento de Pâmela e Edi. Uma dupla que vi nascer como casal. Dois jovens que vi começarem juntos uma caminhada para se chegar até este momento maravilhoso.

Não sei quantos anos tinha a Pâmela quando a conheci, foi em noventa e quatro, ela era uma meninota, menos de dez anos ela tinha com certeza. Hoje, vejo uma mulher preste a se casar, se enlaçar matrimonialmente com o Edi para toda uma vida. Isso significa que ela deixará o Marquinhos e a Geneci para formar com o Edison que deixará a casa de seus pais, para também, unir-se à ela e tornarem-se ambos uma só carne, por toda a vida.

Estive lendo a narrativa do Edi do princípio das coisas e veja como Deus encaminha tudo para o final feliz de um casal que O ama e obedece, diz o Edi: "A gente se conheceu em 2005 no ônibus, o "Universitária". Eu estava sentado e a Pâmela entrou no ônibus dando risada com mais 2 amigas, detalhe: a risada escandalosa da Pâmela foi a primeira coisa que chamou a minha atenção. Eu muito educado, ofereci o lugar para a Pâmela sentar. E assim começou a nossa história de amor! Com o passar do tempo os encontros no universitária se tornaram mais frequentes, e se por acaso nos desencontrávamos, sentíamos falta da nossa conversa matinal. Além dos encontros casuais, começamos a trocar emails, era coisa de todo dia! Certo dia, eu entrei no ônibus e vi a Pâmela sentada no fundo, como o ônibus estava cheio, eu tive que ficar na frente. Eu fiz um sinal para a Pâmela dizendo que precisava falar com ela. Desde esse dia até que nos reencontramos se passaram quase 1 mês, nesse meio termo a Pâmela ficou muito pensativa com o que eu supostamente tinha para falar. O que ela não sabia é que isso fazia parte do meu plano. Quando a gente se reencontrou ela perguntou agoniada o que eu tinha para falar, então na hora eu inventei que eu só queria um abraço porque era meu aniversário. Acredito que ela tenha ficado frustrada mas pelo menos o plano funcionou, consegui fazer com que ela ficasse pensando em mim o tempo todo hahaha.". Assim, ele conta o começo da caminhada no ônibus Universitária. Olhares, corte, romantismo. Casualmente, supomos nós! Nada plano de Deus. Continuem linda casal a cultivar em seus corações o fruto do Espírito.

Imagine minha felicidade em ter hoje, dezesseis anos depois de conhecer a Pâmela, o privilégio de participar na realização da cerimônia de seu casamento, juntamente com o Rev. Fábio Augusto, hoje o pastor dela e do Edi. Tremer ante a responsabilidade de uma cerimônia em nome de Deus é natural para o servo dEle. Mas as emoções certamente no fazem ir além pelo privilégio de ver servos e servas de Deus se casando, ainda mais quando são pessoas que amamos como filhos. Estou muito feliz pelo fato de Deus me ter dado este privilégio, como, igualmente, me senti muito triste em não poder participar de alguns outros casamentos que já estão em andamento há algum tempo. Louvo ao meu Deus por no decorrer de minha vida poder ver frutos de um trabalho com crianças e depois adolescentes e depois jovens. E hoje certamente poder pastorear, de longe, mas pastorear um casal de crianças que conheci a muito tempo atrás.

As coisas de Deus são maravilhosas, não entendemos algumas delas, mas sabemos eu quando Ele está na dianteira, tudo que se sucede é maravilhoso.
SDG!
(Rev. Maurício Ferreira)

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