fevereiro 10, 2010

Não Reeleição!

Este é um ano de eleição. Em anos assim, nós nos mobilizamos para eleger alguém, para eleger aquele candidato que um dia nos "ajudou" de alguma maneira. Eleger aquele que masi aparece na mídia, ou aquele que mais "parece" sério. E eu não tenho nenhuma restrição quanto a isso, pelo contrário, penso que o nosso alvo precisa ser este mesmo. Eleger gente séria.

Para isso, outro dia vi na internet um poster falando sobre a não reeleição de nenhum dos atuais políticos. Gostei da ideia. Achei interessante!
 
Eu não faço campanha política por ser líder de comunidade religiosa, pastor. Tenho sob meus auspícios uma comunidade que poderia ser conduzida a voltar segundo a cabeça de seu líder. Poderia ser induzida a fazer a vontade dos seus líderes ou de algum deles. Não induzo ninguém a nada, e como o voto é secreto, faço plena questão de mantê-lo assim, de minha parte. Nem minha esposa sabe em quem eu voto. Muitas vezes sabe a minha opinião sobre este ou aquele candidato, mas não exatamente em quem irei votar. Ela também tem a sua personalidade e sua linha de pensamento político e vota em quem o seu coração a leva a faze-lo. Explico para falar que, me engajei na campanha pela não reeleição de nenhum dos atuais políticos. Raramente entro em canoa furada, e embora esta pareça uma dessas, entro para ser mais uma voz entre as poucas andorinhas a gritar alto que não elejamos nenhuma dos atuais políticos que pleiteiam-na.
 
Mas como fazer isso?
 
Primeiro, temos que saber que começa conosco. Não votemos em nenhum nome de políticos que hoje está em gestão. Mas e aqueles que estão voltando, que estão pleiteando eleição por terem saído na última, o na penúltima eleição. Minha sugestão é que não se vote em nenhum político profissional. Outra pergunta surge, mas e a experiência? Adquire-se! Se renovarmos todo o Congresso nacional, toda Câmara Legislativa, todas as câmaras estaduais e todos os gabinetes gerais de governo estadual certamente a os inexperientes darão conta do recado porque estas casas tem já seu rumo traçado, e eles entrarão para moraliza-las, pelo menos hipoteticamente.
 
Muitos podem rir desse mote, outros achando-o uma utopia. Mas alguma coisa tem que ser feita. Temos primeiro que votar, cumprir nosso privilégio no exercício da democracia em que vivemos, e depois exercer o nosso direito de decidir. Quem decide é o eleitor, não os políticos. Lembre-se disso! Mas, nós não temos consciência disso. Precisamos saber que quando o povo se une politicamente muda muita coisa. Não prego subversão, tampouco revolução política armada. Prego o exercício natural de cidadania de cada um de nós. Você precisa fazer algo, o que? façamos barulho pela não reeleição!
(Pr. Maurício Ferreira)

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