fevereiro 15, 2010

UMA PONTE PARA A VIDA REAL!

Estamos em meio a festas que o mundo celebra. Carnaval, Big Brother, em menores proporções o futebol, estamos em ano de Copa do Mundo. São festas diferentes, e ao mesmo tempo iguais. O mundo gosta de folia, de fantasia, de utopia, de esperança. Esperança? sim, esperança!

Interessantemente, a algumas centenas de anos atrás um sábio pensador, chamado Carl Marx, disse ser a religião o ópio do povo. Ele acusava a alienação que supostamente, muitas vezes, a religião parece promover. Pensava naqueles que olham para a religiosidade como a salvação da humanidade. O cristão geralmente não admite isso, mas em algumas vidas alienadas, num mundo alucinantemente ativo, isto é uma realidade. Agora vemos o cristão combatendo estas festas seculares. Acham que são alienantes, contra a cultura que edifica o homem. o que você acha?

Eu concordo que estas festas, sim, são o ópio de um povo descerebrado. Elas alienam o ser humano comum não pensante que esquece da vida para curtir o carnaval, ou para assistir ao BBB, seja ele que número for ou até mesmo a uma partida de futebol. O interessante é que no Brasil estes programas vão indo adiante porque dão ibope, geram altas receitas para quem os promove, salários astronômicos num mundo miserável. São milhões de ligações a cada semana para a emissora que promove o BBB. São milhões de centavos que caem sobejamento nos cofres da central telefônica e da rede que comandam o programa. Mas também são milhões e milhões de olhos e mentes engessadas que assistem-no diariamente, perdem, literalmente, seu tempo sem nenhum benefício para sua mente ou vida. Carnaval tem a mesma conotação. Tem pessoas que vivem dele. E tem gente que vive para ele. Se anulam, deixam de olhar ao redor, deixam de crescer na vida, deixam de viver completamente para viver para o carnaval. Pagam milhares ou talvez milhões de reais para dele participar. Passam o ano todo trabalhando para gastar no carnaval, viver quatro dias e morrer na quarta-feira de cinzas como a fictícia "Maria" do samba do poeta. Será que é mesmo a religião a alienar o povo, dando-lhe uma esperança de vida para um futuro próximo ou remoto? ou não serão esta festas, incluindo o futebol, que tiram do ser humano a real esperança de vencer e ganhar um prêmio que pode durar a vida toda ou acabar em alguns anos se não for bem administrado? Não serão estes fatos que mudam a história da humanidade para pior? não será o desejo ávido e extremamente ganancioso pelo dinheiro o que atrapalha o caminho do homem? Não será o fato de se tornar fã de um sujeito que nada faz, que se enclausura numa casa e realiza os atos mais vis para suplantar o adversário, tornando-se até mesmo seu inimigo, que desfavorece o ser humano de nossos dias?

Eu sinceramente, penso que o pensador do passado tinha uma parcial razao, não pelo fundamento religioso em si, mas pelo homem incauto que se adere à religião. Precisamos aprender a ponderar. Ponderar sobre tudo que nos caia nas mão, ou nos penetre os ouvidos. Ponderar sobre a vida, sobre a dádiva de existir que recebemos desde a criação do mundo. Mas, também, penso que o homem hodierno vive a fugir da realidade contemporânea. Quando não se afunda nas drogas, quando não se envolve com uma desenfreada vida sexual, ele busca o voyerismo, e fica "espiando" os outros fazerem o que ele gostaria de fazer, mas nao tem coragem, de fazer ou assumir.

Por isso me vejo em meio a festas que nada produzem de bom na vida do ser humano. Você que tem massa cinzenta, seja esperto, tente não se envolver com o que nada pode trazer-te de bom. Seja inteligente e fuja da aparência do mal. Seja esperto e pense bem nas suas opções de vida, e opções de escolha e nas consequências de toda e qualquer decisão que tomar. Lembre-se você tem o comando de seus atos, de seu corpo, de seu coração, e nunca o contrário. Quero lembrar-te que tens uma ponte a ser transposta em sua existência, a ponte da sabedoria (Leia Provérbios 9.10)! SDG!
(Pr. Maurício Ferreira)

fevereiro 10, 2010

Não Reeleição!

Este é um ano de eleição. Em anos assim, nós nos mobilizamos para eleger alguém, para eleger aquele candidato que um dia nos "ajudou" de alguma maneira. Eleger aquele que masi aparece na mídia, ou aquele que mais "parece" sério. E eu não tenho nenhuma restrição quanto a isso, pelo contrário, penso que o nosso alvo precisa ser este mesmo. Eleger gente séria.

Para isso, outro dia vi na internet um poster falando sobre a não reeleição de nenhum dos atuais políticos. Gostei da ideia. Achei interessante!
 
Eu não faço campanha política por ser líder de comunidade religiosa, pastor. Tenho sob meus auspícios uma comunidade que poderia ser conduzida a voltar segundo a cabeça de seu líder. Poderia ser induzida a fazer a vontade dos seus líderes ou de algum deles. Não induzo ninguém a nada, e como o voto é secreto, faço plena questão de mantê-lo assim, de minha parte. Nem minha esposa sabe em quem eu voto. Muitas vezes sabe a minha opinião sobre este ou aquele candidato, mas não exatamente em quem irei votar. Ela também tem a sua personalidade e sua linha de pensamento político e vota em quem o seu coração a leva a faze-lo. Explico para falar que, me engajei na campanha pela não reeleição de nenhum dos atuais políticos. Raramente entro em canoa furada, e embora esta pareça uma dessas, entro para ser mais uma voz entre as poucas andorinhas a gritar alto que não elejamos nenhuma dos atuais políticos que pleiteiam-na.
 
Mas como fazer isso?
 
Primeiro, temos que saber que começa conosco. Não votemos em nenhum nome de políticos que hoje está em gestão. Mas e aqueles que estão voltando, que estão pleiteando eleição por terem saído na última, o na penúltima eleição. Minha sugestão é que não se vote em nenhum político profissional. Outra pergunta surge, mas e a experiência? Adquire-se! Se renovarmos todo o Congresso nacional, toda Câmara Legislativa, todas as câmaras estaduais e todos os gabinetes gerais de governo estadual certamente a os inexperientes darão conta do recado porque estas casas tem já seu rumo traçado, e eles entrarão para moraliza-las, pelo menos hipoteticamente.
 
Muitos podem rir desse mote, outros achando-o uma utopia. Mas alguma coisa tem que ser feita. Temos primeiro que votar, cumprir nosso privilégio no exercício da democracia em que vivemos, e depois exercer o nosso direito de decidir. Quem decide é o eleitor, não os políticos. Lembre-se disso! Mas, nós não temos consciência disso. Precisamos saber que quando o povo se une politicamente muda muita coisa. Não prego subversão, tampouco revolução política armada. Prego o exercício natural de cidadania de cada um de nós. Você precisa fazer algo, o que? façamos barulho pela não reeleição!
(Pr. Maurício Ferreira)