SOMOS FRUTO DE UM SONHO MISSIONÁRIO

Hoje um dia muitíssimo especial para nós que pertencemos à plêiade da Igreja Presbiteriana do Brasil. 
Por que?
Ora porque hoje, se completam exatamente 150 anos que aportou na Baía de Guanabara o Rev. Ashbel Green Simonton. Um jovem missionário, idealista, cheio de sonhos, cheios de planos, cheio de esperança. Quiçá pudesse estar hoje aqui conosco para celebrar a concretização de tudo isso, numa igreja pujante e grandiosa, firme no seu propósito que é a pregação da Palavra de Deus e a expansão das boas novas do Reino divino. Reino a ser estabelecido aqui na terra como no céu. Nossa alegria ao completar 150 anos é vermos que somos frutos de um projeto missionário, e que não perdemos e creio eu, tampouco, perderemos a visão missionária divina plantada no seio desta igreja, nascida no coração de Deus e colocada em prática através dos patriarcas reformadores, como Calvino e seus concordes numa evolução extraordinária de uma obra iniciada por Martinho Lutero no dia 31 de outubro de 1517.
Em 1550 chegaram ao Brasil os primeiros missionários que foram expulsos pelo romanismo estatal daqueles dias. Depois foi expulso outro grupo que aqui estava quando da invasão holandesa. E no tempo de Deus, propício, adequado, dia 12 de agosto de 1859 chegou ao Brasil aquele que fora separado por Deus para iniciar o trabalho evangelístico definitivo do Brasil. Já haviam outros cristãos protestantes no país, de outras denominações, mas a primeira igreja a surgir pulsante e retumbante no país foi através deste servo: A. G. Simonton.
Hoje 150 anos depois, festejamos com alegria o início de uma grande obra: A IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil). Hoje com aproximadamente 600.000 membros, não é a maior denominação do nosso país, mas é uma representação muito forte e significativa neste país, por causa de seus pastores, todos com formação básica universitária. Pelos seus líderes leigos: presbíteros e diáconos espalhados por este país e que realizam uma obra especialmente apreciável pelo vigor, e desprendimento nas mãos do Pai em caráter de voluntariado. Pelos seus membros que se gastam na propagação do santo evangelho em cada rincão deste país. Aleluia!
Nada mais a dizer, pois somente a Ele, o " Grande Eu Sou" devemos louvar por tudo que fez, faz e continuará fazendo nesta igreja dEle, e da qual somos partes especialmente eleita, separada para a obra missionária do Deus missionário (Missio Dei). Hallellu-Yah! SDG!

(Rev. Maurício Ferreira)