agosto 17, 2018

Parceiros na caminhada...

Vivemos, hoje, um religiosismo idolátrico que nos tira o foco do coração. Temos em sua maioria Igreja personalistas, focado em seus líderes e titulados homens que se dispõem a ocupar o lugar de Deus e com isso usurpam, ou tentam, a glória do Senhor da Igreja: Jesus Cristo. Nosso idolátrico erro é fazer isso como Igreja e como servos de Deus, ou supostos servos de Deus. Fazê-lo como assistentes de cultos e não participantes de uma Igreja do Senhor Jesus. Com o seguimento gospel perdemos a essência da adoração, esquecemo-nos de quem somos adoradores, tornamo-nos tietes.


Então, o que fazer de forma correta como adoradores por excelência que somos? Fomos criados para adorar ao Deus Senhor e Pai por toda eternidade e depois na eternidade. Não existe nenhum outro ser, entidade, instituição mineral ou animal que seja digno de nossa adoração. Só o Senhor é Deus! E Deus não é merecedor de nossa adoração, ele é o único digno dela, pois não existe outro Deus, nós os criamos em nossos corações corrompidos e enganosos. Portanto ao voltarmos ao Éden veremos que toda natureza foi criada para a glória do Senhor. Lembro, somos parceiros na caminhada rumo a um só objetivo: a glória do Senhor.


Por isso caro irmão vamos olhar para o Trono. O Salmo 123 nos convoca a olhar para as misericordiosas mãos do Senhor, Criador, Sustentador e Salvador. E tudo que fizermos, seja em qualquer área ou circunstância de nossa vida que seja somente para a glória de Deus em sua perfeita economia. Deus, e somente o grande Deus é digno de nossa adoração e louvor. Tenha o coração voltado para o Trono em que está assentado o Senhor da glória e seu Filho Unigênito à sua destra graciosa e soberana.     

                   {Rev. Maurício Ferreira}

A ONDA...


Tentemos imaginar a vida passando por nós como uma onda imparável e constante. Não sabemos qual o peso da próxima investida e tampouco percebemos a potencia do que vem sobre nós depois dessa na qual estamos. Assim é vida, não temos controle sobre ela, não teremos e nunca tivemos. No passado a vida foi, se nossa intervenção, mas somente participação; no presente de forma muito semelhante, nos vivemos, um dia por vez, ou mesmo hora após hora com a consciência de que vamos surfando nessa onda, entendendo que controlamos a prancha, mas não a onda; no futuro, que ainda não é, expectamos e caminhamos rumo a ele inconscientes do que nos virá.

E assim caminha a humanidade. Por que questiono esta realidade da vida? Principalmente porque o homem acha-se no direito de propagar que é o senhor do tempo, da vida, da existência da criação. Com isso caminhamos rumo às elucubrações filosóficas e variantes da cabeça e coração de uma humanidade decaída. E prosseguimos sem norte, pois não sabemos a origem, e tampouco o destino da criação, se pensarmos unicamente de forma material e secular. O homem natural deturpou toda criação divina, não por ser poderoso ou ter em si a força de fazê-lo, mas por pensar de forma arrogante e egocêntrica. Com isso, perdeu a essência da origem de tudo, a inteligência de Deus, o Senhor e Criador da terra, tudo que nela se te e todos os que nela existem.

Pergunto: que temos com a natureza de forma especial? Somos a natureza criada, fazemos parte intrínseca dela. Não somos senhores da natureza criada, somos no máximo gerentes colocados por Deus para dela cuidar, o que não conseguimos fazer por nossa falta de humildade. Pensamos que controlamos, não, só cuidamos. A natureza segue seu curso como desde o princípio foi criada pelo Senhor Deus. Então, o que fazer? Entender que fazemos parte da mais grandiosa criação e vivermos de acordo com essa vocação divina; percebermos que estamos nos caminhos traçado e não que criamos e compreendermos que existe uma vontade além da nossa, e que esta é a vontade que estamos programados para realizar.

Quero pensar que se Deus não estivesse na condução de cada detalhe da criação nós não mais existiríamos. Quero entender que o Criador e Senhor de todas as coisas jamais abandonou sua criação, do contrário nada do que foi feito estaria em evidência ainda. Quero olhar ao meu redor e perceber que a presença do Criador está patente em cada detalhe de sua criação, cuidando ordinária e extraordinariamente deles, e só por isso eu e você temos o privilégio de dela desfrutar e compartilhar. Assim, digo que nada do que foi feito se fez sem que a economia divina tivesse na condução, sustentação e administração constante. Concluo dizendo que nos enganamos quando pensamos que podemos controlar a onda da existência, não podemos. Repito, controlamos a prancha, não a onda. Então surfemos na vida que Deus tem para nós, lembrando que no centro desta vida tem uma cruz. Vivamos para louvor da glória do Criador!

{Rev. Maurício Ferreira}