outubro 26, 2015

ACONTECEU A 498 ANOS, ALELUIA!


No sábado, dia trinta e um de outubro de dois mil e quinze estaremos comemorando quatrocentos e noventa e oito anos do estopim da Reforma Protestante do Século XVI. São 498 anos desde que o Monge Martinho Lutero, afixou nas portas da Capela do Castelo de Wittenberg noventa e cinco teses versando sobre a Graça de Deus para ser debatido. Uma vez que este dia antecedia o primeiro de novembro, dias de todos os santos e a maioria dos moradores, nobres e plebeus por ali passaria para as missas naquele local.


Tudo ocorreu com muita rapidez. Estes tratados se espalharam por todo Europa daqueles dias, ficou mundialmente conhecida antes mesmo de se debatê-las, por quê? Porque o povo estava descontente com os rumos religiosos e a liderança religiosa que deixara os caminhos bíblicos para trilhar a vontade humana. Muitas foram as causas, desde o Século XI, muitas foram as personagens que morreram martirizados por discordarem da liderança eclesiástica em consorcio com a monarquia nestes séculos que antecederam aquele 31 de outubro de 1517. A Igreja perdera seu rumo bíblico.

Aconteceu! Tornou-se a maior das transformações eclesiais de todos os tempos, pós Jesus Cristo. A cisão foi definitiva. Hoje somos evangélicos, já fomos protestantes, mas estamos ainda tentando manter os valores da Reforma. Às vezes penso que necessitamos outra Reforma. Mas ao mesmo tempo sei que não, o que precisamos é da consciência de um Deus Soberano, Majestoso, Criador, Confortador, Salvador, mas acima de tudo SENHOR. Oremos pelos reformados que permanecem firmes na Palavra de Deus.               

{Rev. Maurício Ferreira}

outubro 14, 2015

CRISE... TEMPO DO FIM OU FIM DOS TEMPOS?

O que desejamos dizer ao falarmos em crise ou crises? Sinceramente eu estou buscando um significado que preencha totalmente o nosso intelecto para nos levar a entender que as crises são necessárias e ao mesmo tempo prejudiciais. A vida precisa de crises, pois elas nos impulsionam a querer viver mais efusivamente. A enfermidade precisa de crises, pois ela nos dá a real situação do enfermo, se melhora ou se piora, se podemos ter esperança ou nos destituirmos dela. A política necessita das crises, pois a vida política é sempre crítica, seja pelas pessoas, seja pelas instituições que a formatam. Enfim, olhando tudo isso podemos definir crise com o momento decisivo de uma situação aflitiva.

Nosso país está doente, estamos em uma situação basicamente crítica. Passamos por um período cheio de instabilidade e insegurança, muitos desejam deixar o país, mas ao mesmo tempo não têm como pois a crise econômica lhes tolhe este desejo. O desequilíbrio entre produção e consumo nos leva a imaginar que estamos em dificuldades muito maiores que na realidade estamos. Não podemos consumir por falta de numerários suficientes para satisfazer a nossa vontade consumista. Outros porque estão desempregados, outros em insolvência, outros por tudo estar muito caro simplesmente. A cada vez que vamos ao mercado sentimos a dolorida inflação que os governos instam em esconder e fantasiar, dourando a pílula com números irreais e sempre inferiores à realidade atual.

Estamos como Brasil num momento decisivo. Não quero que pense ao ler este que sou partidário de destituição de governos, não é isso, a menos que seja irremediavelmente necessário, mas isso é papel político. Quero que me entenda, pois ao falar assim me vejo na responsabilidade para com meu país. Eu também sou responsável, também devo me envolver, também preciso ser ativo e não simplesmente passivo na análise e mudanças do meu torrão Natal. Não vou pegar em arma, tampouco sair ás ruas para manifestações que só refletem o despreparo e a manipulação de uma massa influenciável e incauta. Resulta em agressões desnecessárias para com as instituições que, humanas como nós, não conseguem recuar diante de crises muito intensas, a única coisa que podem fazer é ir à mídia e sofismar, pois não sabem o que fazer, nem os envolvidos e nem os críticos de plantão. Muitas soluções teóricas são aventadas, mas a teoria nem sempre vem solucionar o problema, somente dá mais combustível à direções incertas; bom é quando elas se tornam, mesmo que inconscientemente soluções. Portanto, não sou nem subversivo e tampouco cismático, sou servo de um Deus que guiou um povo por quarenta anos pelo deserto e o levou a possuir uma terra habitada totalmente.

Assim, quero dizer que estou tomando a minha posição ante a crise nacional. Estou dobrando o joelho, estou olhando pra cruz, estou vivendo na inteira, integral dependência de Deus, genuflexo. Ele pode não intervir miraculosamente em nosso país de forma visível, mas só e somente Deus pode mostrar a diagnose e o tratamento para o nosso país. Só Ele pode fazer as escamas dos olhos políticos e partidários de nossos governantes caírem e, assim fazê-los mudar de direção ao invés de cada um puxar para um lado, um carro de rodas quadradas, todos, sim todos mudarem para o mesmo lado, trocarem as rodas e se auxiliarem em prol da nação. Oro para Deus transformar vidas, mudar mentes, fazer novo o coração de cada um, para que possam conduzir o nosso país à cura.

As pequenas crises nos levam a seguir adiante, o estresse nos leva a viver, mas as grandes crises por irracionalidade do ser humano egoísta e egocêntrico precisam ser solucionadas com rapidez, mesmo que as vezes seja necessário o homem morrer, física e literalmente para algo mudar, mas principalmente espiritualmente. Sim, isso mesmo na maioria das vezes é necessário que o homem morra e renasça com outra visão, renasça para a verdadeira vida de amor e consideração que muda a mundo de forma real. Deixe-se mudar e verá que a vida ao seu redor mudará. Quero relembrar aos meus leitores que Deus continua na condução de todas as coisas e de todos que foram criados. Nada durará para sempre, o mal muito menos. Políticos brasileiros olhem pra cruz, dobrem-se genuflexos e adorem e ouçam o único que pode fazer mais que todos vocês, direita e/ou esquerda, situação e/ou oposição. Saibam que existe um tempo em que se deve unir para vencer, tempo de recuar, esse é agora. Embora o capitalismo exalte a competição, existirá sempre o tempo da racionalidade social e política em vez do canibalismo partidário. Baixem a guarda, esqueçam suas ideologias e lutem pelo Brasil. Tenho dito!

{Rev. Maurício Ferreira}

DE VOLTA...

Estamos de volta, ficamos um tempo fora das RS, mas agora estamos de volta e com o ímpeto de falar de Cristo e das coisas da vida.
Aguarde-nos!

Pr. Maurício (bomestre@hotmail.com)