setembro 25, 2014

VOTAR: DEVER OU DIREITO?

Ao dizer que votar é um dever, não o faço pelo motivo deste, no Brasil, ser obrigatório. Faço-o pelo fato de entender que todo cidadão que sabe onde mora e ama a seu país deve votar, seja este obrigatório ou não.

Portanto, entenda-me quando te levo pensar na importância de seu voto. Sei que “uma andorinha só não faz verão”, mas sei também que por causa de “um” voto pode-se ganhar ou perder num pleito eleitoral. Por isso chamo tua atenção para o dever de exercer seu direito de cidadania, mais que o dever imposto pela constituição brasileira.

Vote por amor. Vote por saber de sua responsabilidade com sua cidade, estado e país em que vive. Vote por saber que sua inteligência, sua sabedoria é quem te mostra por quais caminhos andar, e não aqueles que estão ao seu lado. Vote, por ser inteligente.

Enfim, querido e querida leitores, vote por ser cristão e saber que sua consciência e paz veem de Deus e não do homem, que sempre irá te decepcionar; Deus não. Cumpra seu dever, mas exerça seu direito de cidadão.


(Rev. Maurício Ferreira)

setembro 09, 2014

UMA POLÍTICA IDEAL?

Quando penso na política, primeiro vem à mente a politicagem, que para mim é o cancro da sociedade baseado na união de famigerados Seres humanos sem caráter e com reputação questionável, infelizmente, e não como deveria ser. Seria ideal se consolidar Leis justas e imparciais, sem sofismas ou pegadas em seu bojo. Assim,  não somente em criá-las e sim em se cumpri-las ao pé da letra, como se dizia na velha Minas Gerais.

Nosso país já nasceu de forma errada, sem um planejamento básico, sem leis embasadas na justiça, nasceu nas mãos de pervertidos e como uma ilha prisional, onde os famigerados fora da lei é quem tomaram conta da elaboração dos primeiros passos de uma promissora e grandiosa nação que surgia. Tudo foi feito de forma premeditada para ser convenientes à corrupção e roubo. Nasceu com base na ambição exacerbada de gente inescrupulosa. Com o passar do tempo isto se institucionalizou e aqueles que chegavam só davam prosseguimento a esta bolha crescente.

Aqueles que chegavam de países mais desenvolvidos só queriam extrair da nação suas riquezas, deixando aqui a pobreza e os insensatos bandidos. Os governos primeiros eram notoriamente caracterizados pela falta de caráter e ambição convenientes a si próprios. Os reis portugueses para aqui vieram e continuaram somente tirando nossos bens. Vendendo as riquezas de um país que até hoje demonstra que se bem nascido, seria hoje uma grande potência.

Atualmente, somos uma nação que vive uma corrupção arraigadamente inveterada. Cada governo que entra se mostra mais conhecedor da situação nacional e se propõe a fazer o melhor neste sentido sem a noção de que este melhor é o pior para o Brasil. Existe em nossa politica, infelizmente o vício pelo erro, pelo engodo e pelo desprezo social para com um povo trabalhador e honesto em sua maioria. Platão já dizia que os guardiões da nação deveriam sair do meio do povo guerreiro, deveriam ser selecionados e preparados para governar. Que a educação deveria ser a base de tudo, caracterizada pela ginástica, música o que levaria a viverem as virtudes de sabedoria, temperança do comando irascível e harmonicamente interior, para comandar bem seus exércitos. Mas não para por aí, dizia ele que os chefes necessitariam ir um pouco além, necessitavam de uma educação especial: gerir, através da vivência comunitária, onde se praticasse um treinamento físico e moral para ambos os sexos e uma educação científica e política ministrada pelos filósofos possuídos de amor à verdade, pelo gosto da pesquisa, pela faculdade de bem discernir (República – Introdução).

Dói-me, e muito, ver o que fazem com o país que amo. Dói-me chegar a menos de um mês de um pleito eleitoral e não ter em quem votar, por saber que a ideologia é votar no “menos pior”, e como ouvi de um irmão outro dia, o “menos pior” ainda é muito, mas muito ruim. Dói-me perceber que nos faltam homens e mulheres de caráter ilibado, sem mancha em sua vida política, mesmo que nada devam à justiça. Como é triste visualizar um futuro negro e sem perspectivas para o Brasil. O povo faz campanhas politiqueiras e parcializadas por corações que defendem seus próprios interesses, sendo assim, sem a noção do que realmente defendem.

Dolorosa constatação! Como dói tudo isso! Vamos caminhando na esperança de que se levantara a consciência de um povo bom a focar na educação e fazer com que toda nossa continental  nação se prepara para mudar o futuro, pode ser em longo prazo, mas precisa mudar. A começar em mim.


(Rev. Maurício Ferreira)