março 29, 2014

ANO DE ELEIÇÃO

Eu fico muito preocupado quando chegamos a anos de eleição no Brasil. Geralmente são tempos de elucubrações intensas, mas superficiais, que no final nenhum sentido fazem para a nação e para o outro. Por isso quero pensar com você um pouco, claro sem a presunção de esgotar o assunto, mas pelo menos para chamar a atenção de nosso modus operandi nestes dias. Acabamos de passar pela alienante festa do carnaval, alguns vivem a utopia falaciosa da quaresma, mas muitos aguardam a Copa do Mundo para depois pensar em eleições. E como ficamos ante a nossa responsabilidade social?
Minha “preocupação” atente: “pré-ocupação” para este ano é duplicada por causa da Copa do Mundo no meio do ano. Pois, preocupo-me, também, com a possibilidade de o resultado de junho e julho: positivo ou negativo influenciar o nosso outubro. Preocupo-me porque este ano o povo pode ser burlado pelas festas anestesiantes e que servem única e simplesmente como lazer.

Outra preocupação deste coração pastoral é ver o povo vivendo a falta de cidadania. Mas por que se vive assim, porque não se aprendeu a viver assim. Não se aprende hoje a amar a união, o estado, a cidade em que se mora como seu lugar de viver da melhor forma possível. Aprende-se a vincular fatos ou até mesmo a falta deles na “minha” vida. Não se aprende que precisamos ter um olhar holístico sobre estas instituições além do ser humano. Elas são ocupadas pelo ser humano, mas estão acima dele. Primeiro, porque o ser humano que assume uma posição nestas instituições torna-se um “funcionário público”. Isto quer dizer que quem assume um cargo, oficio político é funcionário da união, pago pela união, e fiscalizado por ela. E quando votamos no amigo, ou no candidato que “me” prometeu emprego, uma carga de areia etc; esquece-se da nação e foca somente no egoísmo humano egolátrico. Pensa bem.

Assim, quero pensar com você sobre a sua responsabilidade de cidadão brasileiro. Você já analisou isso? As vezes fazemos greves, realizamos manifestações, sem fundamento, porque não sabemos exatamente o que desejamos, ou reivindicamos. Precisamos ter consciência de que tudo que fazemos deve glorificar o nome daquele que nos colocou na posição em que estamos. Volto a lembra-lo que você, cidadão brasileiro consciente é patrão da Excelentíssima Sra. Presidente do nosso país, e de todos os demais membros das câmaras e assembleias espalhadas por este país afora. Assim, chamo você para a sua grande responsabilidade de análise, não deixando que nada te influencie, nem Brasil campeão ou não da Copa do Mundo. Nem promessas de homens que não tem escrúpulos ou até com escrúpulos fizerem para você. Pense no país que você tem que administrar, e pode ser que tenha chegado a hora de demitir alguns funcionários e alocar outros em seus lugares. Você é responsável pela continuidade do caminhar do Brasil. Depois, não adianta ficar reclamando, pois ao contratá0los, lhes damos uma carência de quatro anos para que desenvolvam bem ou mal o seu trabalho.

(Rev. Maurício Ferreira)

Um comentário:

  1. naide.ze.crus@hotmail.commaio 13, 2014

    muito sábias as suas palavras pastor Mauricio, é isso que penso também, só que não sei me expressar, espero que muitos possam ler e entender, porque a maioria só sabe criticar. as vezes me sinto constrangida porque não curto, não comento, nem compartilho da maioria das postagens; não porque não concordo com eles, só que não é por aí, não é esse o caminho, temos que ser responsáveis, e acima de tudo colocar nas mãos de Deus, porque não há autoridade sobre a terra que que não seja instituida por ele.

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