janeiro 28, 2014

INSOFISMÁVEL.

Todos sabemos que o sofisma é uma falácia indutiva para se levar a pontos que são errôneos, proposital ou não proposital, no segundo caso um paralogismo. Sabemos também que desde muitos séculos os sofistas existem e estão entranhados nos meios sociais mais diversos. Com os sofistas nascem os sofismas. Isto faz com que muitos não busquem o raciocínio lógico correto, mas simplesmente bebam daquilo que se lhes dá, deixando-se levar por argumentos que conduzirão a conclusões não desejadas, apenas por ser o argumento bem colocado e bem conduzido. Parecem, e apenas parecem ter chegado onde desejava o seu coração. Vemos muito, principalmente no mundo político. Vemos no dia a dia comercial e mercantilista. Vemos na filosofia de ensino nas mais diversas escolas de nosso mundo. Vemos na condução da vida existencial e funcional. Vemos na religiosidade estéril humana. Vemos vícios como consumismo, pedantismo, pretensiosidade não fundamentada na vida que realmente se tem, vemos o homem trilhando caminhos que levam a morte apenas.

Quando avaliamos nossas vidas precisamos definir quem realmente somos e o que realmente desejamos. Assim, sendo, não nos deixarmos enganar por qualquer vento de doutrina. Toda nossa vida é lógica, como dizia Aristóteles. Creio eu hoje, que viver é uma argumentação lógica, quando as teses nos conduzirão a uma síntese verossímil sempre que utilizarmo-la de forma sincera. O sofisma é uma tentativa indutiva de fazer-nos raciocinar de forma lógica, utilizando inverdade, de modos que ao final chegaremos a objetivos “claros”, mas inverossímeis. Portanto, quero chamar sua atenção para as religiões de nossos dias, que utilizam sofismas para nos levar as conclusões que pareçam verdades, mas não são encontradas nas Escrituras e portanto, são conclusões não verdadeiras.

Temos os mais intensos argumentos que fazem o homem pensar que pode chegar a Deus. Temos os mais diversos argumentos que induzem o ser humano a pensar que Jesus é bonzinho e não justo como as Escrituras nos dizem que é. Temos argumentos que levam o cristão a pensar que tem uma tendência de buscar a Deus. Vemos o homem desejoso de ter nas mãos o seu “destino”, e levar a pensar que se morrer várias vezes irá se purificar. Vemo-nos enredados em teses que mostram que Deus é somente um poder, que não interfere na vida terrena, e tampouco está ocupando-se com o ser humano, portanto cada um deve buscar fazer a sua história. Os sofismas vão levando o homem que “não pensa” diretamente para o inferno. O que fazer?

Quero dizer que podemos trilhar outro caminho. O caminho da leitura das Escrituras sem indução. O caminho da leitura bíblica sem interferências externas. O caminho da leitura da Palavra simplesmente na condução divina, através do poder discernidor do Espírito Santo. O caminho de buscar gente que realmente segue ao Senhor, de verdade, para que possamos viver um discipulado que faça diferença, para nós e para o outro. O caminho de pensar, de raciocinar, de extrair por nós mesmos a verdade libertadora.

Portanto, deixemos de lado a desídia e nos envolvamos com a filosofia de buscar, profundamente, ardentemente, profusamente, intensamente tudo aquilo que almejamos concluir para que nossa vida faça sentido. Todo ser humano é religioso de forma nata. Todo ser humano sabe que existe Deus. Todos nós, seres humanos, portanto tentamos conhecer a Deus. Podemos nos deixar ser induzidos enganosamente pelos sofismas religiosos dos tempos de antanho ou podemos ser cientificamente buscadores dos verdadeiros tesouros da religião. Saibamos que uma pérola falsa não pode ser o valor de toda uma existência. Portanto, examinemos as Escrituras que ao mesmo tempo, entenderemos que “uma Pérola verdadeira”: JESUS CRISTO, vale mais do que uma vida. Por exemplo: Para o salmista no deserto tórrido, árido, estéril e sem vida, o oásis valia mais que a própria vida, sua reação foi louvar e bendizer a Deus. O mesmo servo, pôde dizer no final das poesias que todo ser que respirasse, tivesse vida, deveria louvar ao Criador e Senhor Deus, bondoso, misericordioso e fiel.

Quero encerrar, refletindo contigo que devemos pensar. E pensar de forma verdadeira. Pois quando assim o fazemos chegamos ao resultado verdadeiro. Jesus é a verdade libertadora. As amarras nos prendem desde que nascemos, e Ele nos liberta para LHE pertencermos. O preço pago foi alto, muito caro, uma morte ignominiosa de cruz. Ali Ele pagou o preço consequente do pecado, exatamente nos redimindo para que tenhamos abundante e eterna vida. Se Ele nos comprou, mesmo que misericordiosamente nos chame de amigos por nossa obediência, somos também servos, agora, dEle. O nosso poderoso, majestoso, soberano Deus, não deixou a Sua glória, Ele continua Deus: Senhor, condutor, e consumador de todas as coisas (Romanos 11.36). Portanto, nosso Senhor de juízos insondáveis, de caminhos inescrutáveis, também nos conduz a conclusão insofismável para a vida, Jesus Cristo nosso Salvador e Senhor. Qualquer outra síntese será inverossímil, e, portanto indutora a morte. Olhe para as Escrituras, somente elas, inerrantemente, inquestionavelmente, insofismavelmente poderão te mostrar qual é a verdade que liberta: Cristo Jesus.

(Rev. Maurício Ferreira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário