abril 26, 2012

Família, Ainda Uma Realidade? (I)


O que é uma família? A sociologia responde a esta pergunta com a seguinte definição: “Grupo de indivíduos, constituído por consanguinidade, ou adoção, ou por descendência dum tronco ancestral comum.”. O termo é um substantivo feminino que significa “Conjunto de ascendentes, descendentes, colaterais e afins de uma linhagem. O pai, a mãe e os filhos”.

Isto posto, vamos pensar em família de acordo com a criação de Deus: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne.” (Gênesis; Mateus 19.5; Marcos 10.7-8 e Efésios 5.31). Deus começa a família no casamento, desde o Éden. Para o povo judeu o casamento era uma ligação perpétua.

No testamento da graça o Senhor usa Paulo para falar sobre o casamento à Igreja de Éfeso. Ele fala do papel da esposa, do esposo, dos filhos, dos pais e estende isso aos agregados de uma Casa. A base de todo relacionamento familiar na linguagem paulina é sempre o respeito.

A submissão, o amor, o não levar os filhos a ira, a obediência são todos sinônimos de respeito. O que deve reinar no seio da uma família é o respeito um pelo outro. Respeitar o espaço, as idéias, opiniões do outro. Marido é esposa são uma só carne, portanto a ordem é a regra áurea da Palavra de Deus para vivermos bem com todos, principalmente com o cônjuge: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas.”   
                                 
(Rev. Maurício Ferreira)

abril 12, 2012

CRISTO É VIDA DE VERDADE.

Outro dia ouvi a seguinte frase: "Sei que não podemos mudar o princípio, mas certamente podemos mudar o final". Esta frase tinha algo que ver com a política de nosso país no nosso tempo, da roubalheira, corrupção. Na verdade vivemos um tempo muito conturbado na área da política. Mas o que desejo não é falar com você de política, mas de vida humana correntemente natural.

Na vida espiritual nós também passamos pelo mesmo dilema de não termos autonomia do quando e onde vamos começar nossa caminhada natural de vida. Podemos viver muito tempo, mas nunca mais controlaremos o ontem, mas sempre o amanhã. Nascemos sem saber em que lar viveremos. Crescemos sem saber onde na verdade chegaremos como pessoas. Passamos pela primeira, segunda e terceira infância e vemos muitas coisas acontecerem, sem a consciência das consequências da nossa história. Adolescemos e vivemos em busca do rumo certo, aquele que nosso coração almeja, sem conseguirmos nos definir em muitas coisas que vemos os outros decidirem por nós. Tornamo-nos jovens e caminhamos para a vida adulta com a certeza de que as vitórias e derrotas nos fazem um pouco melhores pela conscientização empírica, ou piores dependendo de nossas reações ante as dificuldades circunstanciais que vivemos.

A vida é especialmente um processo em que caminhamos cada um de nossos dias sem imaginar que existe um final. Este pode ser trágico se simplesmente seguirmos o curso de nossa existência natural. Mas e ao mesmo tempo pode ser melhorado em nossas perspectivas se olharmos para alguns eventos importantes e extremamente relevantes para a paz de nosso coração hoje e já. Olharmos para o natal e vermos nele o nascimento de Jesus Cristo o Salvador do mundo. Olharmos para a cruz, sofrimento, paixão e morte de Cristo Jesus e vermos nele o Salvador do mundo. Olharmos para a páscoa cristã, para o domingo da ressurreição e vermos no Cristo redivivo nosso amado e suficiente Salvador. Olharmos para o céu e dentro do que é fé, visualizarmos o Cristo vivo assentado a destra do Pai a interceder por nós. Olharmos para o porvir e vermos o nosso Rei Jesus, Rei dos reis, vindo em glória para julgar os vivos e os mortos espirituais. Certamente, nos lembrarmos que o grande Deus disse a Nicodemus que todo aquele que acreditar em seu Unigênito Filho estaria liberto da morte para viver pela eternidade. Sintetizando, se olharmos para Jesus Cristo e sua completa obra redentiva, poderemos ver que realmente nada podemos fazer em relação ao passado, mas em relação ao futuro continuamos passivos em tudo que acontece.

Que desejo dizer com tudo isso, repetindo a frase que anteriormente citei, “não podemos mudar o começo, mas certamente poderemos mudar o final”, nós não ditamos a nossa existência sobre a face da terra, mas se crermos no soberano e grande Deus, certamente nossa vida poderá ser mudada para melhor. Assim, mudo o adágio dizendo assim, amigo, não podemos mudar o começo de nossas vidas, mas se crermos em Cristo Jesus, certamente poderemos vislumbrar um presente cheio de graça e nosso final será mudado com certeza. Não mudamos o começo, mas Deus bendito e eterno muda a nossa vida para sempre nos colocando no caminho da vida eterna. Aleluia. SDG.
(Rev. Maurício Nascimento)