setembro 24, 2010

CONTE AO MUNDO A SUA VONTADE

Ontem, dia vinte e três de setembro, fiquei até de madrugada assistindo a TV justiça para ver como terminaria o julgamento sobre a lei da ficha limpa terminaria. Comecei a tarde a ver o chamou-me a atenção, pois eu gosto da lei, gostaria que ela estivesse em vigor há muito tempo. Mas só a alguns meses atrás nossos parlamentares a julgaram e agora a discussão é se ela entra em vigor imediatamente ou se ela precisa esperar um ano a partir de sua publicação para entrar em vigor. O interessante é que alguns políticos já foram julgados pelos tribunais menores e condenados a não participarem do pleito. Alguns estão em campanha sub júdice aguardando justamente o acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) nossa corte maior.

O julgado de ontem era um recurso do Joaquim Roriz, candidato a governador do Distrito Federal (DF). Ele está nesta posição de candidato incluído na lei da ficha limpa, com a ficha suja, perdendo espaço no DF e desesperado porque caminha nas trevas de um poder judiciário que não decidiu definitivamente ainda sobre o assunto. A decisão ficou empatada em cinco votos a cinco. Não se chegou a um acórdão. Não se definiu nada. Não se proferiu a lei do poder maior de julgado. Como fica então? Com o impasse, com a indefinição todos os candidatos sub júdice poderão concorrer, mesmo que sem a certeza de que se diplomará nos respectivos cargos se forem eleitos.
Pela manhã, assistindo a um dos jornais matutinos, ouvi um de seus articulistas dizer que este impasse volta a decisão para as mãos do povo. Ou seja, todos podem concorrer, mesmo que sem a certeza da vitória no final de tudo. Voltando a decisão para as mãos do povo, a decisão fica para nós através do voto.
Agora chamo você, meu leitor a pensar. Não vote em quem está sub júdice, não vote em quem você sabe que é desavergonhado. Não vote em quem você sabe que tem idéias contra a vida. Não vote em quem você sabe que nada deseja de bom para seu país. Como saber disso tudo? Muitas vezes não sabemos, outras vezes ficamos sabendo. Se souber, não vote. Se votar sem saber, nada se pode fazer.

O Brasil vai dizer ao STF se deseja realmente que a Lei da Ficha Limpa seja cumprida imediatamente ou não. O Brasil vai dizer com exatidão o que deseja que o STF decida até o final deste ano, e se os poucos eleitos sub júdice, devem ou não se diplomados.
Isso depende de nós, cidadãos brasileiros que amam o seu país.
Vamos dizer ao mundo o que queremos? SDG.
(Pr. Maurício Ferreira)



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