Estamos vivendo num mundo em crise. Falamos muito em crise
política, financeira, moral. E realmente vivemos crises sociais muito grandes.
Como vivemos também muitas tribulações existenciais que às vezes frustram e nos
incomodam. Quando nos envolvemos socialmente nos vemos enredados numa gama de
sentimentos que nos fazem desejar uma melhora imediata ou remota. Tem muita
gente crendo no ser humano, crendo que o homem possa melhorar moralmente e
assim traga consigo uma melhora social, até mesmo excluindo Deus.
Toda ideia que exclui Deus, todo pensamento que deixa de
fora da formatação deste mundo e do próprio homem estará fadada ao fracasso. Os
pensamentos humanos tendem a virar-se para a força, inteligência, sabedoria
humana e se esquece de que este tem uma alma imortal que tem ligação direta com
o Criador. A maior loucura do ser humano é tentar viver por conta própria,
quando Deus está ponto a conduzir-nos em nossos passos pela vida. Forçamos uma
forma de amizade que Deus não aceita. Ele não aceita uma administração
existencial de igualdade no comando, ou Ele está na condução ou Ele não estará.
Deus é, foi e sempre será o Senhor absoluto do universo, em detrimento destas
teorias em que o homem cria para satisfazer o seu grandiloquente ego. Tentando fazer
com que duto que foi criado, tenha sido efeito do acaso universal.
Deste
modo, afirmo que vivemos uma ilusão por não permitir que nosso coração enganoso
e corrupto escute a voz do Criador. Independente da teoria que subscreva acerca
do criacionismo, o importante é não excluir Deus da inteligência criadora do
universo. Da terra e tudo que nela se contem e todos os que nela habitam. Qualquer
pensamento diferente tem a conclusividade de ilusão humana acerca da vida. Nós
podemos até reivindicar ideias criadoras, mas como dizia o químico Antoine Laurent de Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Ele
o fez baseado na arte de conclusão a partir da experiência e da observação, o
que nos leva a avaliar as probabilidades. Isto é
ciência. Deus criou do “bará” que
quer dizer do “nada”. Nunca depois da criação se pode utilizar mais este termo “bará”, pois tudo é uma sucessão de
transformações infindáveis da natureza e vida criadas por Deus.
Minha questão hoje é: como queremos viver? Iludidos com as
teorias humanas? Ou conscientes que a mente criadora nos fez e dEle somos? Não precisamos
ser expert em Bíblia ou teologia, tampouco sermos profundos conhecedores do
marxismo cultural para entendermos que podemos viver uma vida onde a ciência e
a Bíblia conciliem-se e possam conviver em paz. Não existe uma necessidade de
fundamentalismos radicais. O que precisamos entender é que ciência sem teologia
não existiria. A ciência veio bem depois, e só nasceu por causa da teologia que
suscita perguntas a serem respondidas. Algumas serão respondidas, outras só na
eternidade ou jamais. Mas o que não vale excluir Deus da história da
humanidade, pois esta se tornará obsoleta e até mesmo obscurecida pela falta de
origem.
Encerro pensando como se poderia resolver esta questão da
ilusão humana quanto à vida em geral. E não tenho uma resposta conclusiva para
quem não acredita em Deus, pois muitas vezes esta resistência irá só aumentar. Tenho
uma solução generalizada para quem tem a sensibilidade de pelo menos tentar
pensar a respeito, como eu um dia fiz: a solução é ler a Bíblia sem preconceito
e deixa-la falar a sua mente inteligente e depois ao seu coração, e sentir o
que Deus fala através dela. Você é humano, é criado, é sábio, então deixe que
tudo isso diga a você que sem Deus nada disso seria realidade em sua
existência.
{Rev. Maurício Ferreira}