maio 16, 2017

O QUE SOMOS NÓS?

O Brasil é um país estranho. “O que o Brasil tem de melhor é o brasileiro”, como dizem. O brasileiro é devasso, corrupto, insensato, alienado, desnorteado e finalmente cego.  A maioria das características do brasileiro são negativas. Lembro-me de uma propaganda da década de setenta, quando um jogador da seleção dizia uma frase, que depois foi repetida um sem número de vezes na mídia e nos lábios dos brasileiros: “gosto de levar vantagem em tudo” até se tornar “politicamente incorreta”. Esta frase não era uma mentira no sentido político social brasileiro, tampouco no coração do brasileiro.

Hoje, não ouvimos mais esta frase, exceto em caso de críticas, mas a cultura está implantada no coração do brasileiro. Assim, se eu puder chegar ao topo usando o outro como degrau eu o farei. Se não houver guardas de trânsito nas imediações eu avanço o sinal, ando sem cinto de segurança, piloto sem capacete, levo o que não me pertence, só porque aparentemente estou sozinho em determinado ambiente. Falo do brasileiro que é “o melhor do Brasil”.

Tudo isso se reflete ou provavelmente é o reflexo de nossa política brasileira. Quando tentamos visualizar um “homem sério” no universo político brasileiro, ficamos como Orígenes e sua lanterna. Quando falo sobre política, estou e estarei sempre repetindo: não quero nem saber de dois mil e dezoito, por enquanto, peço a Deus que ilumine os homens da justiça brasileira, para que minimamente possam atuar de forma imparcial, seguindo os ditames da justiça e consequentemente fazendo a justiça, “doa a quem doer”, repetindo um político brasileiro do passado e do presente.

Falar de política e dos políticos que hipoteticamente constroem as leis, julgam e executam o andamento de nossa nação, não tenho como, não recorrer as Escrituras para entender o que o Senhor diz quando fala: “Se o Senhor não edificar em vão trabalham os que edificam, se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela...” (Salmo 127.1).

Com isso, conclamo a nação evangélica brasileira a dobrar seus joelhos e orar ao Senhor, buscá-LO enquanto se pode achar e invocá-LO enquanto está perto (Isaías 55.6). Nossa primeira opção sempre esteve ao nosso alcance, orar, orar e orar àquEle que nos pode cuidar e consolar e confortar também. Deixar nas mãos daquEle que não está passivo na existência de nosso país. Daí? Vamos ficar somente na reclamação e murmuração? Ou vamos tomar a titude que nos cabe? Vá e faça o que precisa ser feito! Deus continue a nos abençoar portentosamente!


{Rev. Maurício Ferreira}